16.04.2013 Views

Comparar as variáveis da aptidão física em mulheres de meia ... - Fmu

Comparar as variáveis da aptidão física em mulheres de meia ... - Fmu

Comparar as variáveis da aptidão física em mulheres de meia ... - Fmu

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Centro Universitário - UniFMU<br />

Curso <strong>de</strong> Educação Física<br />

“<strong>Comparar</strong> <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong><br />

<strong>física</strong> <strong>em</strong> <strong>mulheres</strong> <strong>de</strong> <strong>meia</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> e se<strong>de</strong>ntári<strong>as</strong>.”<br />

Fábio Marcon<strong>de</strong>s P<strong>as</strong>etto<br />

Projeto <strong>de</strong> Iniciação Científica<br />

Orientadora:<br />

Prof. Sandra M. M. Matsudo<br />

São Paulo<br />

2003


RESUMO<br />

O objetivo do presente estudo foi comparar <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> antropométric<strong>as</strong>, neuromotor<strong>as</strong> e<br />

metabólic<strong>as</strong> <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>, <strong>em</strong> <strong>mulheres</strong> adult<strong>as</strong> com i<strong>da</strong><strong>de</strong> cronológica superior a 46 anos que<br />

realizam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> e inativ<strong>as</strong> fisicamente. A amostra foi constituí<strong>da</strong> por 40 <strong>mulheres</strong>, com<br />

i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 46 anos e 90 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 67,67 e <strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong> 5,59. As<br />

<strong>mulheres</strong> foram dividid<strong>as</strong> <strong>em</strong> quatro grupos dois praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> on<strong>de</strong> estavam<br />

subdivididos <strong>em</strong> 46 a 69 anos (n = 14) e 70 a 90 anos (n = 10) <strong>de</strong> acordo com a i<strong>da</strong><strong>de</strong> cronológica<br />

e dois não praticantes com esta mesma subdivisão, n = 9 entre 46 e 69 anos e n = 7 entre 70 e 90<br />

anos. O Questionário Internacional <strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física (IPAQ) foi respondido pelos grupos.<br />

Neste questionário foram respondid<strong>as</strong> pergunt<strong>as</strong> a respeito do t<strong>em</strong>po g<strong>as</strong>to realizando ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

físic<strong>as</strong> na última s<strong>em</strong>ana antes dos testes, po<strong>de</strong>ndo <strong>as</strong>sim, avaliar o nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> dos<br />

indivíduos. As <strong>variáveis</strong> comparad<strong>as</strong> e analisad<strong>as</strong> foram: Antropométric<strong>as</strong> – peso, estatura, índice<br />

<strong>de</strong> m<strong>as</strong>sa corporal (IMC), circunferência <strong>de</strong> braço, circunferência <strong>de</strong> perna, circunferência <strong>da</strong><br />

cintura, circunferência do quadril, relação cintura/quadril, dobra cutânea triciptal, dobra cutânea<br />

suprailiaca, dobra cutânea sub escapular e porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> gordura corporal total. Neuromotor<strong>as</strong><br />

– Teste <strong>de</strong> flexão <strong>de</strong> cotovelo 30”, teste <strong>de</strong> levantar <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira 30”e teste <strong>de</strong> impulsão vertical<br />

s<strong>em</strong> auxílio dos m<strong>em</strong>bros superiores. Metabólica – Teste <strong>de</strong> marcha estacionária. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />

<strong>variáveis</strong> receberam uma padronização, cumpri<strong>da</strong> perante todos os grupos avaliados. O<br />

tratamento estatístico foi com o teste “t” <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt para amostr<strong>as</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes com número <strong>de</strong><br />

el<strong>em</strong>entos diferentes e o <strong>de</strong>lta percentual d<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> neuromotor<strong>as</strong> e metabólic<strong>as</strong>. Os resultados<br />

estão expressos <strong>de</strong> forma sucinta, s<strong>em</strong>pre comparando os indivíduos ativos do sexo f<strong>em</strong>inino e os<br />

inativos <strong>de</strong> acordo com a faixa etária. Foram observad<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> (p


SUMÁRIO<br />

I. Introdução .................................................................................................... pág 4<br />

1.1. Definição do probl<strong>em</strong>a .......................................................................... pág 4<br />

1.2. Justificativa ............................................................................................ pág 5<br />

1.3. Objetivo .................................................................................................. pág 6<br />

II. Revisão <strong>de</strong> Literatura ................................................................................... pág 7<br />

2.1. Envelhecimento e ausência <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ...................................................... pág 7<br />

2.2. Exercício físico e <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> X envelhecimento ................................ pág 8<br />

2.3. Os efeitos <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> no cotidiano <strong>de</strong> um idoso ......................... pág 10<br />

III. Métodos ....................................................................................................... pág 12<br />

3.1. Amostra .................................................................................................... pág 12<br />

3.2. Técnica <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos ....................................................................... pág 12<br />

3.3. Análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos ...................................................................................... pág 16<br />

IV. Resultados ................................................................................................... pág 17<br />

V. Discussão ..................................................................................................... pág 20<br />

VI. Conclusão ................................................................................................... pág 22<br />

VII. Referênci<strong>as</strong> Bibliográfic<strong>as</strong> .......................................................................... pág 23<br />

VIII. Anexos ....................................................................................................... pág 26<br />

3


I. INTRODUÇÃO.<br />

1. 1 - Definição do probl<strong>em</strong>a.<br />

Nos últimos anos o número <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong> preocupad<strong>as</strong> com uma quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> mais<br />

eleva<strong>da</strong>, t<strong>em</strong> aumentado significativamente. Evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, o ser humano necessita chegar à<br />

melhor i<strong>da</strong><strong>de</strong>, também conheci<strong>da</strong> como terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong>, com níveis, ao menos, razoáveis <strong>de</strong><br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Obtendo <strong>as</strong>sim uma vi<strong>da</strong> longeva com ausência <strong>de</strong> doenç<strong>as</strong> e uma saú<strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>rável.<br />

Este estudo consiste <strong>em</strong> d<strong>em</strong>onstrar aos adultos que estão com o processo <strong>de</strong><br />

envelhecimento mais acelerado, e aos idosos que estão sofrendo <strong>as</strong> conseqüênci<strong>as</strong> do p<strong>as</strong>sar dos<br />

anos, que o exercício físico, <strong>as</strong>sim como, <strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> pod<strong>em</strong> influenciar nos<br />

componentes relacionados à <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>. Proporcionando níveis superiores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, evitando<br />

<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> e conseqüent<strong>em</strong>ente aumentando a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e o t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

Pod<strong>em</strong>os com <strong>da</strong>dos concretos, <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>, d<strong>em</strong>onstrar que os indivíduos<br />

praticantes <strong>de</strong> exercícios físicos regulares têm mais resistência muscular, força e resistência<br />

aeróbia que indivíduos inativos. Esteticamente, também pod<strong>em</strong>os comprovar com <strong>variáveis</strong><br />

antropométric<strong>as</strong>, <strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> <strong>de</strong> peso, gordura corporal e circunferência <strong>de</strong> braço e perna,<br />

observando <strong>as</strong>sim, uma aparência mais agradável. E por último, pod<strong>em</strong>os mostrar que os<br />

indivíduos ativos têm menos propensão a doenç<strong>as</strong> no coração.<br />

Para enten<strong>de</strong>r como os componentes <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> pod<strong>em</strong> modificar o índice <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> um indivíduo, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os compreen<strong>de</strong>r o conceito <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>. De acordo com a<br />

Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (OMS), saú<strong>de</strong> significa não somente à ausência <strong>de</strong> doenç<strong>as</strong>, m<strong>as</strong><br />

o “completo b<strong>em</strong>-estar físico, psíquico e social”. É neste exato ponto que quer<strong>em</strong>os chegar. Não<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os pensar <strong>em</strong> saú<strong>de</strong> somente quando estamos tomando um r<strong>em</strong>édio, ou espirramos, e<br />

alguém diz “saú<strong>de</strong>”. M<strong>as</strong> sim encarar a saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> frente e prevenir <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong>.<br />

Segundo ARAÚJO e ARAÚJO (2000), o conceito <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>, seria a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

efetuar esforços s<strong>em</strong> fadiga excessiva, garantindo a sobrevivência <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong> <strong>em</strong> bo<strong>as</strong> condições<br />

orgânic<strong>as</strong> no meio ambiente <strong>em</strong> que viv<strong>em</strong>. Alguns dos componentes <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> são:<br />

<strong>variáveis</strong> metabólic<strong>as</strong> como a potência aeróbica máxima, potência anaeróbia alática e lática.<br />

Variáveis neuromotor<strong>as</strong> como força, resistência muscular, flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e agili<strong>da</strong><strong>de</strong>. E <strong>variáveis</strong><br />

antropométric<strong>as</strong> como peso, altura e composição corporal. Dentre outr<strong>as</strong>.<br />

