Teorias de potência elétrica - D.s.c.e. - Unicamp
Teorias de potência elétrica - D.s.c.e. - Unicamp
Teorias de potência elétrica - D.s.c.e. - Unicamp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Eletrônica <strong>de</strong> Potência para Geração, Transmissão e Distribuição <strong>de</strong> Energia Elétrica Helmo K. Morales Pare<strong>de</strong>s<br />
Buchholz tinha estudado em <strong>de</strong>talhe os sistemas polifásicos, muito antes do cálculo das<br />
correntes ativas instantâneas, e foi assim que em 1922, propôs a seguinte expressão para o<br />
cálculo da <strong>potência</strong> aparente [26]:<br />
. (6.32)<br />
Recentemente, tal <strong>de</strong>finição foi incorporada na mo<strong>de</strong>rna Std. 1459 do IEEE, renomeada <strong>de</strong><br />
<strong>potência</strong> aparente efetiva “ ” [20,21].<br />
Por outro lado a <strong>potência</strong> ativa coletiva é dada:<br />
1<br />
. http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor 6-10<br />
<br />
<br />
(6.33)<br />
A partir da <strong>de</strong>finição das <strong>potência</strong>s, Buchholz estabeleceu da mesma forma que Fryze, que<br />
as correntes instantâneas ( ) em cada condutor do sistema polifásico po<strong>de</strong>riam ser<br />
<strong>de</strong>compostas em duas parcelas: uma ativa ( ) e outra não ativa ( ), <strong>de</strong> forma que:<br />
<br />
, (6.34)<br />
, (6.35)<br />
on<strong>de</strong> não contribui na <strong>potência</strong> ativa coletiva ( ), sendo que po<strong>de</strong>ria ser eliminada<br />
mediante algum tipo <strong>de</strong> compensador a<strong>de</strong>quado. Nota-se que, diferentemente da teoria <strong>de</strong> Fryze,<br />
nesta abordagem representa a condutância equivalente (por fase) <strong>de</strong> uma carga polifásica.<br />
Se pelos condutores do sistema polifásico circulassem apenas correntes ativas instantâneas<br />
( ) a <strong>potência</strong> instantânea fornecida pela fonte seria:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
1<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
, (6.36)<br />
1<br />
,<br />
(6.37)<br />
<br />
<br />
. (6.38)<br />
Nesta hipotética situação, utilizando a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Schwartz, Buchholz mostrou que:<br />
• A <strong>potência</strong> , é uma função do tempo e só será constante se também for constante;<br />
• O conjunto <strong>de</strong> correntes ativas ( ) apresenta permanentemente o mínimo valor<br />
coletivo ( ) para fornecer a <strong>potência</strong> instantânea ( );<br />
• Para qualquer valor eficaz coletivo <strong>de</strong> tensão ( ), o conjunto <strong>de</strong> correntes ativas ( )<br />
conduz o mínimo valor eficaz coletivo <strong>de</strong> corrente ( ) que seja capaz <strong>de</strong> fornecer a<br />
<strong>potência</strong> ativa ( ).<br />
Comentários e discussões<br />
Esta teoria, por ser apenas uma expansão da teoria <strong>de</strong> Fryze, também não permite o<br />
aprofundamento dos estudos sobre cada tipo <strong>de</strong> fenômeno físico envolvido na transferência <strong>de</strong><br />
energia.