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Caderno de Poesias 63<br />
Sobre a Barragem de Manso<br />
O Brasil é um país, rico em mineração, por isso tornou-se alvo<br />
de grande exploração, por aqueles que <strong>não</strong> tem, respeito a preservação,<br />
dentro do seu egoísmo, só tem a destruição, <strong>não</strong> respeita<br />
a natureza, <strong>não</strong> agem com previ<strong>são</strong>, de um dia poder falar, que<br />
somos grande nação.<br />
A saudade que eu tenho, da minha terra querida, é que me<br />
induz, fazer verso, para esquecer da lida, deitado em minha rede,<br />
começo a memorar, trazer de volta o passado, através do meu<br />
pensar, meu coração fi ca triste e minha alma abatida, recordando<br />
o passado, que trás tristeza pra vida.<br />
Para recordar a vida, dou ordem a liberdade, de usar meu<br />
pensamento para explorar a saudade, dos belos tempos passado,<br />
na minha casa empalhada, as coisa lá era dura, mas <strong>não</strong> me faltava<br />
nada, antes da Furnas chegar com a sua trapalhada.<br />
O Rio Quilombo, o Casca e o Manso,<br />
com seu canal com suas lindas nascentes,<br />
<strong>não</strong> existia coisa igual, a Furnas<br />
<strong>não</strong> tem direito, de nos tratar como<br />
réu, porque sei que existe lei, que irá<br />
desmantelar a sua trama cruel.<br />
Esta gente sofredora, que encontro<br />
no caminho, sempre lembrando<br />
das fl ores, sem esquecer dos espinhos,<br />
Autor: Antônio José