4


As <strong>variáveis</strong> acima pod<strong>em</strong> parecer uma porção <strong>de</strong> nomes complicados, m<strong>as</strong> t<strong>em</strong><br />

fun<strong>da</strong>mental importância para a prescrição e controle <strong>de</strong> qualquer exercício físico. Porém neste<br />

estudo vamos se ater apen<strong>as</strong> a algum<strong>as</strong> <strong>de</strong>l<strong>as</strong>.<br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>. Este termo t<strong>em</strong> divers<strong>as</strong> <strong>de</strong>finições, pod<strong>em</strong>os dizer que ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> é<br />

qualquer movimento que tenha g<strong>as</strong>to calórico acima do repouso. Portanto caminhar, subir<br />

escad<strong>as</strong>, fazer compr<strong>as</strong> no supermercado ou até varrer o quintal po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado uma<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>. Já o exercício físico necessita ser uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sistêmica, havendo intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

freqüência e duração, como esportes, correr e praticar musculação.<br />

Agora que já t<strong>em</strong>os alguns conceitos <strong>de</strong>finidos, pod<strong>em</strong>os relacionar a <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>,<br />

resultante <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e exercícios físicos b<strong>em</strong> direcionados, ao nível <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Assim quanto<br />

melhor for<strong>em</strong> os componentes <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> <strong>de</strong> um indivíduo, ele po<strong>de</strong>rá praticar ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do cotidiano s<strong>em</strong> se cansar, tendo mais prazer e satisfação.<br />

1. 2 - Justificativa.<br />

Este estudo teve como principal intuito, criar uma consciência <strong>em</strong> todos os indivíduos<br />

adultos, dos benefícios a curto, mais principalmente, a longo prazo <strong>da</strong> prática <strong>de</strong> exercícios<br />

físicos. Praticando exercícios físicos corriqueiramente <strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do cotidiano vão se tornar<br />

mais prazeros<strong>as</strong> e n<strong>em</strong> um pouco cansativ<strong>as</strong>. Além do incr<strong>em</strong>ento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> haverá,<br />

conseqüent<strong>em</strong>ente, um aprimoramento <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

A conscientização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> a respeito <strong>da</strong> melhoria do condicionamento físico e <strong>da</strong><br />

<strong>aptidão</strong>, através <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e exercícios físicos v<strong>em</strong> crescendo dia a dia. M<strong>as</strong> ain<strong>da</strong> é pequeno<br />

o número <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong> que praticam exercícios regulares. O número fica ain<strong>da</strong> menor quando<br />

consi<strong>de</strong>rarmos a percentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> pesso<strong>as</strong> que objetivam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e não somente a<br />

estética.<br />

E é principalmente por volta dos trinta, quarenta, cinqüenta anos que a preocupação <strong>de</strong>ve<br />

aumentar quando falamos <strong>em</strong> saú<strong>de</strong>. Por isso, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os pensar <strong>em</strong> evitar possíveis doenç<strong>as</strong> tendo<br />

hábitos mais saudáveis, como dormir b<strong>em</strong>, alimentar-se a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente e manter uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>física</strong> sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>.<br />

Em nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> t<strong>em</strong>os um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> se<strong>de</strong>ntários. Est<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> corr<strong>em</strong> risco<br />

<strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, isto é, vão viver muito menos que indivíduos praticantes <strong>de</strong> alguma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>. É<br />

5


<strong>de</strong>ver do profissional <strong>de</strong> educação <strong>física</strong> tentar levar estes ci<strong>da</strong>dãos para uma vi<strong>da</strong> ativa<br />

proporcionando-lhes um b<strong>em</strong>-estar físico, que necessariamente acarretará melhores condições <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>. S<strong>em</strong>pre alertando os riscos <strong>da</strong> inativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e incentivando a prática <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong><br />

regulares.<br />

1. 3 - Objetivo.<br />

O objetivo do presente estudo foi comparar <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> antropométric<strong>as</strong>, metabólic<strong>as</strong> e<br />

neuromotor<strong>as</strong> <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>, <strong>em</strong> <strong>mulheres</strong> adult<strong>as</strong> com i<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a 46 anos praticantes <strong>de</strong><br />

diferentes ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> e se<strong>de</strong>ntári<strong>as</strong>.<br />

6


II. REVISÃO DA LITERATURA.<br />

2. 1 - Envelhecimento e ausência <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Nos últimos anos, como d<strong>em</strong>onstram <strong>da</strong>dos do IBGE, a população <strong>da</strong> melhor i<strong>da</strong><strong>de</strong> v<strong>em</strong><br />

crescendo significativamente. Em 1980 4,01% <strong>da</strong> população tinha i<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a 65 anos, <strong>de</strong>z<br />

anos <strong>de</strong>pois este índice cresceu 0,82%. E no ano <strong>de</strong> 2000 os idosos atingiram a marca <strong>de</strong> 5,85%<br />

<strong>da</strong> população <strong>de</strong> br<strong>as</strong>ileiros.<br />

De acordo com MATSUDO e MATSUDO (1992) este aumento se <strong>de</strong>ve ao controle <strong>de</strong><br />

doenç<strong>as</strong> infecto-contagios<strong>as</strong> e a melhora na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Originária <strong>da</strong> preocupação pelo<br />

estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e o incr<strong>em</strong>ento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>.<br />

A Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong> Medicina do Esporte e a Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong> Geriatria e<br />

Gerontologia posicionaram-se sobre a atual situação. NÓBREGA et alli (1999) d<strong>em</strong>onstra neste<br />

documento que cerca <strong>de</strong> 84% d<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> com i<strong>da</strong><strong>de</strong> igual ou superior a 65 anos são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

para realizar su<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cotidian<strong>as</strong>. Contudo o posicionamento <strong>da</strong> SBME e <strong>da</strong> SBGG é <strong>de</strong><br />

divulgar, através <strong>da</strong> mídia, governo <strong>em</strong> seus diferentes níveis, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s não governamentais e<br />

profissionais <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> os atuais conceitos <strong>de</strong> forma prática e objetiva ampliando a recomen<strong>da</strong>ção<br />

<strong>da</strong> prática <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>.<br />

S<strong>em</strong> dúvi<strong>da</strong> alguma, <strong>em</strong> nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, muitos t<strong>em</strong><strong>em</strong> chegar a terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido<br />

aos efeitos maléficos gerados pelo envelhecimento. De certo que esta época <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> v<strong>em</strong><br />

acompanha<strong>da</strong> <strong>de</strong> diversos efeitos no organismo, que reduz<strong>em</strong> a <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> e traz<strong>em</strong><br />

complicações morfológic<strong>as</strong> e funcionais, conhecidos como doenç<strong>as</strong>. Segundo a revisão <strong>de</strong><br />

RENNÓ et alli (2001) o maior probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong> para esta população é a<br />

Osteoporose. Por isso torna-se imprescindível à prática <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> que, <strong>de</strong> acordo com o<br />

estudo acima citado, t<strong>em</strong> provocado excelentes resultados na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> dos pacientes<br />

osteoporóticos.<br />

Outro probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública d<strong>em</strong>onstra índices av<strong>as</strong>saladores sobre a população, <strong>as</strong><br />

doenç<strong>as</strong> coronarian<strong>as</strong> e <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> crônico-<strong>de</strong>generativ<strong>as</strong>. Porém pod<strong>em</strong>os melhorar este quadro.<br />

KATCH e MCARDLE (1996) afirmam que indivíduos fisicamente ativos têm um risco du<strong>as</strong> a<br />

três vezes menor <strong>de</strong> enfartar do que os inativos. Em relação às doenç<strong>as</strong> crônico-<strong>de</strong>generativ<strong>as</strong>,<br />

po<strong>de</strong> se dizer que est<strong>as</strong> ocorr<strong>em</strong> por imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> (se<strong>de</strong>ntarismo) e má a<strong>da</strong>ptação, <strong>da</strong>dos <strong>de</strong><br />

MATSUDO et alli. (2000).<br />

7


CARVALHO et alli. (2000) num estudo <strong>de</strong> outra doença, a artrite reumatói<strong>de</strong>, doença<br />

inflamatória sistêmica, diz que os pacientes apresentam redução <strong>da</strong> força e resistência muscular,<br />

fadiga, <strong>de</strong>pressão e auto-estima diminuí<strong>da</strong>, reduzindo a expectativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>em</strong> 10 a 15 anos. Um<br />

programa <strong>de</strong> treinamento cardiov<strong>as</strong>cular específico po<strong>de</strong> reverter este quadro.<br />

Um el<strong>em</strong>ento significativamente importante para a saú<strong>de</strong> é o hábito diário. Segundo<br />

PROUVOT (1999) <strong>as</strong> conquist<strong>as</strong> tecnológic<strong>as</strong> e os avanços científicos induz<strong>em</strong> o individuo a um<br />

estado <strong>de</strong> se<strong>de</strong>ntarismo, que aliado ao estresse e a alimentação ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, <strong>as</strong>sim como o<br />

tabagismo e o consumo excessivo <strong>de</strong> álcool, contribu<strong>em</strong> para o estado precário <strong>de</strong> nossa saú<strong>de</strong>.<br />

