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O BRINQUEDO DO PARQUE: - Unesp

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A artista apresenta uma visão muito interessante sobre a<br />

função das brincadeiras na infância... “ Induzir a criança a pensar e<br />

sentir com os olhos, a mão o corpo todo, dando vida a um cenário<br />

lúdico feito de carrosséis, tótens, árvores pássaros...O espaço lúdico<br />

deve tornar a criança ativa através da brincadeira livre, sensorial e<br />

criativa, deve também criar situações - estimulo à expressão lúdica,<br />

como possível alternativa ao comportamento consumista e passivo<br />

da criança urbana”...(ALMEIDA,1985,p.28)<br />

O texto, mostra de que maneira o brinquedo convida a<br />

criança à brincadeira, como induz, quando a cerceia, quais os<br />

elementos e configurações que valorizam a construção do<br />

imaginário. Enfim, de que maneira a criança percebe o espaço do<br />

brincar e como favorece as brincadeiras infantis.<br />

Essa reflexão, para a autora, abrange ainda, uma pesquisa de<br />

repertório lúdico e todo o imaginário poético que serviu como<br />

referência cultural, sendo um “redesenho do brincar”, a partir de<br />

suas próprias experiências.<br />

Elvira consegue, algumas vezes, transformar as esculturas,<br />

em personagens que conversam com o usuário e, outras vezes, em<br />

objetos, ambientando o cenário. As árvores-pássaros e os tótens<br />

(fig. 6), por exemplo, com suas formas que sugerem animais e<br />

figuras pitorescas, permitem a elaboração de analogias a partir do<br />

repertório de cada um, enriquecendo culturalmente na própria<br />

brincadeira.<br />

Para a autora esse apelo à brincadeira, estimula a expressão<br />

física e a imaginação criadora, induz à representação estética e não<br />

simplesmente ao movimento corporal repetitivo das experiências<br />

ligadas ao automatismo dos “parques de diversões” e playgrounds<br />

que se conhece.<br />

A autora projeta os espaços de brincar nos parques para que<br />

sejam cenários lúdicos. Esses são lugares de expansão da fantasia,<br />

onde o usuário é autor e ator, ao mesmo tempo, das diferentes peças<br />

encenadas, conforme a exploração que faz de seu imaginário.<br />

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