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Teorias de potência elétrica - D.s.c.e. - Unicamp

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Eletrônica <strong>de</strong> Potência para Geração, Transmissão e Distribuição <strong>de</strong> Energia Elétrica Helmo K. Morales Pare<strong>de</strong>s<br />

6.3 Origem das <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> <strong>potência</strong> no domínio da frequência<br />

Este enfoque foi introduzido por Bu<strong>de</strong>anu [27,28] e tem sido o mais difundido e utilizado<br />

na engenharia <strong>elétrica</strong>. Em um circuito <strong>de</strong> CA monofásico.<br />

6.3.1 Teoria <strong>de</strong> <strong>potência</strong> proposta por Constantin I. Bu<strong>de</strong>anu<br />

Nesta abordagem a tensão e a corrente são expressas mediante séries <strong>de</strong> Fourier. Portanto,<br />

o valor eficaz <strong>de</strong> tais variáveis po<strong>de</strong> ser calculado como:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

; ,<br />

http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor 6-6<br />

<br />

<br />

(6.14)<br />

on<strong>de</strong> e representam os valores eficazes das componentes harmônicas (múltiplos interos da<br />

fundamental) <strong>de</strong> tensão e corrente, respectivamente.<br />

A partir da análise matemática da interação entre a corrente e a tensão, Bu<strong>de</strong>anu <strong>de</strong>finiu as<br />

seguintes <strong>potência</strong>s para sistema monofásico:<br />

Potência aparente:<br />

Potência ativa:<br />

Potência reativa:<br />

Potência <strong>de</strong> distorção:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

. (6.15)<br />

<br />

. (6.16)<br />

<br />

. (6.17)<br />

<br />

<br />

<br />

. (6.18)<br />

Comentários e discussões<br />

Shepherd e Zakikhani foram os primeiros a apontar, por escrito, algumas <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong>sta<br />

teoria [48]. Porém, foi Czarnecki em 1987, quem <strong>de</strong>monstrou <strong>de</strong>talhadamente as <strong>de</strong>ficiências e<br />

criticou veementemente esta teoria [29], exatamente 60 anos após a teoria <strong>de</strong> Bu<strong>de</strong>anu ser<br />

<strong>de</strong>senvolvida. Seu principal argumento foi que a redução <strong>de</strong> <strong>potência</strong> reativa não leva a uma<br />

redução do valor eficaz da corrente <strong>de</strong> alimentação, e a <strong>potência</strong> <strong>de</strong> distorção po<strong>de</strong> não ter nada<br />

em comum com a distorção da forma <strong>de</strong> onda da tensão e corrente.<br />

A principal proprieda<strong>de</strong>, por exemplo, da <strong>potência</strong> reativa no caso senoidal é que a sua<br />

redução diminui a perda da linha para a mesma transferência <strong>de</strong> energia. O fato <strong>de</strong> que essa<br />

proprieda<strong>de</strong> não é preservada pela <strong>potência</strong> reativa <strong>de</strong> Bu<strong>de</strong>anu em condições não senodais, fez<br />

com que Czarnecki rejeitasse fortemente o conceito da <strong>potência</strong> reativa <strong>de</strong> Bu<strong>de</strong>anu. Esta lacuna<br />

da <strong>potência</strong> reativa <strong>de</strong> Bu<strong>de</strong>anu também foi apontada por Akagi et al. em [62] e po<strong>de</strong> ser a razão

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