Estes el<strong>em</strong>entos citados estão relacionados como gran<strong>de</strong> fator <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ador <strong>de</strong><br />

inúmer<strong>as</strong> patologi<strong>as</strong>. Com o intuito <strong>de</strong> reduzir estes fatores SILVEIRA JÚNIOR et alli. (1999)<br />

<strong>de</strong>senvolveram um estudo buscando a promoção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, através do equilíbrio entre a prática<br />

regular <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong>, <strong>da</strong> dieta balancea<strong>da</strong>, do repouso a<strong>de</strong>quado e alívio <strong>de</strong> tensões.<br />

2. 2 - Exercício físico e <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> X envelhecimento.<br />

O gran<strong>de</strong> antídoto para se tratar do envelhecimento é a prática regular <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong><br />

como d<strong>em</strong>onstra o estudo <strong>de</strong> MATSUDO et alli (2001), <strong>mulheres</strong> <strong>de</strong> <strong>meia</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e idos<strong>as</strong> que<br />

estão envolvid<strong>as</strong> <strong>em</strong> um programa <strong>de</strong> exercício regular, mantém um nível <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

funcional e <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> b<strong>em</strong> superiores à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> fisicamente inativ<strong>as</strong>. Outro estudo<br />

<strong>de</strong> MATSUDO et alli. (2000) mostra uma sustentação fisiológica “Consi<strong>de</strong>rando <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong><br />

antropométric<strong>as</strong>, o exercício físico regular está <strong>as</strong>sociado com o controle do peso corporal,<br />

diminuição e/ou manutenção <strong>da</strong> gordura corporal e <strong>da</strong> m<strong>as</strong>sa muscular. Em relação ao <strong>as</strong>pecto<br />

neuromotor, o treinamento específico <strong>da</strong> força leva a hipertrofia d<strong>as</strong> fibr<strong>as</strong> musculares I e II,<br />

aumento <strong>da</strong> força muscular dos m<strong>em</strong>bros superiores e inferiores, <strong>as</strong>sim como a capilari<strong>da</strong><strong>de</strong> e a<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>tiva muscular, melhora na flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e diminuição d<strong>as</strong> qued<strong>as</strong>. N<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong><br />

cardiov<strong>as</strong>culares, o exercício incr<strong>em</strong>enta a potência aeróbica, especialmente pelo incr<strong>em</strong>ento <strong>da</strong><br />

diferença arterio-venosa <strong>de</strong> oxigênio, volume sistólico, débito cardíaco, volume pl<strong>as</strong>mático e<br />

sanguíneo,...”.<br />

Na citação acima <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> foram expost<strong>as</strong>. Agora ir<strong>em</strong>os explicita-l<strong>as</strong><br />

mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>mente, iniciando pel<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> antropométric<strong>as</strong>. Conforme o Novo Dicionário<br />

Aurélio o termo antropometria v<strong>em</strong> do grego ánthropos (hom<strong>em</strong>, ser humano) + metrikos<br />

8


(metros, metrag<strong>em</strong>). Esta é a técnica <strong>de</strong> mensuração d<strong>as</strong> partes do corpo ou <strong>de</strong>ste como um todo.<br />

P<strong>as</strong>samos agora para <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> neuromotor<strong>as</strong>. Neuro (sist<strong>em</strong>a nervoso) + Motor (sist<strong>em</strong>a<br />

motor), são <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> controlad<strong>as</strong> pelo sist<strong>em</strong>a nervoso, on<strong>de</strong> o sist<strong>em</strong>a motor executa. Para<br />

finalizar t<strong>em</strong>os <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> metabólic<strong>as</strong>. São um conjunto <strong>de</strong> mecanismos químicos necessários<br />

ao organismo para a formação, renovação e <strong>de</strong>senvolvimento d<strong>as</strong> estrutur<strong>as</strong> celulares.<br />

De acordo com os estudos <strong>de</strong> MATSUDO E MATSUDO (1992) <strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong><br />

pod<strong>em</strong> ter gran<strong>de</strong>s benefícios antropométricos para um indivíduo adulto, on<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong><br />

envelhecimento está atuante: Diminuição <strong>da</strong> gordura corporal, incr<strong>em</strong>ento <strong>da</strong> m<strong>as</strong>sa muscular e<br />

<strong>da</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> óssea. Em relação <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> neuromotor<strong>as</strong> este mesmo estudo mostra que ocorre<br />

um incr<strong>em</strong>ento <strong>da</strong> força muscular, fortalecimento do tecido conectivo e um aumento <strong>da</strong><br />

flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Entre os efeitos metabólicos há o aumento do volume sistólico, diminuição <strong>da</strong><br />

freqüência cardíaca, incr<strong>em</strong>ento do VO² Max e <strong>da</strong> ventilação pulmonar.<br />

Ao realizar um estudo on<strong>de</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> tiveram níveis <strong>de</strong> significância ótimo<br />

CAMARENA et alli (2000) ressalta o estudo acima. D<strong>em</strong>onstrando, ain<strong>da</strong>, que os exercícios<br />

dinâmicos e estáticos traz<strong>em</strong> benefícios pressóricos para o coração e para a circulação <strong>de</strong> todo o<br />

corpo.<br />

Entretanto MATSUDO e MATSUDO (1992) recomen<strong>da</strong>m algum<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para esta<br />

faixa etária. Os aeróbios <strong>de</strong> baixo impacto, pois previn<strong>em</strong> o risco <strong>de</strong> lesões. E um treino <strong>de</strong> força<br />

e resistência muscular, <strong>de</strong>vido a sua per<strong>da</strong> estar <strong>as</strong>socia<strong>da</strong> com qued<strong>as</strong>, incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional,<br />

instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e per<strong>da</strong> <strong>de</strong> m<strong>as</strong>sa óssea.<br />

Corroborando com o estudo acima ZAGO et alli (2000) prova que o treinamento <strong>de</strong><br />

resistência muscular é tão eficaz quanto o treinamento <strong>de</strong> força. Uma amostra <strong>de</strong> 26 sujeitos<br />

fisicamente ativos, <strong>de</strong> ambos os sexos, com média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 58,27 anos, participaram <strong>de</strong> um<br />

programa regular <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> generaliza<strong>da</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com duração <strong>de</strong> 9<br />

meses. Três testes foram aplicados. Um no inicio do treinamento, outro no meio, e o último no<br />

final <strong>de</strong>ste. O resultado do estudo <strong>de</strong>tectou significativa diferença entre o primeiro e o último<br />

teste. Concluindo-se que os idosos têm potencial para melhorar a resistência <strong>de</strong> força muscular.<br />

FARINATTI et alli (1999) encontrou <strong>em</strong> seu estudo resultados significativos na<br />

recuperação <strong>da</strong> freqüência cardíaca <strong>de</strong> idosos após esforços <strong>de</strong> diferentes intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

D<strong>em</strong>onstrando que quanto mais b<strong>em</strong> treinado for o individuo, mesmo nesta faixa etária, melhor<br />

será a recuperação <strong>de</strong> seu coração. Reforçando a proposta <strong>de</strong> FARINATTI et alli (1999),<br />

9


SHEPHARD diz que se a oferta <strong>de</strong> oxigênio é insuficiente o indivíduo trabalhará<br />

anaerobicamente e este indivíduo entrará <strong>em</strong> fadiga rapi<strong>da</strong>mente, quanto mais b<strong>em</strong> treinado for o<br />

indivíduo maior capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> ele terá <strong>de</strong> retar<strong>da</strong>r esta fadiga, porém o envelhecimento é crucial,<br />

pois esta capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> vai se <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ndo ao longo dos anos. Num estudo <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> potência<br />

aeróbica MACEDO et alli (1987) obtiveram mu<strong>da</strong>nç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> <strong>da</strong> melhora <strong>em</strong> indivíduos<br />

adultos <strong>de</strong> VO2, corroborando com o estudo anterior, comprovando a eficácia dos treinamentos<br />

aeróbios. Que é capaz <strong>de</strong> retar<strong>da</strong>r ca<strong>da</strong> vez mais o processo <strong>de</strong> envelhecimento conforme for o<br />

período <strong>de</strong> treinamento.<br />

A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> <strong>de</strong>ve ser pratica<strong>da</strong> no local on<strong>de</strong> o indivíduo se sinta melhor. Em c<strong>as</strong>a,<br />

na praia, no parque ou na acad<strong>em</strong>ia. Entretanto <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os pensar <strong>em</strong> locais com condições <strong>de</strong><br />

aten<strong>de</strong>r o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado indivíduo. Os objetivos variam. Variando <strong>as</strong>sim o local. No<br />

estudo <strong>de</strong> FILARDO e LEITE (2001) 35% dos adultos entre 30 e 40 anos <strong>de</strong>sejam reduzir seu<br />

peso, po<strong>de</strong>ndo fazer sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> <strong>em</strong> qualquer lugar que se possa na<strong>da</strong>r, correr, caminhar,<br />

an<strong>da</strong>r <strong>de</strong> bicicleta ou praticar aul<strong>as</strong> <strong>de</strong> fitness n<strong>as</strong> acad<strong>em</strong>i<strong>as</strong> como body pump, spining, ginástica<br />

aeróbica <strong>de</strong>ntre outros. MONTEIRO et alli. (1998) corroboram, fortalecendo a afirmação que a<br />

ginástica aeróbica d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> gran<strong>de</strong> g<strong>as</strong>to energético para a redução <strong>de</strong> peso.<br />

