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38<br />
TAO TE CHING<br />
II<br />
A Fonte de Energia do Self<br />
1. Todos os homens sabem que a beleza e a feiura são correlativos,<br />
assim como são a habilidade e a falta de jeito; um implica<br />
e sugere o outro.<br />
2. Assim também a existência e a não-existência afirmam um<br />
ao outro 38 ; assim também é com a facilidade e a dificuldade,<br />
comprimento e pequenez; altura e baixeza. A Músicka também<br />
existe através da harmonia de opostos 39 ; o tempo e o espaço dependem<br />
de contraposição.<br />
3. Pelo uso deste método, o sábio pode cumprir a sua vontade<br />
sem ação, e proferir sua palavra sem fala 40 .<br />
4. Todas as coisas surgem sem difidência; elas crescem, e<br />
ninguém interfere; elas mudam de acordo com sua ordem natural,<br />
sem ânsia de resultado. O trabalho é realizado; embora persevere<br />
em sua órbita, sem objetivo. Este trabalho é feito inconscientemente;<br />
é por isso que sua energia é incansável.<br />
38<br />
Ou seja, o pensamento de qualquer um dos dois implica em seu oposto.<br />
39<br />
Não só isso, equilíbrio.<br />
Isso mostra como o Tao se realiza através de sua projeção em fases correlativas, expressando<br />
0 como +1 + (−1); se falarrmos como um cabalista ou eletricista.<br />
40<br />
Nossa atividade se deve à incompletude das Forças resumidas. Assim um homem se<br />
põe a caminhar para o “Leste” à quatro milhas por hora, apesar de que ele já esteja viajando<br />
para aquela direção a mais de 1.000 milhas por hora. O fim da Meditação sobre a<br />
Ação é a percepção de Hadit; portanto qualquer ação seria um distúrbio dessa perfeição.<br />
Isto sendo compreendido do Verdadeiro Self, a Mente e o Corpo seguem sem obstáculo<br />
em seu caminho natural sem desejo da parte do Self.