graal e lanca.pdf - Agricultura Celeste
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A Lança e o Graal<br />
onde... O problema, analisando-o com cuidado, apresenta-se insolúvel,<br />
reduzindo-se a dois tipos opostos de ação: ou você influencia ou é<br />
influenciado, não existe qualquer outra saída. Paradoxalmente, vários<br />
misticoides imbuídos desse princípio, certamente criticarão meu trabalho e,<br />
assim, traindo, eles mesmo, o “princípio” que anunciam, publicam livros,<br />
dão palestras esclarecedoras, realizam conferências, para exporem seus pontos<br />
de vista do porque não influenciar, etc.... Mas, se isso não é influenciar então<br />
confesso não saber o significado do termo. Como não comungo com tal<br />
tolice, a qual não consigo explicar, e nem conceber como surgiu, ou quem a<br />
inventou, prefiro influenciar com a verdade, do que ser influenciado pela<br />
mentira. A única diferença entre o tipo de influência exercida por esta gente e<br />
aquele por mim, é que eu influencio as pessoas a procurarem a verdade por si,<br />
e em si, mesmas ( sem intermediários ), enquanto que os outros querem nos<br />
influenciar e mesmo incutir, à força, em nossas mentes a mentira deles,<br />
fantasiada de verdade. Isso é coisa de crististas não de thelemitas. Penso que<br />
toda aquela organização, estabelecida no Norte, está inteiramente contaminada<br />
por esta malsã tendência em querer pensar e agir pelos outros, ou de querer<br />
colocar sua filosofia como um excelente padrão a ser seguido por todos<br />
thelemitas do mundo.<br />
Outro exemplo da falta de um básico conhecimento iniciático – e<br />
altamente perigoso, magicamente falando – é a utilização de meios<br />
subliminares para condicionamento de pessoas à nossos preconceitos, sejam<br />
esotéricos, religiosos ou políticos.<br />
Desde as mais remotas eras, Iniciados e Magos de diversas culturas<br />
servem-se de códigos para comunicação entre si. O fito disso sendo,<br />
obviamente, proteger ao profano de tentar manipular energias totalmente fora<br />
de seu conhecimento e controle (lembrem-se do conto “O Aprendiz de<br />
Feiticeiro”). Muitos dirão haver aí um exagero, e que as pessoas têm o direito<br />
de experimentar e testar o que quiserem e quando quiserem. Obviamente não<br />
discordo disso, contanto que esses experimentadores não interfiram na vida<br />
de, e não prejudiquem, terceiros com suas experiências.<br />
Portanto, para um efetivo avanço no Conhecimento da Ciência Real<br />
torna-se necessário obter-se as “Chaves” desses códigos, sem as quais<br />
nenhuma porta se abrirá, ou se abrir será uma porta errada. Neste sentido<br />
muitas portas (erradas) têm sido abertas por profanos. E evidentemente é este<br />
o motivo de se ouvir tanta besteira a respeito de Crowley e do Sistema<br />
Thelêmico.<br />
Chamo de profano à aqueles não preparados, ou não devidamente<br />
“despertos”, ou não maduros, para se utilizarem, com proveito e sem grande<br />
perigo (pois perigo sempre há), para si e para outros, de certos conhecimentos.<br />
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