Raquel Ferrari da Veiga - Sonia Afonso - UFSC

DEFINIÇÃO DOS ESPAÇOS
As soluções estruturais ajudam a dar bom funcionamento aos diferentes espaços
da casa. Os pilotis elevam e destacam a zona social e abrigam a área de serviços, ao
mesmo tempo em que proporciona uma circulação externa para acessar estes
ambientes. Essa estrutura também possibilita a característica modernista da planta
livre, quando as paredes não têm papel estrutural deixando o espaço mais fluido e a
circulação livre. (ver foto 8). No bloco junto ao solo e nas zonas íntimas ocorre o
oposto: os ambientes são compartimentados. (ver foto 9)
Foto 8. Circulação livre entre os ambientes. Foto 9. Ambientes fechados.
Fonte: BARDI & FERRAZ, 1999 Fonte: ACAYABA, 1986.
Os vãos marcam a divisão dos ambientes e tornam-se elementos centrais. Na parte
social a vegetação faz o papel das paredes que marcam os variados núcleos. Já o
jardim, na parte de trás dos dormitórios, os separa da área de serviço.
Os níveis variados acentuam a diferença funcional entre os espaços, marcando as
diferentes atividades.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
Na parte central da edificação se localiza a grande abertura de vidro, que além
de ser uma fonte luminosa também abriga uma árvore e abundante vegetação. A zona
social é o a que mais recebe luz, pois além deste elemento ainda possui panos de
vidro. A proteção contra os raios solares se dá internamente através de cortinas.
Os demais ambientes são iluminados por janelas comuns, porém abundantes
como podemos observar na cozinha. (ver Figura 6, Ambiente 15 – pg 18)
SIMETRIA / ASSIMETRIA / EQUILÍBRIO
A casa pode ser considerada simétrica nos eixos
sudeste-noroeste. Internamente ela é bem equilibrada, os
volumes e usos bem definidos.
Analisando a fachada pode-se notar a diferença
estética que a estrutura proporciona. Os finos pilotis
sustentam o grande bloco, dando por vezes uma sensação
de fragilidade, assim como a escada de ferro.
(ver foto 10)
Foto 10. Pilotis.
Fonte: BARDI & FERRAZ, 1999
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