Download do arquivo - Museu de História da Medicina do Rio ...
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producto catabolico terminal <strong>de</strong> certos precursores <strong>da</strong> molecula<br />
proteica, a saber, a uréa e outros.<br />
E' significativa a observação <strong>de</strong> alguns auctores, os<br />
quaes conseguiram evitar ou, ao menos, reduzir a eliminação<br />
renal <strong>da</strong> creatina pelos mcsmos agentes que reduzem<br />
o catabolismo proteico. Por exemplo, os saes alcalinos<br />
e os hydratos <strong>de</strong> carbono, dizem reduzir o catabolismo<br />
proteico e a creatinuria.<br />
O advento <strong>de</strong> Folincom sua <strong>do</strong>sagem colorimetrica<br />
facilitou muito os progressos n'estes estu<strong>do</strong>s.<br />
A presença <strong>da</strong> creatinina no teci<strong>do</strong> muscular foi sem<br />
pre uma questão muit~ contraverti<strong>da</strong> e discuti<strong>da</strong> entre os<br />
investiga<strong>do</strong>res. Domer, von Fürtj1 e Schwarz, em experiencias<br />
sobre musculos estria<strong>do</strong>s e Saiki sobre musculos<br />
lisos, chegaram a conclusão que no teci<strong>do</strong> muscular existe<br />
uma gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> creatinina, ate 1/3 <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
total existente no organismo. Entretanto, julgam<br />
outros que estes experimenta<strong>do</strong>res não se precaveram con.<br />
tra as causas <strong>de</strong> erro a que estavam sujeitos, d'entre as<br />
quaes, a mais importante é a transformação <strong>da</strong> creatina<br />
em creatinina.<br />
Mais ou menos na mesma época (1908) Woôds e<br />
Grin<strong>de</strong>y confessaram-se impossibilita<strong>do</strong>s <strong>de</strong> constatar a<br />
existencia <strong>da</strong> creat1nina no teci<strong>do</strong> muscular <strong>da</strong> gallinha e<br />
<strong>do</strong> boi j i<strong>de</strong>nticos insuccessos tiveram Men<strong>de</strong>l e Leavenworth.<br />
MeI1anby toman<strong>do</strong> a peito a questão <strong>da</strong> creatina-creatinina<br />
em geral, concluiu <strong>do</strong> seu trabalho que nos musculos<br />
nunca se encontra creatinina em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s apreciaveis.<br />
Tambem Brown e Cathcart negaram a presença<br />
<strong>de</strong> creatinina preforma<strong>da</strong> n'este teci<strong>do</strong>, ou então, sómente<br />
em traços in<strong>do</strong>savei~. '<br />
Mais recentemente, (1911-1912) Chisolm, empregan<strong>do</strong><br />
o metho<strong>do</strong> <strong>de</strong> Mellatlby, estu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a questão no teci<strong>do</strong><br />
muscular humano negou egualmente a sua existencia.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, complican<strong>do</strong> o problema, Schaffer quer<br />
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