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Luana Regina Borges Pavan - Fmu

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incapacidade de redução da patela; localização da patela na tróclea. Em cães com membros<br />

retos tais como o Akita ou Sharpei, a patela ocasionalmente fica proximal na tróclea (“patela<br />

alta”), enquanto patelas de cães condrodistróficos ficam distais na tróclea (“patela baixa”); (7)<br />

Incapacidade de estender o membro em ângulo normal de estação (em filhotes com grave<br />

contratura acompanhando a ectopia patelar); (8) Presença/ausência do movimento de gaveta.<br />

Cada um destes fatores afeta os tipos de passos a serem seguidos para o reparo cirúrgico<br />

(PIERMATEI; FLO, 1999).<br />

Para luxar-se uma patela medialmente, o joelho é estendido, os dedos são rotacionados<br />

internamente, e a pressão digital é aplicada à patela em direção medial. De maneira contrária,<br />

para luxar-se a patela lateralmente, o joelho é ligeiramente flexionado, dedos são rotacionados<br />

externamente e pressão á aplicada em direção lateral. Algumas vezes uma patela instável pode<br />

ser luxada apenas pelo rotacionamento interno ou externo das extremidades dos membros. A<br />

patela que foi luxada durante o exame deve ser reduzida. O joelho sempre deve ser examinado<br />

quanto à instabilidade do ligamento cruzado com a patela reduzida (PIERMATEI; FLO,<br />

1999).<br />

6.1 - Considerações gerais e fisiopatologia clinicamente relevante<br />

A maioria dos pacientes com luxação patelar tem anormalidades músculoesqueléticas<br />

associadas. A extensão do distúrbio anatômico depende da gravidade da luxação da patela e<br />

da quantidade de atividade da placa de crescimento. As deformidades esqueléticas em animais<br />

afetados surgem secundárias às alterações que ocorrem nas placas de crescimento metafiseais.<br />

Ali existe um grande potencial para crescimento axial e de torção nas colunas cartilaginosas<br />

das placas de crescimento metafiseais de animais jovens. A placa de crescimento é composta<br />

de células em divisão ativa que rapidamente cedem às forças fisiológicas aumentando ou<br />

diminuindo sua taxa de crescimento. O osso existente responde aumentando a força mediante<br />

deposição ou reabsorção; portanto, a remodelagem do osso existente ocorre mais lentamente<br />

(ALAM, 2007; FOSSUM, 2002; PALMER, 2009).<br />

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