Já homens <strong>de</strong> 20 a 30 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> se interessam <strong>em</strong> um aumento <strong>de</strong> m<strong>as</strong>sa muscular,<br />

conforme o estu<strong>de</strong> <strong>de</strong> FILARDO e LEITE (2001). O mais a<strong>de</strong>quado seria um trabalho <strong>de</strong><br />

hipertrofia, <strong>as</strong>sim os locais com melhores condições seriam uma acad<strong>em</strong>ia <strong>de</strong> musculação, ou um<br />

local on<strong>de</strong> haja condições para um trabalho específico como este. TOSCANO (2001) afirma que<br />

a acad<strong>em</strong>ia aten<strong>de</strong> <strong>as</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos os públicos, e sua principal proposta seria cl<strong>as</strong>sificar<br />

a acad<strong>em</strong>ia como serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>as</strong>sim como é um hospital.<br />

2. 3 - Os efeitos <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> no cotidiano <strong>de</strong> um idoso.<br />

Com um programa regular <strong>de</strong> exercícios físicos o público <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> mais avança<strong>da</strong>, além<br />

<strong>de</strong> ter uma vi<strong>da</strong> muito mais longeva, terá um incr<strong>em</strong>ento na força vital do dia a dia.<br />

Um estudo com <strong>mulheres</strong> idos<strong>as</strong>, realizado por RASO et alli. (2000) d<strong>em</strong>onstram que um<br />

programa regular <strong>de</strong> treinamento com pesos resultam numa melhora <strong>de</strong> 4,3% na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

subir escad<strong>as</strong>, e 8,9% na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se levantar <strong>de</strong> uma posição senta<strong>da</strong>. S<strong>em</strong> falar na<br />

10


melhoria <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se segurar <strong>em</strong> um ônibus <strong>em</strong> movimento, ou levar <strong>as</strong> compr<strong>as</strong> do<br />

mercado para c<strong>as</strong>a.<br />

FLORINDO et alli (2000) num estudo <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> habitual e sua relação com a<br />

<strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> mineral óssea, constatou que os indivíduos que praticam exercícios físicos e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

físic<strong>as</strong> <strong>de</strong> lazer na adolescência pod<strong>em</strong> contribuir para o aumento e a preservação <strong>da</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

mineral óssea <strong>em</strong> adultos e idosos, evitando <strong>as</strong>sim, probl<strong>em</strong><strong>as</strong> como a osteoporose.<br />

Num estudo interessante MORAES e MAUERBERG <strong>de</strong> CASTRO (2001) analisaram<br />

uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> motora não habitual, como o an<strong>da</strong>r para trás, notando que o indivíduo idoso<br />

t<strong>em</strong> um comprometimento móbil maior proveniente <strong>de</strong> uma involução com o avanço <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Reforçando o estudo acima, ROGATTO e GOBBI (2000) concluíram, <strong>em</strong> seu estudo, que mesmo<br />

com a pratica regular <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> os níveis <strong>de</strong> força do braço sofr<strong>em</strong> com o p<strong>as</strong>sar dos<br />

anos.<br />

Devido a estes e outros fatores ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s habituais como caminhar, subir escad<strong>as</strong>,<br />

locomover-se pela c<strong>as</strong>a, etc. são essenciais para evitar o se<strong>de</strong>ntarismo. Entretanto o ponto<br />

importante é que esta população <strong>de</strong>ve praticar est<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s s<strong>em</strong> se cansar, se realiza-l<strong>as</strong><br />

sist<strong>em</strong>aticamente. Tendo mais vitali<strong>da</strong><strong>de</strong> n<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do cotidiano. ARAUJO e ARAUJO<br />

(2000).<br />

11


III. MÉTODOS<br />

3. 1 - Amostra<br />

A amostra foi constituí<strong>da</strong> por 40 <strong>mulheres</strong>, com i<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre 46 e 90 anos segundo a<br />

i<strong>da</strong><strong>de</strong> cronológica. Com média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 67,67 e <strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong> 5,59. Desta amostra 24<br />

<strong>mulheres</strong> eram praticantes <strong>de</strong> natação, hidroginástica, caminha<strong>da</strong>, musculação, yoga, etc. 14<br />

pesso<strong>as</strong> <strong>de</strong>sta amostra tinham i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 50 e 69 anos e o restante (10 indivíduos) entre 70 – 90<br />

anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> Os indivíduos fisicamente ativos praticam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> por pelo menos seis<br />

meses <strong>de</strong> prática constante <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Com uma freqüência s<strong>em</strong>anal mínima <strong>de</strong> du<strong>as</strong> vezes. E<br />

duração <strong>de</strong> pelo menos trinta minutos. Já a amostra <strong>de</strong> indivíduos inativos foi <strong>de</strong> 16 pesso<strong>as</strong> do<br />

sexo f<strong>em</strong>inino. Sendo que 9 pertencentes a faixa etária dos 50 – 69 anos e 7 à faixa dos 70 – 90<br />

anos.<br />

Tiv<strong>em</strong>os uma amostra com presença <strong>de</strong> indivíduos que praticam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> no<br />

Colégio Assunção. Localizado no bairro do Jardim Paulista, o nível sócio econômico dos<br />

indivíduos é consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> médio a alto.<br />

3. 2 - Técnica <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.<br />

A técnica <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos para os indivíduos ativos e se<strong>de</strong>ntários foi realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />

forma <strong>de</strong> questionário, o IPAQ (questionário internacional <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>). Neste questionário<br />

são respondid<strong>as</strong> pergunt<strong>as</strong> relacionad<strong>as</strong> ao t<strong>em</strong>po que o indivíduo avaliado g<strong>as</strong>ta fazendo<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> na última s<strong>em</strong>ana. Por meio <strong>de</strong>ste, pô<strong>de</strong> ser verificado o nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>,<br />

<strong>de</strong>terminando o grau <strong>de</strong> <strong>aptidão</strong> ou se<strong>de</strong>ntarismo. Os grupos foram avaliados pela coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos<br />

na forma <strong>de</strong> testes e obtenção <strong>de</strong> medid<strong>as</strong>, avaliando <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>. Para <strong>as</strong><br />

<strong>variáveis</strong> antropométric<strong>as</strong> foram realizad<strong>as</strong> medid<strong>as</strong> do peso, altura estimando o IMC,<br />

circunferência <strong>de</strong> braço e perna, circunferência <strong>da</strong> cintura e do quadril estimando a relação<br />

cintura/quadril e percentual <strong>de</strong> gordura.<br />

Já para <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> neuromusculares foram realizados testes <strong>de</strong> flexão <strong>de</strong> cotovelo, teste<br />

<strong>de</strong> levantar <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> 30 segundos e teste <strong>de</strong> impulsão vertical s<strong>em</strong> auxilio dos m<strong>em</strong>bros<br />

superiores.<br />

Em relação <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> metabólic<strong>as</strong> foi realizado um teste <strong>de</strong> marcha estacionária <strong>em</strong> 2<br />

minutos.<br />

12


Variáveis Antropométric<strong>as</strong>:<br />

Medid<strong>as</strong> do peso citado por MATSUDO (2000) e modificado para este – Realizamos a<br />

medi<strong>da</strong> numa balança com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para 200Kg e com precisão <strong>de</strong> 100gram<strong>as</strong>. On<strong>de</strong> a<br />

avalia<strong>da</strong> ficou apen<strong>as</strong> <strong>de</strong> maio, <strong>em</strong> pé e ereta, <strong>de</strong> frente para a escala <strong>da</strong> balança.<br />

Medid<strong>as</strong> <strong>da</strong> altura (estatura total) retirado do estudo <strong>de</strong> MATSUDO (2000) e modificado<br />

para este – Foi realizado com uma fita métrica fixa<strong>da</strong> a pare<strong>de</strong> e um cursor, com graduação <strong>em</strong><br />

centímetros. O avaliado vestiu apen<strong>as</strong> um maio, estando este, <strong>em</strong> pé e ereto, com os pés unidos,<br />

procurando um contato com o instrumento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> <strong>as</strong> superfícies posteriores do calcanhar,<br />

cintura pélvica, cintura escapular e região occiptal. A medi<strong>da</strong> foi realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> apnéia inspiratória<br />

, com o cursor <strong>em</strong> ângulos <strong>de</strong> 90º <strong>em</strong> relação à escala. Três medid<strong>as</strong> foram efetuad<strong>as</strong>, sendo<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a média d<strong>as</strong> três.<br />

