PELO FACEBOOK, MORADOR DE PERNAMBUÉS DESCOBRE ...
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JM – Como tem sido a sua rotina<br />
neste início de mandato?<br />
PC – A parte administrativa da<br />
Casa compete à gente, mas a<br />
gente tem que ver também os<br />
outros setores. A Câmara é um<br />
poder independente, mas tem<br />
que se relacionar, não está sozinha<br />
no espaço. Então, nós já<br />
visitamos o prefeito, colocamos<br />
nossas posições claras, que [a<br />
Câmara] não vai ser um órgão<br />
subserviente, não vai ser um<br />
apêndice do governo, [vai ser]<br />
um órgão que vai trabalhar de<br />
maneira harmoniosa, mas independente.<br />
Todos os projetos<br />
que forem encaminhados para<br />
a Casa deverão ter um tempo<br />
mínimo e obedecer à legislação.<br />
Não vamos chegar com um<br />
projeto na segunda e votar na<br />
quarta. Não vamos compactuar<br />
com o que existia antigamente.<br />
Aqui tudo deve ser discutido,<br />
moldado e de forma transparente.<br />
Ganhar ou perder faz parte<br />
do jogo da votação, da oposição<br />
e da situação, contanto que<br />
obedeça a todos os ritos legais<br />
como manda a Lei Orgânica do<br />
Município. Vamos também ao<br />
Tribunal de Contas dos Municípios,<br />
vamos ao governo do Estado<br />
já na próxima semana. Acho<br />
que é a primeira vez que há uma<br />
relação entre Câmara Municipal<br />
e governo do Estado. Assuntos<br />
inerentes, como o metrô, a Copa<br />
do Mundo, a mobilidade urbana,<br />
Salvador, 18 de janeiro de 2013<br />
“<br />
“Momento novo”<br />
Paulo Câmara acha que o sentimento de esperança<br />
da população favorece esta legislatura da Câmara:<br />
“Você tem que aproveitar esse momento novo, ímpar<br />
na nossa cidade, não só no Executivo”.<br />
A GENTE TEM<br />
QUE FAZER<br />
UMA RELAÇÃO<br />
HARMONIOSA<br />
COM OS OUTROS<br />
PO<strong>DE</strong>RES<br />
“<br />
que têm interesse do governo e<br />
passam para a Câmara. A gente<br />
tem que fazer essa relação harmoniosa<br />
e respeitosa com os<br />
outros poderes e, acima de tudo,<br />
discutir a cidade e o que mais interessa:<br />
a sociedade.<br />
JM – O senhor apoiou a candidatura<br />
de ACM Neto. Que perfil<br />
pretende assumir: negociador<br />
das crises entre situação e opo-<br />
entrevista<br />
sição ou uma espécie de escudeiro<br />
do prefeito?<br />
PC – Espero que a gente não<br />
tenha crises [risos]. Primeiro, é<br />
isso que eu vou pedir ao prefeito:<br />
“Você tem que emitir a sua opinião”.<br />
O que é que o Executivo<br />
acha do projeto? Depois, mandar<br />
para a Câmara e que o secretário<br />
venha uma, duas, três, quatro,<br />
quantas vezes for necessário<br />
para dirimir todas as dúvidas<br />
possíveis dos vereadores. Depois,<br />
os vereadores apresentam<br />
a emenda. Agora, ganhar ou perder<br />
no plenário é parte do jogo<br />
democrático, eu não vou intervir.<br />
O que eu quero é que o processo<br />
exista de maneira transparente,<br />
de uma maneira que todos possam<br />
conhecer e que não paire<br />
dúvida quanto à relação do Legislativo<br />
pautando a votação daquele<br />
projeto.<br />
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