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Bienal de Antiguidades 2011 parte 3 - Antiguidades São Roque

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_ 172<br />

147. Piha Kaetta<br />

Aço, prata dourada, marfim e latão<br />

Sri Lanka (Ceilão); séc. XVII<br />

Dim.: 31,5 cm<br />

Faca <strong>de</strong> Combate, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dimensão. O cabo é em<br />

marfim, <strong>de</strong>corado com <strong>de</strong>licadas aplicações a<br />

prata dourada.<br />

Este exemplar pertence a um grupo mais comum,<br />

com <strong>de</strong>coração centrada no punho e zona <strong>de</strong><br />

união com a lâmina. A <strong>de</strong>coração é simples,<br />

com pequenos motivos geométricos, centrada<br />

essencialmente na zona do cabo.<br />

Possui uma bainha em ma<strong>de</strong>ira com aplicação em<br />

prata na zona da boca.<br />

148. Piha Kaetta<br />

Aço, prata dourada, marfim e latão<br />

Sri Lanka (Ceilão); séc. XVII<br />

Dim.: 29 cm<br />

Semelhante ao exemplar anterior na forma e materiais<br />

apresenta dimensões ligeiramente reduzidas.<br />

Designada também Faca <strong>de</strong> Combate, possui<br />

pormenorizada <strong>de</strong>coração cinzelada <strong>de</strong> motivos<br />

vegetalistas – Liya Vela – e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

escultórica, facto que lhe atribui rarida<strong>de</strong>.<br />

149. Piha Kaetta<br />

Aço, prata dourada, marfim e latão<br />

Sri Lanka (Ceilão); séc. XVII<br />

Dim.: 24 cm<br />

De menor dimensão que os exemplares anteriores,<br />

esta piha kaetta pertence já ao grupo das<br />

Facas <strong>de</strong> Fidalgo, usadas diariamente na faixa<br />

que envolve a cintura e que fazem <strong>parte</strong> do<br />

vestuário tradicional cingalês.<br />

A <strong>de</strong>coração da lâmina é reduzida e ingénua, com os<br />

enrolamentos vegetalistas bastante simplificados.<br />

Este mo<strong>de</strong>lo costuma ter lâmina estreita e<br />

<strong>de</strong>coração mais rica do que a verificada no<br />

presente exemplar. Admite-se a hipótese do<br />

mesmo pertencer ao escasso grupo <strong>de</strong> piha<br />

kaettas que não foram fruto da execução das<br />

oficinas reais, mas sim trabalho <strong>de</strong> artesãos<br />

rurais com menos recursos técnicos.<br />

Vd. - “Rituais <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r. Armas Orientais. Colecção <strong>de</strong><br />

Jorge Caravana”; Caleidoscópio – Edição e Artes<br />

Gráficas, S; Portugal; 2010; p. 153.<br />

- “Portugal e Ceilão. Baluartes, Marfim e Pedraria”;<br />

Pedro Dias; Santan<strong>de</strong>r Totta; Lisboa; 2006; p. 264.<br />

PARTE 2 OUTRAS PRECIOSIDADES

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