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Resumos apresentados pelos autores durante a Sessão de Posters ...

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Artificial em Tempo Fixo (IATF), vêm incrementando tanto a pecuária <strong>de</strong> corte como <strong>de</strong> leite. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho<br />

foi avaliar a influência <strong>de</strong>ssas biotécnicas na redução do intervalo entre partos <strong>de</strong> vacas em produção, na Bacia Leiteira <strong>de</strong><br />

Teresina – PI, no período <strong>de</strong> 2005 a 2008.<br />

Material e Métodos<br />

O trabalho foi conduzido na Bacia Leiteira <strong>de</strong> Teresina, região Norte do estado do Piauí. Foram avaliadas 12 fazendas<br />

produtoras <strong>de</strong> leite, no período <strong>de</strong> 2006 a 2008, através dos registros <strong>de</strong> informações lançadas no Programa Reiser 8.0 e <strong>de</strong><br />

Fichas <strong>de</strong> Controle Zootécnico adotados pelas Fazendas. Os dados foram agrupados em três faixas <strong>de</strong> Intervalos entre<br />

Partos (IP): ≤ 14, <strong>de</strong> 14,1 a 16 e > 16 meses, envolvendo três tipos <strong>de</strong> cobertura: Monta Natural (MN), IA e IATF.<br />

Rsultados e Discussão<br />

Nas 12 fazendas analisadas (584 vacas), o IP variou <strong>de</strong> 12,1 a 20,1 meses, com média <strong>de</strong> 15,0 meses. Destas, cinco (154<br />

vacas) que utilizavam MN, duas (76 vacas) apresentaram IP entre 14,1 e 16,0 meses e três (78 vacas) IP > 16 meses. Das<br />

três fazendas (308 vacas) que adotavam a IA convencional, uma (69 vacas) tinha IP < 14 meses e duas (239 vacas) IP ><br />

16 meses. Já as quatro fazendas que adotavam a IATF (82 vacas), duas (52 vacas) apresentaram IP ≤ 14 meses e duas (30<br />

vacas) IP entre 14,1 e 16 meses. Nenhuma proprieda<strong>de</strong> que adotava a MN atingiu IP ≤ 14 meses, faixa consi<strong>de</strong>rada i<strong>de</strong>al<br />

para manter cerca <strong>de</strong> 80% <strong>de</strong> vacas em lactação (FERREIRA e TEIXEIRA, 2000). Deficiências no manejo, nutrição e<br />

sanida<strong>de</strong>, por certo contribuem para o aumento do período <strong>de</strong> serviço (FERREIRA, 1991), refletindo sobre o intervalo<br />

entre partos. Com a IA tradicional, uma das três fazendas situou-se na faixa i<strong>de</strong>al (IP ≤ 14 meses) e duas na faixa crítica<br />

(IP> 16 meses). Esta condição negativa po<strong>de</strong> <strong>de</strong>correr da dificulda<strong>de</strong> em se <strong>de</strong>tectar, com precisão, o início do estro,<br />

interferindo, conseqüentemente, no momento i<strong>de</strong>al para inseminação. Na adoção da IATF, duas das fazendas<br />

enquadraram-se na faixa i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> intervalo entre partos e duas na faixa intermediária (IP <strong>de</strong> 14,1 a 16 meses).<br />

Possivelmente, fatores <strong>de</strong> manejo, nutrição e sanitário, <strong>de</strong>ficitários, tenham contribuído para resultados negativos, nas três<br />

condições <strong>de</strong> manejo. Conclui-se que, para a técnica <strong>de</strong> IATF assegurar melhores índices zootécnicos, como o IP,<br />

induzindo a ciclicida<strong>de</strong> e a sincronização dos animais, faz-se necessário uma boa condição nutricional e sanitária,<br />

garantindo assim a manutenção <strong>de</strong> elevado percentual <strong>de</strong> vacas em lactação no <strong>de</strong>correr do ano.<br />

