17.04.2013 Views

Maioridade 03 - Câmara Municipal de Ílhavo

Maioridade 03 - Câmara Municipal de Ílhavo

Maioridade 03 - Câmara Municipal de Ílhavo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

22<br />

Entrevista com o Sr. Manuel Teles<br />

entrevista com<br />

Sr. Manuel Teles<br />

Portador <strong>de</strong> uma<br />

notória capacida<strong>de</strong><br />

para entabular<br />

conversas e com<br />

um discurso <strong>de</strong><br />

palavras que se lhe<br />

soltam da boca em<br />

perfeita<br />

conjugação, foi com<br />

um sorriso nos<br />

lábios que Manuel<br />

Teles nos recebeu<br />

no Jardim<br />

Henriqueta Maia,<br />

on<strong>de</strong>, com<br />

sauda<strong>de</strong>, recordou<br />

o local on<strong>de</strong> outrora<br />

fazia as suas<br />

emissões da Rádio<br />

Faneca.<br />

A emissão estará a<br />

cargo <strong>de</strong> Manuel<br />

Teles.<br />

O Sr. Manuel é natural do Concelho <strong>de</strong> <strong>Ílhavo</strong>?<br />

Nascido, criado, vivido e tudo mais.<br />

Em que ano é que nasceu?<br />

Nasci a 2 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1935, portanto já cá cantam 71 anos.<br />

Quais as suas recordações <strong>de</strong> infância ligadas a esta terra<br />

<strong>de</strong> Sol e Mar?<br />

A infância foi passada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito pequenino, na Praia da<br />

Costa Nova. Depois fazia aquilo que faziam todos os miúdos da<br />

nossa ida<strong>de</strong>, as brinca<strong>de</strong>iras pelos becos, pelas ruas da nossa,<br />

actualmente cida<strong>de</strong>, outrora vila. Portanto, por aí fazíamos as<br />

nossas brinca<strong>de</strong>iras que nada tinham a ver com as brinca<strong>de</strong>iras<br />

<strong>de</strong> hoje. Era o pião, o jogo do botão, o salto a carneiro e outras<br />

coisas assim.<br />

Tenho boas recordações. Tive uma infância remediada, como<br />

se dizia naquele tempo. Nem era pobre nem era rico, era remediado.<br />

Que activida<strong>de</strong>s profissionais <strong>de</strong>senvolveu ao longo da vida?<br />

A minha vida profissional foi <strong>de</strong>senvolvida na Fábrica da Vista<br />

Alegre. Estive ao serviço da Fábrica durante trinta e três ou trinta<br />

e quatro anos, um pouco como "Faz Tudo". Comecei por ser<br />

controlador <strong>de</strong> tempos e métodos, era cronometrador. Depois,<br />

acabei por passar pela criação e manutenção, num Centro Gráfico<br />

que tínhamos na Fábrica, on<strong>de</strong> se faziam todos os impressos<br />

necessários ao funcionamento da Fábrica, e acabei como<br />

responsável pelos Serviços Sociais da Fábrica, especialmente na<br />

área do refeitório. Uma das áreas dos Serviços Sociais era<br />

exactamente, para além da creche e do Bairro Social, o refeitório.<br />

A <strong>de</strong>terminada altura entregaram aquilo à gestão <strong>de</strong> uma<br />

empresa privada e eu, nessa altura, rescindi contrato com a<br />

Empresa e vim para casa.<br />

Quando é que começou a sentir a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar o<br />

seu contributo à comunida<strong>de</strong> local? Porquê?<br />

Eu comecei muito jovem nos escuteiros. Como bom menino<br />

que era, fui para os escuteiros. Ali, na se<strong>de</strong> dos escuteiros, comecei<br />

a fazer umas brinca<strong>de</strong>iras. Faziam-se uns serões para umas peças<br />

<strong>de</strong> teatro, uns monólogos ...

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!