Medid<strong>as</strong> <strong>de</strong> circunferência citad<strong>as</strong> por MATSUDO (2000) e modificado para este –<br />

Realizamos tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> medid<strong>as</strong> com uma fita métrica com precisão <strong>de</strong> 0,1 centímetro.<br />

a) Circunferência do braço – O avaliado fica <strong>em</strong> pé com o braço elevado à frente, no<br />

nível do ombro com o antebraço supinado e formando um ângulo <strong>de</strong> 90º. Com o braço<br />

esquerdo o avaliado segura anteriormente o punho direito, opondo resistência a este.<br />

Ao sinal <strong>de</strong> comando “Atenção! Força!”, o avaliado realiza uma contração do bíceps.<br />

Com o avaliador <strong>em</strong> posição latero-lateral é medi<strong>da</strong> a maior circunferência. Três<br />

medid<strong>as</strong> foram efetuad<strong>as</strong>, sendo consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a média d<strong>as</strong> três.<br />

b) Circunferência <strong>da</strong> perna - O avaliado fica <strong>em</strong> pé com seu peso distribuído n<strong>as</strong> du<strong>as</strong><br />

pern<strong>as</strong>, ligeiramente af<strong>as</strong>tad<strong>as</strong>. A fita é coloca<strong>da</strong> a altura <strong>da</strong> panturrilha na sua maior<br />

circunferência, <strong>de</strong> modo que a fita fique perpendicular ao eixo longitudinal <strong>da</strong> perna.<br />

A leitura foi feita <strong>da</strong> mesma forma que no braço. Três medid<strong>as</strong> foram efetuad<strong>as</strong>, sendo<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a média d<strong>as</strong> três.<br />

c) Circunferência <strong>da</strong> cintura – Medimos o ponto médio entre a bor<strong>da</strong> inferior <strong>da</strong> última<br />

costela e a crista ilíaca, s<strong>em</strong>pre com o avaliado <strong>em</strong> trajes <strong>de</strong> banho (maio). Três<br />

medid<strong>as</strong> foram efetuad<strong>as</strong>, sendo consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a média d<strong>as</strong> três.<br />

d) Circunferência do quadril – Medimos o ponto <strong>de</strong> maior volume dos glúteos estando o<br />

avaliado <strong>em</strong> posição lateral direita <strong>em</strong> relação ao avaliador e utilizando um maio. Três<br />

medid<strong>as</strong> foram efetuad<strong>as</strong>, sendo consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a média d<strong>as</strong> três.<br />

13


e) A mensuração <strong>da</strong> relação cintura/quadril é adquiri<strong>da</strong> dividindo o valor <strong>da</strong><br />

circunferência <strong>da</strong> cintura (<strong>em</strong> cm) pelo valor <strong>da</strong> circunferência do quadril (<strong>em</strong> cm).<br />

Esta relação é fort<strong>em</strong>ente <strong>as</strong>socia<strong>da</strong> a gordura visceral e intra-abdominal.<br />

Coleta <strong>de</strong> dobr<strong>as</strong> cutâne<strong>as</strong> citad<strong>as</strong> por MATSUDO (1998) – As dobr<strong>as</strong> cutâne<strong>as</strong> foram<br />

medid<strong>as</strong> três vezes e a média foi relata<strong>da</strong>.<br />

a) Dobra do Tríceps – Com o indivíduo <strong>em</strong> pé, com braços relaxados ao longo do corpo,<br />

medimos a dobra na face posterior do braço, na distância média entre a bor<strong>da</strong> súperolateral<br />

do acrômio e a bor<strong>da</strong> inferior do olecrano. Sua <strong>de</strong>terminação é realiza<strong>da</strong><br />

seguindo o eixo longitudinal do m<strong>em</strong>bro.<br />

b) Dobra Subscapular – O individuo <strong>de</strong>ve estar <strong>em</strong> pé, com os braços no prolongamento<br />

do corpo. Determinamos a dobra obliquamente ao eixo longitudinal do corpo,<br />

seguindo a orientação dos arcos costais, dois cm abaixo do ângulo inferior <strong>da</strong><br />

escapula.<br />

c) Dobra Supra ilíaca – Com o indivíduo <strong>em</strong> pé, medimos a dobra cutânea cerca <strong>de</strong> dois<br />

cm acima <strong>da</strong> espinha ilíaca Antero-superior na altura <strong>da</strong> linha axilar anterior, no<br />

sentido obliquo ao eixo longitudinal do corpo.<br />

Variáveis Neuromotor<strong>as</strong>:<br />

Teste <strong>de</strong> flexão do cotovelo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 30 segundos <strong>de</strong>scrito por RIKLI e JONES (1999)<br />

e a<strong>da</strong>ptado por MATSUDO <strong>em</strong> 2000 – O material necessário é um relógio <strong>de</strong> pulso com precisão<br />

<strong>de</strong> segundos, ca<strong>de</strong>ira s<strong>em</strong> braços e com encosto, peso <strong>de</strong> mão ou halteres <strong>de</strong> 2 kg para <strong>mulheres</strong> e<br />

4 kg para homens. O avaliado sentado na ca<strong>de</strong>ira com <strong>as</strong> cost<strong>as</strong> ret<strong>as</strong> no encosto e pés totalmente<br />

apoiados no chão, com o lado dominante do corpo perto <strong>da</strong> extr<strong>em</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> lateral <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira. O<br />

peso é segurado <strong>de</strong> lado com a mão dominante fecha<strong>da</strong>. O teste começa com o braço estendido<br />

para baixo ao lado <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira. Ao sinal “Atenção! Já!” o avaliado vira a palma <strong>da</strong> mão para cima<br />

enquanto flexiona o braço, completando totalmente o ângulo <strong>de</strong> movimento, voltando <strong>de</strong>pois à<br />

posição inicial com o cotovelo totalmente estendido. Ao retornar à posição, o peso <strong>de</strong>verá ser<br />

segurado com a mão fecha<strong>da</strong>. O avaliado <strong>de</strong>verá fazer quant<strong>as</strong> repetições conseguir <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 30<br />

segundos.<br />

Teste <strong>de</strong> levantar <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> 30 segundos por RIKLI e JONES (1999) citado por<br />

MATSUDO (2000) – O material utilizado no teste <strong>de</strong>ve constar <strong>de</strong> um cronômetro, ca<strong>de</strong>ira com<br />

encosto reto e s<strong>em</strong> braços com altura <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 43 cm. O avaliado <strong>de</strong>verá iniciar o<br />

14


teste sentado , com os pés apoiados no chão e com <strong>as</strong> cost<strong>as</strong> apoiad<strong>as</strong> no encosto <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira, os<br />

braços <strong>de</strong>verão ficar cruzados no peito. Quando o avaliador <strong>de</strong>r o sinal <strong>de</strong> “Atenção! Já” o<br />

avaliado levanta, ficando totalmente <strong>em</strong> pé e então retorna a uma posição completamente senta<strong>da</strong>.<br />

O avaliado executa esta tarefa por 30 segundos efetuando o maior numero <strong>de</strong> repetições<br />

possíveis, po<strong>de</strong>ndo se quiser parar, e retornar novamente.<br />

Teste <strong>de</strong> impulsão vertical s<strong>em</strong> auxilio dos braços <strong>de</strong> SOARES e SESSA (1995), citado<br />

por MATSUDO (2000) – Como material <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os ter 1 fita métrica fixa<strong>da</strong> verticalmente no meio<br />

<strong>de</strong> uma cartolina preta, on<strong>de</strong> a marca zero <strong>de</strong>verá ser no ponto mais alto <strong>da</strong> pare<strong>de</strong>, pó <strong>de</strong> giz,<br />

uma ca<strong>de</strong>ira. O avaliado <strong>de</strong>verá se situar <strong>em</strong> pé com os pés paralelos e o corpo lateralmente a<br />

pare<strong>de</strong>, com os m<strong>em</strong>bros superiores elevados verticalmente. É estabelecido um ponto <strong>de</strong><br />

referência <strong>de</strong>terminado como a extr<strong>em</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> mais distal d<strong>as</strong> polp<strong>as</strong> digitais <strong>da</strong> mão dominante<br />

compara<strong>da</strong> à fita métrica. Após a <strong>de</strong>terminação do ponto <strong>de</strong> referência, o avaliado se af<strong>as</strong>ta<br />

ligeiramente <strong>da</strong> pare<strong>de</strong>, no sentido lateral, para então realizar três saltos consecutivos, mantendo-<br />

se com os braços elevados. Ao comando <strong>de</strong> “Atenção! Já!” o avaliador é orientado a saltar e tocar<br />

<strong>as</strong> polp<strong>as</strong> digitais no ponto mais alto <strong>da</strong> cartolina que conseguir, com <strong>as</strong> mãos marcad<strong>as</strong> por giz.<br />

