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PELO FACEBOOK, MORADOR DE PERNAMBUÉS DESCOBRE ...

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20<br />

obituário<br />

obituario@jornaldametropole.com.br<br />

Saudades eternas de Dona Yayá Affonso<br />

Professora e matriarca da família de ex-preso político não resistiu a uma infecção respiratória aos 90 anos<br />

Amigos e familiares se<br />

despediram no último domingo<br />

(13) da professora<br />

Maria Helena Rocha Affonso,<br />

a Dona Yayá, como fazia<br />

questão de ser chamada. Ela<br />

faleceu aos 90 anos, vítima de<br />

uma infecção respiratória.<br />

Dona Yayá era natural de<br />

Ilhéus e filha de Almerinda<br />

América da Rocha e João Heroclides<br />

Rocha. Mas foi em<br />

Salvador que se formou professora<br />

no Instituto Normal<br />

da Bahia. Posteriormente,<br />

graduou-se em Educação Física<br />

pela antiga Universidade<br />

Federal do Brasil.<br />

Yayá casou-se com o<br />

procurador de Justiça Orlando<br />

Affonso de Carvalho,<br />

que morreu em 2005.<br />

Com ele, teve seis filhos<br />

— entre eles o ex-preso<br />

político Renato Affonso<br />

—, sete netos e dois bisnetos.<br />

Nos “Anos de Chumbo”,<br />

ganhou carinho e ad-<br />

miração dos presos, por<br />

conta de sua atuação na<br />

luta pela Anistia aos atingidos<br />

pelo Regime Militar<br />

e também na punição<br />

aos torturadores.<br />

“Seu exemplo de vida<br />

amoroso e solidário deixou<br />

uma história forte e<br />

bela a ser contada, tanto<br />

no âmbito político, quanto<br />

no pessoal, pela fé, pela<br />

personalidade agregadora<br />

e amorosa e pela vontade<br />

e alegria de viver”,<br />

disseram os familiares<br />

em nota.<br />

No ano de 2004, a professora<br />

publicou o livro Lição de<br />

Amor, composto de histórias<br />

e canções infantis — todas<br />

compostas por ela durante a<br />

infância de seus filhos e netos.<br />

Em 2010, o hoje deputado<br />

federal Emiliano José (PT)<br />

lembrou da força da matriarca<br />

da família Affonso: “Sua<br />

extrema sensibilidade de<br />

mulher só reforça sua consciência<br />

política, seu amor pela<br />

humanidade.”<br />

O corpo de Dona Yayá foi<br />

sepultado no Cemitério Jardim<br />

da Saudade, em 14/1.<br />

Adeus do humorista da ‘Praça’ Criador do RSS se vai<br />

O humor está de luto com a<br />

morte do ator e humorista Clayton<br />

Silva, dono dos bordões “Tô de olho<br />

no sinhô” e “Eta, fuminho bão”, no<br />

programa ‘A Praça é Nossa’, do<br />

SBT. Ele morreu na noite de terça-<br />

-feira (15), em Campinas (SP), e lutava<br />

contra um câncer há três anos.<br />

Clayton, que tinha 74 anos,<br />

nasceu em Uberlândia (MG), mas<br />

morava em São Paulo há 12 anos.<br />

Ele deixou mulher, três filhos e<br />

quatro netos.<br />

“Exemplo de vida<br />

deixou uma história<br />

forte e bela”<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Para os mesopotâmios, a morte era sucedida pela decadência do espírito —<br />

exceto em relação aos deuses, que eram considerados imortais. Segundo o povo<br />

daquela civilização, o corpo imaterial ia para um mundo inferior, sem chance<br />

de retorno. Este local era caracterizado como sujo e escuro, onde moravam Ner-<br />

gal e Ereshkigal, criaturas infernais que comandavam esta espécie de inferno.<br />

Lá, o corpo imaterial do morto se alimentaria de lodo. Apesar disso, oferendas<br />

— sobretudo em forma de alimentos — eram feitas pelos mesopotâmios para<br />

tentar amenizar o sofrimento dos falecidos. Tais presentes eram também uma<br />

forma de tentar manter o espírito no mundo inferior, sem que ele voltasse à<br />

Mesopotâmia para assombrar os vivos.<br />

O ator ficou marcado pelo personagem<br />

‘Louco’, que apostava R$<br />

100 para que Carlos Alberto de Nóbrega,<br />

apresentador da ‘Praça’, adivinhasse<br />

suas charadas. Clayton<br />

fazia parte do elenco do programa<br />

do SBT desde 1987. O humorista<br />

também atuou no cinema, em ‘O<br />

Bem Dotado Homem de Itu’ (1978),<br />

‘As Aventuras de Mário Fofoca’<br />

(1982) e ‘Pecado Horizontal’ (1982).<br />

Na década de 70, ele fez participações<br />

no programa ‘Os Trapalhões’.<br />

“Quando sou doce,<br />

sou doce. Senão, sou<br />

mais ardida que pimenta”<br />

Elis Regina • 1945 † 1982<br />

ARQUIVO DA FAMÍLIA<br />

O criador do sistema RSS, Aaron<br />

Swartz, cometeu suicídio na<br />

sexta-feira (11/1), aos 26 anos. O<br />

norte-americano desenvolveu a<br />

tecnologia aos 14 anos e aos poucos<br />

foi se tornando um ativista<br />

social da internet.<br />

Swartz foi o fundador também<br />

do Reddit, site cujo conteúdo,<br />

noticioso ou não, é abastecido<br />

pelo público, como em uma<br />

rede social. Há dois anos e meio,<br />

iniciou uma campanha on-line<br />

contra os projetos de lei Stop<br />

On-line Piracy Act (Sopa) e Protect<br />

IP Act (Pipa), que visavam<br />

frear a pirataria na internet, mas<br />

eram considerados ferramentas<br />

de censura e controle por boa<br />

parte dos especialistas.<br />

Swartz suicidou-se semanas<br />

antes de seu julgamento por download<br />

ilegal de 4,8 milhões de<br />

documentos da JSTOR, plataforma<br />

da internet do Massachussets<br />

Institute of Technology (MIT).<br />

era (ou é) assim... deixaram saudade (ou não)...<br />

18/1 Curly Howard, do grupo Três Patetas (1952); Alberto Ruschel, ator (1996)<br />

19/1 Elis Regina, cantora (1982); Vavá Peito de Aço, jogador de futebol (2002)<br />

20/1 Garrincha, jogador de futebol (1983); Audrey Hepburn, atriz (1993)<br />

21/1 Georges Méliès, cineasta (1976); Luiz Carlos Tourinho, ator (2008)<br />

22/1 Maysa, cantora (1977); Dona Zica, sambista (2003); Heath Ledger, ator (2008)<br />

23/1 Salvador Dalí, pintor (1989); Pierre Bourdieu, sociólogo (2002)<br />

FOLHAPRESS<br />

24/1 Sabotage, rapper (2003); Leônidas da Silva, jogador de futebol (2004)<br />

Salvador, 18 de janeiro de 2013

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