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Luana Regina Borges Pavan - Fmu

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auxiliam na manutenção da estabilidade da patela. O sulco troclear está direcionado para estar<br />

em alinhamento com o mecanismo do quadríceps, ligamento patelar e tuberosidade tibial.<br />

Este alinhamento anatômico apropriado é necessário para a estabilidade da articulação do<br />

joelho, bem como para a eficiência do mecanismo extensor (BOJRAB, 1996; PALMER,<br />

2009).<br />

O mecanismo extensor da articulação do joelho se compõe dos grupos do músculo<br />

quadríceps, patela, sulco troclear, ligamento patelar reto, e tuberosidade tibial. O grupo do<br />

músculo quadríceps é formado pelo reto femoral, vasto lateral, vasto intermédio e vasto<br />

medial. Dois destes ventres musculares, o lateral e o intermédio, originam-se na diáfise<br />

femoral proximal, cranialmente ao terceiro trocanter; o medial inicia-se cranialmente ao<br />

trocanter menor. O reto femoral origina-se num ponto imediatamente cranioventral ao<br />

acetábulo. Estes quatro ventres musculares mantêm sua relação de posição ao convergimento<br />

na patela. As inserções tendíneas destes músculos circundam a patela cranial, medial e<br />

lateralmente. Estas fibras continuam ventralmente, formando o ligamento patelar reto. O vasto<br />

medial e vasto lateral estão fixados à patela pelas fibrocartilagens parapatelares medial e<br />

lateral, que estão ancoradas sobre as cristas da tróclea femoral e auxiliam na estabilidade<br />

patelar. O vasto medial impede o deslocamento lateral da patela, ao contrabalançar a tração<br />

exercida pelo vasto lateral e vasto intermédio, durante a extensão do joelho (BOJRAB, 1996;<br />

PALMER, 2009).<br />

A patela é um osso sesamóide incluído no tendão do músculo quadríceps. A superfície<br />

articular interna é lisa e curva, para a completa articulação com a tróclea. A articulação<br />

deslizante normal da patela e tróclea é necessária para a manutenção das exigências<br />

nutricionais das superfícies articulares troclear e patelar. A ausência de articulação normal<br />

resulta na degeneração da cartilagem articular troclear. A patela é também componente<br />

essencial no mecanismo funcional do aparelho extensor mantendo uma tensão regular quando<br />

o joelho é estendido, e também atua como um braço de alavanca, aumentando as vantagens<br />

mecânicas do grupo do músculo quadríceps. Juntamente com todo o aparelho extensor,<br />

fornece estabilidade à articulação do joelho. (BOJRAB, 1996; PALMER, 2009).<br />

O alinhamento do quadríceps, patela, tróclea, ligamento patelar e tuberosidade tibial<br />

deverá ser perfeito, para que a patela mantenha relação anatômica adequada. O alinhamento<br />

defeituoso de uma ou mais destas estruturas poderá levar à luxação patelar (BOJRAB, 1996).<br />

Embora não façam parte do mecanismo extensor, a cápsula articular e o retináculo<br />

acrescentam estabilidade à patela. Deve haver equilíbrio adequadamente distribuído da tensão<br />

nestas estruturas durante a execução da extensão. Se uma tensão maior for exercida na região<br />

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