O resultado é obtido pelo maior salto, e calculado com uma subtração do ponto <strong>de</strong> referência pelo<br />

ponto mais alto que o individuo atingiu. Este teste <strong>de</strong>ve ser realizado até indivíduos com no<br />

máximo 79 anos.<br />

Variáveis metabólic<strong>as</strong>:<br />

Teste <strong>de</strong> marcha estacionária <strong>em</strong> 2 minutos <strong>de</strong>scrito por RIKLI e JONES (1999), citado<br />

por MATSUDO (2000) e a<strong>da</strong>ptado especialmente para este trabalho – Necessário um<br />

cronômetro, um barbante e um cavalete. A altura mínima a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> do joelho para realizar a<br />

marcha <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> participante é <strong>em</strong> nível do ponto médio entre a patela e a crista ilíaca. Este ponto<br />

<strong>de</strong>verá ser d<strong>em</strong>arcado pelo barbante no cavalete para o avaliado saber a altura que o joelho <strong>de</strong>ve<br />

tocar. Ao sinal <strong>de</strong> “Atenção! Já!” o avaliado inicia a flexão dos joelhos, simulando o movimento<br />

<strong>de</strong> marcha, s<strong>em</strong> sair do lugar, iniciando com a perna direita. Efetuando o maior numero <strong>de</strong><br />

p<strong>as</strong>sad<strong>as</strong> no t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> 2 minutos que será cronometrado. O avaliador só <strong>de</strong>verá contar <strong>as</strong> p<strong>as</strong>sad<strong>as</strong><br />

que atingir<strong>em</strong> a altura <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>. O avaliado po<strong>de</strong> receber apoio para se equilibrar e po<strong>de</strong> parar<br />

para <strong>de</strong>scansar e retornar a executar o teste.<br />

15


3. 3 - Análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.<br />

Os <strong>da</strong>dos foram analisados <strong>de</strong> acordo com a faixa etária, que sofreu uma variação <strong>de</strong> vinte<br />

<strong>em</strong> vinte anos aproxima<strong>da</strong>mente. Contendo resultados com média e <strong>de</strong>svio padrão para ca<strong>da</strong> faixa<br />

<strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Analisados segundo testes estatísticos preditos no Teste “t” <strong>de</strong> stu<strong>de</strong>nt para amostr<strong>as</strong><br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes com numero <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos diferentes. Realizando uma comparação com os<br />

indivíduos que praticam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> e os inativos fisicamente. Encontrando o nível <strong>de</strong><br />

significância ou não d<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> analisad<strong>as</strong>. Foi realizado ain<strong>da</strong> a analise estatística do <strong>de</strong>lta<br />

percentual para o grupo ativo e inativo para <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> neuromotor<strong>as</strong> e metabólic<strong>as</strong> mostrando a<br />

diferença percentual entre os grupos.<br />

16


IV. RESULTADOS.<br />

Os resultados estão expressos <strong>de</strong> forma sucinta, s<strong>em</strong>pre comparando os indivíduos ativos<br />

e os inativos <strong>de</strong> acordo com a faixa etária, colocados <strong>em</strong> form<strong>as</strong> <strong>de</strong> tabel<strong>as</strong>. Os resultados estão,<br />

ain<strong>da</strong>, explícitos pelo questionário internacional <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> e pel<strong>as</strong> diferentes <strong>variáveis</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>.<br />

Para <strong>as</strong> tabel<strong>as</strong> a seguir foram constatados valores para o teste “t” <strong>de</strong> stu<strong>de</strong>nt para<br />

amostr<strong>as</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes com diferentes números <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos.<br />

A Tabela 1 explicita <strong>as</strong> médi<strong>as</strong> e <strong>de</strong>svios padrões do nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> d<strong>as</strong> <strong>mulheres</strong><br />

avaliad<strong>as</strong> segundo o Questionário Internacional <strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física (IPAQ). Que <strong>de</strong>termina a<br />

freqüência, por di<strong>as</strong> s<strong>em</strong>anais e a duração <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> sessão <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, expressos por minutos.<br />

D<strong>em</strong>onstrando níveis <strong>de</strong> significância segundo o ro<strong>da</strong>pé <strong>da</strong> tabela.<br />

Tabela 1. Média (x) e Desvio Padrão (s) do nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> d<strong>as</strong> <strong>mulheres</strong> avaliad<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

acordo com a i<strong>da</strong><strong>de</strong> cronológica segundo o IPAQ.<br />

Questionário Internacional Caminhad<strong>as</strong> Mo<strong>de</strong>rad<strong>as</strong> Vigoros<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física (IPAQ) Freqüência Duração Freqüência Duração freqüência Duração<br />

Faixa Etária e (dia/s<strong>em</strong>) (min) (dia/s<strong>em</strong>) (min) (dia/s<strong>em</strong>) (min)<br />

Nível <strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física<br />

46 - 69 anos<br />

x s x s x s X s x s x s<br />

Ativos<br />

46 - 69 anos<br />

3,92 1,94 51,78 38,61 4,28 2,01 57,86 24,62 2,62 0,74 41,25 13,29<br />

Inativos<br />

70 - 90 anos<br />

3 1,11 30,55 13,79 1,66 0,57 33,33 5,77 - - - -<br />

Ativos<br />

70 - 90 anos<br />

4,88*¹ 1,96 75 35,17 4,6*² 2,11 49 35,89 2,33 0,57 31,66 12,58<br />

Inativos 3,66 1,27 33,33 11,8 2 0 32,5 17,67 - - - -<br />

*¹p


Tabela 2. Variáveis antropométric<strong>as</strong> do peso; estatura e IMC, segundo a faixa etária e nível <strong>de</strong><br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>.<br />

46 – 69 anos 46 - 69 anos<br />

Ativos Peso Estatura IMC Inativos Peso Estatura IMC<br />

x 60,38 159,57 23,74 x 61,2 156,22 25,09<br />

s 8,24 6,19 3,29 s 4,06 2,92 1,72<br />

70 - 90 anos 70 - 90 anos<br />

Ativos Inativos<br />

x 61,6 151 27,01 x 60,2 153,85 25,48<br />

s<br />

*p


A última tabela (Tabela 5) apresenta componentes <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> <strong>de</strong> <strong>variáveis</strong><br />

neuromotor<strong>as</strong> (teste <strong>de</strong> flexão <strong>de</strong> cotovelo, teste <strong>de</strong> levantar e sentar <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira e teste <strong>de</strong><br />

impulsão vertical s<strong>em</strong> auxilio dos m<strong>em</strong>bros superiores) e metabólic<strong>as</strong> (teste <strong>de</strong> marcha<br />

estacionária).<br />

Tabela 5. Testes neuromotores e metabólico segundo a faixa etária e nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong>,<br />

expressos <strong>em</strong> média (x) e <strong>de</strong>svio padrão(s).<br />

Teste <strong>de</strong> Flexão Teste <strong>de</strong> Levantar Teste <strong>de</strong> Teste <strong>de</strong> Marcha<br />

TESTES do Cotovelo <strong>da</strong> Ca<strong>de</strong>ira Impulsão Vertical Estacionária<br />

x s x s x s x S<br />

46- 69 anos<br />

Ativos<br />

20,14 2,77 12,92* 1,38 19,6 5,05 113,5 29,78<br />

46 - 69 anos 18,11<br />

Inativos<br />

2,24 11,55 1,55 16,2 2,08 94,33 11,46<br />

∆% 11,2% 11,9% 21% 20,3%<br />

70 - 90 anos<br />

Ativos<br />

14,7 3,28 11,4 1,68 14,3 3,25 90,9 21,83<br />

70 - 90 anos 14,42<br />

Inativos<br />

2,61 10,85 1,45 12,3 1,84 88 14,12<br />

∆%<br />

*p


V. DISCUSSÃO.<br />

O envelhecimento <strong>as</strong>sociado à inativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> po<strong>de</strong> trazer inúmeros riscos para a saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> um indivíduo, especialmente na terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong>. O resultado <strong>de</strong>sta <strong>as</strong>sociação po<strong>de</strong> causar<br />

perd<strong>as</strong> d<strong>as</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s morfofuncionais, <strong>de</strong>generando órgãos e tecidos e causando doenç<strong>as</strong>.<br />

Pod<strong>em</strong>os afirmar, nos di<strong>as</strong> <strong>de</strong> hoje, que a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> <strong>de</strong>ve ter um papel <strong>em</strong> noss<strong>as</strong> vid<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

suma importância, tão importante quanto escovar os <strong>de</strong>ntes ou alimentar-se <strong>de</strong> maneira a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.<br />

A pesquisa presente teve o objetivo <strong>de</strong> comparar a <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> dos indivíduos inativos e<br />

os ativos fisicamente para, justamente, mostrar a maior propensão dos inativos a algum<strong>as</strong><br />

possíveis patologi<strong>as</strong>. Entretanto <strong>as</strong> alterações não obtiveram um alto grau <strong>de</strong> significância. Porém<br />