Referências bibliográficas<br />

Ferreira, A. M.; Teixeira, N.M. Estimativas <strong>de</strong> mudanças na produção <strong>de</strong> leite com a variação do intervalo <strong>de</strong> partos em<br />

rebanhos bovinos. Rev. Bras. Reprod. Anim. v.24, n.4, p.177-181, 2000.<br />

Ferreira, A.M. Manejo Reprodutivo e sua importância na eficiência da ativida<strong>de</strong> leiteira, Coronel Pacheco - MG, Embrapa<br />

- CNPGL, Documento 46, p.47, 1991.<br />

Palavras-chave: bovinos, intervalo <strong>de</strong> partos, produção.<br />

Keywords: bovine, calving interval, production.<br />

075<br />

Estudo da angioarquitetura venosa dos órgãos genitais <strong>de</strong> fêmeas bovinas não gestantes (Study of venous<br />

angioarchiteture of the non-pregnant bovine genital organs)<br />

W.S. Paganini Filho, F.C.Gonçalves, D.R.Nunes, M.M.Gioso, M.C.C. Resck, C.A.C.Fernan<strong>de</strong>s<br />

Universida<strong>de</strong> José do Rosário Vellano, Setor <strong>de</strong> Reprodução Animal. E-mail: wandypaganini@hotmail.com<br />

Introdução<br />

Existem pesquisas que fazem referência ao uso <strong>de</strong> agentes luteolíticos pela via intravulvosubmucosa (IVSM), em doses<br />

reduzidas da convencional, com resultados satisfatórios(GIOSO, et al. 2005a). Entretanto, a real via <strong>de</strong> transporte da droga<br />

ao ovário e, por conseguinte, ao corpo lúteo, não é claramente conhecida (GIOSO, et al. 2005b). Deste modo o estudo da<br />

angioarquitetura dos órgãos genitais <strong>de</strong> fêmeas bovinas po<strong>de</strong> contribuir para o esclarecimento esta questão. Este trabalho<br />

objetivou estudar a angioarquitetura venosa dos órgãos genitais <strong>de</strong> fêmeas bovinas não gestantes “in vitro”,<br />

principalmente os ramos existentes na porção caudal da vagina e vulva, e possíveis anastomoses aos vasos cervicais,<br />

uterinos e ovarianos, na tentativa <strong>de</strong> elucidar o real mecanismo <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> luteolíticos quando administrados via<br />

IVSM..<br />

Material e Métodos<br />

Órgãos genitais <strong>de</strong> novilhas ou vacas (n= 40), não prenhes e sem doenças aparentes, foram coletados em matadouro<br />

localizado no município <strong>de</strong> Alfenas-MG e transportados para o Centro Anatômico da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária -<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alfenas. As peças foram lavadas externamente, na região ventral, e localizou-se um ramo da veia vaginal<br />

próximo a região da vulva. Este ramo foi dissecado, canulado e posteriormente injetado com uma solução <strong>de</strong> soro<br />

fisiológico aquecido (100 mL) para completa retirada do sangue. Após tal procedimento, em 10 órgãos genitais foi<br />

infundido pelo mesmo ramo, no sentido cranial ao órgão, solução <strong>de</strong> Látex-Neoprene 650 (50-70mL), para posterior<br />

dissecação dos vasos. Adicionalmente, outros 10 órgãos genitais foram submetidos à injeção intravascular <strong>de</strong> Vinilite<br />

(Acetato <strong>de</strong> Vinil na diluição <strong>de</strong> 14% peso/volume), corado com azul.. Estes órgãos foram corroídos em ácido clorídrico a<br />

10% para que apenas a angioarquitetura venosa fosse preservada objetivando o estudo das ramificações vasculares. Para<br />

conclusão e certificação das anastomoses, foi injetado contraste radiográfico intravascular (Sulfato <strong>de</strong> Bário –<br />

concentração <strong>de</strong> 80%, volume <strong>de</strong> 50-70 mL) em outros 20 sistemas genitais bovinos, que foram secados externamente e<br />

radiografados para possibilitar assim o estudo das anastomoses venosas existentes entre a região vulvar e vaginal com as<br />

regiões da cérvix, útero e ovário.

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