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Teorias de potência elétrica - D.s.c.e. - Unicamp

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Eletrônica <strong>de</strong> Potência para Geração, Transmissão e Distribuição <strong>de</strong> Energia Elétrica Helmo K. Morales Pare<strong>de</strong>s<br />

<br />

· . (6.74)<br />

<br />

sendo a energia reativa instantânea <strong>de</strong> fase é:<br />

É importante salientar que tanto a <strong>potência</strong> instantânea e energia reativa instantânea são<br />

conservativas e suas unida<strong>de</strong>s são: watts [W] e joules [J], respectivamente.<br />

Potência ativa, energia reativa e seus significados físicos<br />

Sob condição geral periódica (senoidal ou não senoidal) a <strong>potência</strong> ativa coletiva é<br />

<strong>de</strong>finida como:<br />

, 1<br />

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·<br />

<br />

http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor 6-18<br />

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1<br />

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, (6.75)<br />

sendo a <strong>potência</strong> ativa <strong>de</strong> fase. e representam, os valores médios da <strong>potência</strong> instantânea.<br />

Em condições senoidais e equilibradas conforme a proprieda<strong>de</strong> (Eq. 6.71), as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fase<br />

correspon<strong>de</strong>m à <strong>potência</strong> ativa usual .<br />

Em geral, a <strong>potência</strong> ativa representa o fluxo permanente <strong>de</strong> energia por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo<br />

através do corte da re<strong>de</strong>. Como se sabe, o valor <strong>de</strong> não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da referência <strong>de</strong> tensão [99].<br />

Além disso, é uma quantida<strong>de</strong> conservativa, ou seja, é aditiva sobre todas as componentes da<br />

re<strong>de</strong>.<br />

A <strong>potência</strong> ativa não é suficiente para caracterizar o funcionamento da re<strong>de</strong>, nem mesmo<br />

em caso <strong>de</strong> circuitos passivos lineares. Oscilações <strong>de</strong> <strong>potência</strong> e fluxos <strong>de</strong> corrente provocados<br />

por elementos armazenadores <strong>de</strong> energia também <strong>de</strong>vem ser levadas em consi<strong>de</strong>ração e, sob<br />

condições senoidais, este fenômeno é responsável pela <strong>potência</strong> reativa . A expansão do<br />

conceito <strong>de</strong> <strong>potência</strong> reativa para condição periódica não senoidal tem sido um assunto <strong>de</strong><br />

discussão durante varias décadas [23,27,29,31,38,48,50,68,100.101]. A teoria <strong>de</strong> <strong>potência</strong><br />

conservativa introduz um novo termo chamado energia reativa <br />

Assim, a energia reativa coletiva é <strong>de</strong>finida como:<br />

, 1<br />

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·<br />

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<br />

1<br />

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<br />

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, (6.76)<br />

sendo a energia reativa <strong>de</strong> fase. e representam o valor médio dos termos<br />

instantâneos da energia reativa e são conservativos. Isto, em geral, não é válido para a <strong>potência</strong><br />

reativa (), como será <strong>de</strong>monstrado nos próximos itens. Sob condição senoidal, conforme a<br />

proprieda<strong>de</strong> (Eq. 6.72), as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fase são dadas por:<br />

, (6.77)<br />

on<strong>de</strong> é a <strong>potência</strong> reativa usual, que é conservativa apenas nesta condição (senoidal).<br />

Todos os termos <strong>de</strong>finidos acima, ou seja, <strong>potência</strong> instantânea , <strong>potência</strong> ativa , energia<br />

reativa instantânea e energia reativa são quantida<strong>de</strong>s conservativas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />

forma <strong>de</strong> onda das tensões e correntes. Além disso, são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da tensão <strong>de</strong> referência e,<br />

em condição senoidal e equilibrada, mantém um valor constante em cada instante <strong>de</strong> tempo, ou<br />

seja, , ∀ [98].<br />

A aplicação das <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> <strong>potência</strong> ativa e energia reativa para os componentes básicos<br />

passivos e consi<strong>de</strong>rando as proprieda<strong>de</strong>s (Eq. 6.65), resulta nas seguistes equações <strong>de</strong> bipolos.

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