é importante ressaltar que o estudo trouxe importantes consi<strong>de</strong>rações, não <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser<br />

fi<strong>de</strong>digno <strong>em</strong> seus resultados.<br />

Algum<strong>as</strong> hipóteses foram levantad<strong>as</strong> a fim <strong>de</strong> justificar o não aparecimento <strong>de</strong> alterações<br />

significativ<strong>as</strong> n<strong>as</strong> d<strong>em</strong>ais <strong>variáveis</strong> avaliad<strong>as</strong>. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> praticad<strong>as</strong> pelo grupo<br />

fisicamente ativo têm como característica baixa intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> provocando a<strong>da</strong>ptações frac<strong>as</strong>, est<strong>as</strong><br />

a<strong>da</strong>ptações frac<strong>as</strong> pod<strong>em</strong> d<strong>em</strong>onstrar pouc<strong>as</strong> alterações na composição corporal do grupo<br />

avaliado. Uma outra probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é o nível social dos grupos avaliados ser <strong>de</strong> cl<strong>as</strong>se média para<br />

alta, possibilitando aceso a uma alimentação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, prevenção terapêutica e prescrição <strong>de</strong><br />

medicamentos, evitando discrepância acentua<strong>da</strong> entre os grupos e outros fatores agravantes.<br />

Outra possível hipótese é o número <strong>da</strong> amostra ser relativamente pequena, não havendo gran<strong>de</strong><br />

diferença entre os quatro grupos. Uma quarta possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> é a alteração hormonal, originária<br />

neste período <strong>da</strong> menarca, que ocorre nesta faixa etária po<strong>de</strong>ndo <strong>as</strong>sim, acarretar baixa variância<br />

n<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> avaliad<strong>as</strong>.<br />

To<strong>da</strong>via <strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> mensurad<strong>as</strong> foram observad<strong>as</strong> e alterações entre os grupos foram<br />

constatad<strong>as</strong>, mesmo com uma significância pouco consi<strong>de</strong>rável. Contudo trouxeram<br />

questionamento e quando comparad<strong>as</strong> a outros estudos tiveram <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> relação.<br />

Assim como o estudo realizado por PEREIRA (1990), que d<strong>em</strong>onstra uma redução do<br />

peso corporal e do índice <strong>de</strong> adiposi<strong>da</strong><strong>de</strong> nos indivíduos praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong>, o<br />

presente trabalho apresentou dispari<strong>da</strong><strong>de</strong> n<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong>: peso corporal e adiposi<strong>da</strong><strong>de</strong>, ocorrendo<br />

alterações <strong>em</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> outr<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> antropométric<strong>as</strong> entre o grupo se<strong>de</strong>ntário e ativo<br />

fisicamente.<br />

20


Entretanto <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os nos ater a apresentação <strong>da</strong> variável com alterações significantes, o<br />

teste <strong>de</strong> levantar <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> 30” teve sua significância comprova<strong>da</strong> pela analise estatística<br />

Teste “t” <strong>de</strong> stu<strong>de</strong>nt, on<strong>de</strong> p


VI. CONCLUSÃO.<br />

Ao termino do presente estudo pô<strong>de</strong>-se concluir que o papel <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> t<strong>em</strong><br />

fun<strong>da</strong>mental importância para o aumento <strong>de</strong> força <strong>de</strong> m<strong>em</strong>bros inferiores <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> que se<br />

encontram e se aproximam do período <strong>da</strong> terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido ao resultado significativo no teste<br />

<strong>de</strong> levantar <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> 30”. Observamos que <strong>as</strong> d<strong>em</strong>ais <strong>variáveis</strong> <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>, não<br />

apresentaram nível suficiente <strong>de</strong> significância quando comparad<strong>as</strong> entre indivíduos do sexo<br />

f<strong>em</strong>inino, praticante <strong>de</strong> diferentes ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> e não praticantes. Portanto, o aumento <strong>de</strong><br />

força <strong>de</strong> m<strong>em</strong>bros inferiores <strong>de</strong>u-se no teste <strong>de</strong> levantar <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ira 30”(uma variável<br />

neuromotora), para <strong>mulheres</strong> praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> entre 46 – 69 anos quando<br />

comparad<strong>as</strong> a esta mesma faixa etária <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> inativ<strong>as</strong>. A resposta ao presente estudo po<strong>de</strong><br />

não ter tido gran<strong>de</strong> significância <strong>de</strong>vido a alguns fatores, como o fator social ser a principal causa<br />

d<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realizad<strong>as</strong>, <strong>as</strong> alterações hormonais nesta <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> faixa etária, ou mesmo a baixa<br />

intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> d<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

22


VII. REFERÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.<br />

1. ARAUJO D.S.M.S. ARAUJO C.G.S. Aptidão <strong>física</strong>, saú<strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong><br />

relaciona<strong>da</strong> à saú<strong>de</strong> <strong>em</strong> adultos Rev. Brás Méd. Esporte. 2000; 6: 194<br />

2. CAMARENA R.G. SOSA S.C. RAMOS R.R. GONZALES M.J.G. BANUELOS V.M.<br />

LEEHAN J.A. Effect of atatic and dinamic exercise on heart rate and blood pressure<br />

variabilities. Med.sci.sport exercises.2000; 3 :1719<br />

3. CARVALHO M.R.P. SALLES C.A.F. TEBEXRENI A.S. BARROS NETO T.L.<br />

CONFESSOR Y.Q. NATOUR J. Artrite reumatói<strong>de</strong>: treinamento cardiov<strong>as</strong>cular. Rev.<br />

Brás. Reumatol. 2000; 40: 77.<br />

4. Dicionário Aurélio.<br />

5. FARINATTI P.T.V. VANFRAECHEM J.H.P. MONTEIRO W.D. Comportamento <strong>de</strong><br />

<strong>variáveis</strong> cardiorrespiratóri<strong>as</strong> <strong>em</strong> idosos e jovens durante 15 minutos <strong>de</strong> recuperação após<br />

esforços <strong>de</strong> diferentes intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Rev. Br<strong>as</strong>. Med. Esporte. 1999; 5: 6<br />

6. FILARDO R.D. LEITE N. Perfil dos indivíduos que iniciam program<strong>as</strong> <strong>de</strong> exercícios <strong>em</strong><br />

acad<strong>em</strong>i<strong>as</strong>, quanto à composição corporal e aos objetivos <strong>em</strong> relação à faixa etária e sexo.<br />

Rev. Brás. Méd. Esporte. 2001; 7 :57<br />

7. FLORINDO A.A. LATORRE M. R. D. O. TANAKA T. JAIME P.C. ZERBINI C.A. F.<br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> habitual e sua relação com a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> mineral óssea <strong>em</strong> homens adultos<br />

e idosos. Rev. Br<strong>as</strong>. Ativ. Fís. Saú<strong>de</strong>. 2000; 5: 1<br />

8. Internet: site http//www.ibge.gov.br<br />

9. KATCH F.I. MCARDLE W.D.: Nutrição exercício e saú<strong>de</strong>. Medsi. 1996: 513<br />

10. MACEDO I. F. DUARTE C. B. MATSUDO V. K. R. Avaliação <strong>da</strong> potência aeróbica <strong>em</strong><br />

adultos <strong>de</strong> diferentes i<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Rev. Brás. Ciên. Mov. 1987; 1: 1<br />

11. MATSUDO S. M. Avaliação do idoso - <strong>física</strong> e funcional. Midiograf. 2000<br />

12. MATSUDO S.M. MATSUDO V.K.R. Prescrição e benefícios <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> na<br />

terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Rev. Brás. Ciên. Mov. 1992; 6: 19<br />

23


13. MATSUDO S.M. MATSUDO V. K. R. ARAUJO T. L. Perfil do nível <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong><br />

e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> maiores <strong>de</strong> 50 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com a i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

cronológica. Rev. Br<strong>as</strong>. Ativ. Fís. Saú<strong>de</strong>. 2001; 6: 12<br />

14. MATSUDO S.M. MATSUDO V.K.R. BARROS NETO T. L. Efeitos benéficos <strong>da</strong><br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> na <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong> e saú<strong>de</strong> mental durante o processo <strong>de</strong> envelhecimento.<br />

Rev. Br<strong>as</strong>. Ativ. Fís. Saú<strong>de</strong>. 2000; 5: 6<br />

15. MATSUDO S.M. MATSUDO V.K.R. BARROS NETOT.L. Impacto do envelhecimento<br />

n<strong>as</strong> <strong>variáveis</strong> antropométric<strong>as</strong>, neuromusculares e metabólic<strong>as</strong> <strong>da</strong> <strong>aptidão</strong> <strong>física</strong>. Rev.<br />

Br<strong>as</strong>. Cien. Mov. 2000; 8: 21<br />

16. MATSUDO V. K. R. Testes <strong>em</strong> ciênci<strong>as</strong> do esporte. Gráficos Burti Lt<strong>da</strong>. 6ª edição. 1998<br />

17. MONTEIRO A.G. SILVA S. G. ARRUDA M. Aspectos metabólicos e<br />

cardiorrespiratórios na ginástica aeróbica. Rev. Ativ. Fís. Saú<strong>de</strong>. 1998; 3: 42<br />

