PELO FACEBOOK, MORADOR DE PERNAMBUÉS DESCOBRE ...

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Sem Carnaval em Ilhéus
O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, decidiu cancelar
a festa de Carnaval deste ano da cidade. Ele informou
que a prefeitura não tem condições de arcar com a festa,
nem com o possível apoio do Estado.
Lei ambiental polêmica
O Ministério Público deve acionar a Procuradoria Geral
da República para propor uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
(Adin) contra a lei estadual do meio ambiente,
que segundo eles traz retrocessos ambientais.
Tombada para o esquecimento
Desabamentos em imóveis da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia destroem acervo arquitetônico
Entorno da Igreja da Conceição da Praia é lamentável: lixo e sujeira nas encostas e casarões destruídos e perigosos enfeiam o já degradado templo religioso, que merecia melhor tratamento
Fotos Darío Guimarães
Texto Adalton dos Anjos
adalton.anjos@metro1.com.br
OS MAIS de 300 anos da Igreja
de Nossa Senhora da Conceição
da Praia não são suficientes
para que as autoridades tratem
com mais cuidado o conjunto
arquitetônico que hoje tem aspecto
de abandonado. A paróquia,
que é uma das mais anti-
gas de Salvador e que teve todo
o seu acervo tombado pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan), em
1938, já passou por dois desabamentos
parciais dos prédios
ao redor nos últimos dois anos,
mas pouca coisa tem sido feita
para sua conservação.
“É um descaso das autoridades.
Tombou para fazer o quê?”
questiona a turista do Rio de Janeiro
Adriana Matias. Cláudio
Dantas, que também estava no
grupo de turistas fluminenses,
conta que morou em Salvador
na década de 1980 e faz comparações
entre diferentes pontos
da cidade: “Você vê a diferença
do tratamento no Corredor da
Vitória para esse local. Parece
um mundo diferente”.
Ao lado da igreja, o prédio
que desabou pela última vez em
Mais cidade?
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abril de 2012 obrigou o Centro
de Defesa da Criança e do Adolescente
(Cedeca), que usava o
espaço em comodato, a deixar o
local. De lá para cá, apenas tapumes
foram instalados ao redor
das ruínas, trazendo apreensão
a quem passa por ali. “Corre o
risco de alguém se machucar ou
de algum desabrigado entrar lá”,
diz a protética Célia Coelho.
Salvador, 18 de janeiro de 2013