Maioridade 03 - Câmara Municipal de Ílhavo
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Segurança na Maior Ida<strong>de</strong><br />
"Todos temos,<br />
homens e mulheres,<br />
não importando a<br />
ida<strong>de</strong>, direito à<br />
segurança e a uma<br />
vida tranquila".<br />
A Segurança po<strong>de</strong>rá<br />
começar em cada um<br />
<strong>de</strong> nós, colaborando e<br />
seguindo alguns<br />
conselhos e<br />
recomendações, e isto<br />
porque "o seguro<br />
morreu <strong>de</strong> velho!"<br />
CONTACTOS ÚTEIS:<br />
Postos da GNR<br />
<strong>Ílhavo</strong><br />
Tel 234 322 777<br />
Tel 234 326 333<br />
Gafanha da Nazaré<br />
Tel 234 361 487<br />
Gafanha da Encarnação -<br />
Tel 234 322 976<br />
Costa Nova<br />
Tel 234 360 345<br />
A Segurança é na actualida<strong>de</strong>, mais do que nunca, um bem<br />
essencial à qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> todos nós. Neste sentido, a<br />
Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 27º, refere<br />
que "todos têm direito à liberda<strong>de</strong> e à segurança."<br />
Po<strong>de</strong>r-se-á <strong>de</strong>finir a Segurança como um bem-estar associado<br />
aos sentimentos <strong>de</strong> confiança, tranquilida<strong>de</strong> e amparo, tanto<br />
relativamente a nós próprios como aos nossos familiares ou mesmo<br />
à nossa comunida<strong>de</strong>.<br />
No entanto, este sentimento <strong>de</strong> Segurança, que também é<br />
um direito fundamental, por vezes é colocado em risco quando<br />
somos furtados, roubados ou burlados.<br />
Aqui convirá reflectir sobre a distinção entre o furto e o roubo.<br />
Se ambos os conceitos tratam da privação <strong>de</strong> algo que consi<strong>de</strong>ramos<br />
nosso, o roubo integra também uma outra componente, a da<br />
violência. Já a burla, vulgarmente <strong>de</strong>signada por "contos do vigário",<br />
são formas <strong>de</strong> ludibriar e enganar para obter algo que se quer, <strong>de</strong><br />
um modo fraudulento.<br />
As forças policiais têm alertado para o facto <strong>de</strong> que parte das<br />
burlas <strong>de</strong>nunciadas pela Maior Ida<strong>de</strong> retratam burlões que se<br />
apresentam como funcionários <strong>de</strong> instituições <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong><br />
social, solicitando donativos ou a reserva <strong>de</strong> uma vaga numa<br />
<strong>de</strong>terminada instituição, como um lar, ou como sendo funcionários<br />
que começam por realizar inquéritos, acabando por tentar que os<br />
idosos lhes entreguem dinheiro, que têm em casa, em troca <strong>de</strong><br />
uma maior reforma. Algumas das burlas também são empreendidas<br />
por falsos funcionários <strong>de</strong> instituições bancárias que tentam receber<br />
dinheiro por contas atrasadas inexistentes ou outros que <strong>de</strong>claram<br />
ter uma encomenda do estrangeiro, para a qual é necessário<br />
pagar.<br />
Os burlões não são fáceis <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, oferecendo mesmo<br />
referências <strong>de</strong> pessoas conhecidas das vítimas para tornar mais<br />
credíveis os seus argumentos.<br />
Em todas as situações, a existência <strong>de</strong> um corpo interveniente,<br />
como o policial, que aja no âmbito da prevenção ou da tentativa<br />
da reparação <strong>de</strong> um dano causado, proporciona-nos um verda<strong>de</strong>iro<br />
"porto <strong>de</strong> abrigo".<br />
"Mais vale prevenir do que remediar!", o que significa que<br />
po<strong>de</strong>mos investir na prevenção aos furtos, roubos e burlas, em<br />
vez <strong>de</strong> recorrer à polícia como recurso, após a situação <strong>de</strong> risco<br />
já ter ocorrido.