18. MORAES R. MAUERBERG <strong>de</strong> CASTRO E. An<strong>da</strong>r para frente e an<strong>da</strong>r para trás <strong>em</strong><br />

indivíduos idosos. Rev. Paul. Educ. Fís. 2001; 15: 2<br />

19. NÓBREGA A.C.L. FREITAS E.V. OLIVEIRA M.A.B. LEITÃO M.B. LAZZOLI J.K.<br />

NAHAS R.M. BAPTISTA C.A.S. DRUMMOND F.A. REZENDE L. PEREIRA J.<br />

PINTO M. RADOMINSKI R.B. LEITE N. THIELE E.S. HERNANDEZ A.J. ARAULO<br />

C.G.S. TEIXEIRA J.A.C. CARVALHO T. BORGES S. F. DE ROSE E.H.<br />

Posicionamento Oficial <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong> Medicina Esportiva e <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong> Geriatria e Gerontologia: Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física e Saú<strong>de</strong> no Idoso. Rev. Br<strong>as</strong>.<br />

Méd. Esporte. 1999; 5: 207<br />

20. PEREIRA M.H.N. Mu<strong>da</strong>nça na adiposi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>mulheres</strong> adult<strong>as</strong> após um programa <strong>de</strong><br />

exercícios enriquecido d<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> <strong>de</strong> modificação <strong>de</strong> comportamento. Rev. Br<strong>as</strong>. Cien.<br />

Mov. 1990; 4: 4<br />

21. PROUVOT P. A. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> <strong>de</strong> todo dia... recomen<strong>da</strong>ções e cui<strong>da</strong>dos. Rev. Inst.<br />

Cienc. Saú<strong>de</strong>. 1999; 17: 115<br />

22. RASO V. MATSUDO S. M. MATSUDO V. K. R. Determinação <strong>da</strong> sobrecarga <strong>de</strong><br />

trabalho <strong>em</strong> exercícios <strong>de</strong> musculação através <strong>da</strong> percepção subjetiva <strong>de</strong> esforço <strong>de</strong><br />

<strong>mulheres</strong> idos<strong>as</strong> – estudo piloto. Rev. Br<strong>as</strong>. Cienc. Mov. 2000; 8: 27<br />

24


23. RENNÓ A.C.M. DRIUSSO P. FERREIRA V. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física e Osteoporose: Uma<br />

revisão bibliográfica. Fisioterapia <strong>em</strong> movimento. 2001; 13: 49<br />

24. ROGATTO G.P. GOBBI S. Nível <strong>de</strong> força e Área muscular do Braço <strong>de</strong> homens jovens e<br />

idosos fisicamente ativos. Revista Paranaense <strong>de</strong> Educação Física. 2000; 1: 2<br />

25. SHEPHARD R.J. Exercício e Envelhecimento. . Rev. Br<strong>as</strong>. Cienc. Mov. 1991; 5: 4<br />

26. SILVEIRA JUNIOR P.C.S. MARTINS R. C. A. DANTAS E. H. M. Os efeitos <strong>da</strong><br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> na prevenção <strong>da</strong> hipertensão. Rev. Br<strong>as</strong>. Med. Esporte. 1999; 5: 66<br />

27. TOSCANO J.J.º Acad<strong>em</strong>ia <strong>de</strong> ginástica: um serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> latente. Rev. Br<strong>as</strong>. Cienc.<br />

Mov. 2001; 9: 41<br />

28. ZAGO A.S. POLASTRI P.F. VILLAR R. DA SILVA V.M. GOBBI S. Efeito <strong>de</strong> um<br />

programa geral <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> <strong>de</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> sobre os níveos <strong>de</strong> resistência<br />

<strong>de</strong> força <strong>em</strong> pesso<strong>as</strong> <strong>da</strong> terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Rev. Br<strong>as</strong>. Ativ. Fis. Saú<strong>de</strong>. 2000; 5: 42<br />

25


VIII. ANEXO.<br />

QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA –<br />

VERSÃO CURTA -<br />

Nome:_______________________________________________________<br />

Data: ______/ _______ / ______ I<strong>da</strong><strong>de</strong> : ______ Sexo: F ( ) M ( )<br />

Nós estamos interessados <strong>em</strong> saber que tipos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> faz<strong>em</strong><br />

como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> estudo que está<br />

sendo feito <strong>em</strong> diferentes países ao redor do mundo. Su<strong>as</strong> respost<strong>as</strong> nos aju<strong>da</strong>rão a<br />

enten<strong>de</strong>r que tão ativos nós somos <strong>em</strong> relação à pesso<strong>as</strong> <strong>de</strong> outros países. As<br />

pergunt<strong>as</strong> estão relacionad<strong>as</strong> ao t<strong>em</strong>po que você g<strong>as</strong>ta fazendo ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>física</strong> na<br />

ÚLTIMA s<strong>em</strong>ana. As pergunt<strong>as</strong> inclu<strong>em</strong> <strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que você faz no trabalho, para ir<br />

<strong>de</strong> um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte d<strong>as</strong> su<strong>as</strong><br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>em</strong> c<strong>as</strong>a ou no jardim. Su<strong>as</strong> respost<strong>as</strong> são MUITO importantes. Por favor<br />

respon<strong>da</strong> ca<strong>da</strong> questão mesmo que consi<strong>de</strong>re que não seja ativo. Obrigado pela sua<br />

participação !<br />

Para respon<strong>de</strong>r <strong>as</strong> questões l<strong>em</strong>bre que:<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> VIGOROSAS são aquel<strong>as</strong> que precisam <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> esforço<br />

físico e que faz<strong>em</strong> respirar MUITO mais forte que o normal<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físic<strong>as</strong> MODERADAS são aquel<strong>as</strong> que precisam <strong>de</strong> algum esforço físico<br />

e que faz<strong>em</strong> respirar UM POUCO mais forte que o normal<br />

Para respon<strong>de</strong>r <strong>as</strong> pergunt<strong>as</strong> pense somente n<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que você realiza por pelo<br />

menos 10 minutos contínuos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> vez:<br />

1a Em quantos di<strong>as</strong> <strong>da</strong> última s<strong>em</strong>ana você caminhou por pelo menos 10 minutos<br />

contínuos <strong>em</strong> c<strong>as</strong>a ou no trabalho, como forma <strong>de</strong> transporte para ir <strong>de</strong> um lugar para<br />

outro, por lazer, por prazer ou como forma <strong>de</strong> exercício?<br />

di<strong>as</strong> _____ por SEMANA ( ) Nenhum<br />

1b Nos di<strong>as</strong> <strong>em</strong> que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto<br />

t<strong>em</strong>po no total você g<strong>as</strong>tou caminhando por dia?<br />

hor<strong>as</strong>: ______ Minutos: _____<br />

26


2a. Em quantos di<strong>as</strong> <strong>da</strong> última s<strong>em</strong>ana, você realizou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s MODERADAS por<br />

pelo menos 10 minutos contínuos, como por ex<strong>em</strong>plo pe<strong>da</strong>lar leve na bicicleta, na<strong>da</strong>r,<br />

<strong>da</strong>nçar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar volei recreativo, carregar pesos leves, fazer<br />

serviços domésticos na c<strong>as</strong>a, no quintal ou no jardim como varrer, <strong>as</strong>pirar, cui<strong>da</strong>r do<br />

jardim, ou qualquer ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> que fez aumentar mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente sua respiração ou<br />

batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)<br />

di<strong>as</strong> _____ por SEMANA ( ) Nenhum<br />

2b. Nos di<strong>as</strong> <strong>em</strong> que você fez ess<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rad<strong>as</strong> por pelo menos 10 minutos<br />

contínuos, quanto t<strong>em</strong>po no total você g<strong>as</strong>tou fazendo ess<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s por dia?<br />

hor<strong>as</strong>: ______ Minutos: _____<br />

3a Em quantos di<strong>as</strong> <strong>da</strong> última s<strong>em</strong>ana, você realizou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s VIGOROSAS por pelo<br />

menos 10 minutos contínuos, como por ex<strong>em</strong>plo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar<br />

futebol, pe<strong>da</strong>lar rápido na bicicleta, jogar b<strong>as</strong>quete, fazer serviços domésticos pesados<br />

<strong>em</strong> c<strong>as</strong>a, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados ou qualquer<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração.<br />

di<strong>as</strong> _____ por SEMANA ( ) Nenhum<br />

3b Nos di<strong>as</strong> <strong>em</strong> que você fez ess<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s vigoros<strong>as</strong> por pelo menos 10 minutos<br />

contínuos quanto t<strong>em</strong>po no total você g<strong>as</strong>tou fazendo ess<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s por dia?<br />

hor<strong>as</strong>: ______ Minutos: _____<br />

PREGUNTA SOMENTE PARA O ESTADO DE SÃO PAULO<br />

5. Você já ouviu falar do Programa Agita São Paulo?<br />

6.. Você sabe o objetivo do Programa? ( ) Sim ( ) Não<br />

27

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!