O turismo em 2009 - Turismo de Portugal

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O Turismo em 2009 O Turismo na Economia Nacional Em 2009, a economia portuguesa registou uma forte recessão económica, numa conjuntura marcada pela mais profunda e sincronizada crise internacional do período pós-guerra. Esta conjuntura implicou quedas substanciais dos fluxos comerciais e da actividade nas economias avançadas, emergentes e em desenvolvimento, levando os bancos centrais e os governos de vários países a adoptarem medidas de política que contribuíram para estimular a actividade económica. A partir do segundo trimestre de 2009, as condições nos mercados financeiros internacionais melhoraram significativamente e observou-se uma aceleração da actividade económica a nível global, embora a um ritmo diferenciado entre várias regiões. A evolução da economia portuguesa reflectiu directamente estes desenvolvimentos, dada a sua forte integração económica e financeira. O Turismo dificilmente poderia deixar de espelhar esta conjuntura, agora agravada com os efeitos decorrentes do vírus da gripe A (H1N1), e 2009 evoluiu com as chegadas de turistas internacionais no mundo a registarem decréscimos homólogos de 10%, 7% e 2% nos primeiros três trimestres. Consumo Turístico Interior 10 6 Euros Consumo Turístico Interior Leg end a: Po ( Pro visó rio s) Pe ( Preliminares) F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica 2007 2008 Po 2009 Pe 15.466,6 15.776,2 14.797,4 O crescimento só voltou no último trimestre de 2009 (+2%), depois de catorze meses de resultados negativos, contribuindo assim para um resultado melhor do que o esperado no final do 16.000,0 15.000,0 14.000,0 13.000,0 12.000,0 ano (880 milhões de chegadas que reflectiram uma quebra, face a 2008, de -4%). 10,4% 2,0% -6,2% 8
O Turismo em 2009 O Turismo na Economia Nacional Consumo Turístico Interior no PIBpm 180.000 120.000 10 6 euros 60.000 0 9,2% 9,2% Leg end a: Po ( Pro visó rio s) Pe ( Preliminares) F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica 2007 2008Po 2009Pe Os valores preliminares para 2009 apontam para um consumo turístico interior de 14,8 mil milhões de euros, o que significa uma diminuição de 2,8% do Valor Acrescentado gerado pelo Turismo. Em virtude da maior exposição relativa da actividade turística aos efeitos da conjuntura económica internacional, a variação nominal do Valor Acrescentado gerado pelo turismo apresentou-se bem menos favorável que a do VAB da economia, que em 2009, apresentou um ligeiro decréscimo de 1,1%. Neste contexto, a representação do turismo (avaliado pelo consumo turístico interior) no Produto Interno Bruto, a preços correntes, baixou 0,4 p.p., passando de 9,2% em 2008 para 8,8% em 2009. Efectivamente a comparação, entre as evoluções do consumo turístico interior (-6,2%) e o Produto Interno Bruto, a preços correntes (-1,5%), revela que o turismo decresceu a um ritmo superior ao da economia. 8,8% Consumo Turístico Interior PIBpm 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Estes resultados corresponderam unicamente às chegadas de turistas internacionais, porque para muitos destinos o turismo interno revestiu-se de grande importância. Esta foi a situação verificada em Portugal, embora o aumento alcançado por este mercado não tenha sido suficiente para colmatar as consequências do acentuado decréscimo do mercado externo que, avaliado pelo consumo turístico interior, diminuiu 6,2%. 9
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