O Rei Leproso - eBooksBrasil

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— A culpa é tua. Devias ter dado tua palavra. Quando me prenderam, eu dei minha palavra e passeei pacificamente por Damasco, caçando sempre que queria. — A palavra de um cavaleiro não é para pagãos — murmurou Ibelin. — Mas conta-me! Conta-me! Que acontece na corte? Como está o Rei? — Vou contar-te tudo a tempo e não é insignificante o que tenho para dizer. Meio ano se passou depois que foste preso... Talvez não saibas que Montferrat morreu? — Bem Deus! Eu não sabia! Montferrat morto! Que aconteceu? — Um rochedo que escorregou numa garganta, perto de Ascalão, o esmagou. E talvez alguém tivesse ajudado?... Ninguém sabe. Seja como for, está morto. Aconteceu em junho. A Princesa ficou viúva depois de dez semanas de casamento e com um filho por nascer. De novo, não há sucessor para o trono. O pobre Rei está ficando pior e mal se pode arrastar. De modo que decidiram dar-te a viúva. É por isto que o Rei se individou para o resgate, e é por isso que não discutiu sobre a quantia. Que os pagãos vejam que não és somente um cavaleiro... Assim que terminar o luto, arranjaremos um banquete de núpcias para ti... Então, que dizes? Não são boas notícias? — Deus proteja o Santo Sepulcro! — sussurrou Ibelin, atordoado. Profundamente comovido, estava incapaz de dizer outra palavra. — Espantosas notícias — disse, afinal, sobrepujando sua emoção. — Certamente são boas, mas espantosas... Não estás gracejando? — Seria um gracejo caro. Oitenta mil dinares!
— É verdade, é verdade... Não sei como agradecer ao nosso gracioso Senhor e ao Conselho por essa honra... Como pagar... E ela? Ela? Fala-me dela! — Sibila? A princípio, ela ficou fora de si pelo desespero de perder o marido. Depois recuperou a calma. Agora está com sua mãe, à espera do parto. — Mas quanto a mim... ela concorda? — Se não concordasse, eu não seria enviado para cá com o dinheiro. Tudo está arranjado. — Ela concorda... Pobre querida, sabe que eu serei bom... Ela concorda... Sou um simples cavaleiro, e Montferrat era de sangue nobre. Mas, por minha honra, ela não perderá nada comigo! Não terá decepções! Que Deus me ajude! Ela concorda... — Amanhã faremos as despedidas ao meu anfitrião e no dia seguinte partiremos para Jerusalém. — Sim, sim, no dia seguinte... Só que eu não irei diretamente para Jerusalém. Ficarei em Ramlah. — Para que? Por que? Ibelin cruzou as mãos. — Como posso explicar? Pelo túmulo de Lázaro ressuscitado dos mortos! Não me parece correto que eu vá pedir a mão da Princesa antes que ela tenha o filho de seu falecido marido. Que é que eu pareceria? Um intruso, olhando para o leito nupcial ainda quente, nem sequer dando tempo para que ela recobre alento... Não me compreendes? Por mim, eu voaria para junto dela como um pássaro, como uma flecha, mas não seria direito. Não, não seria direito... Para meu gracioso Senhor
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O Rei Leproso (1936) - Zofia Kossak
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Zofia Kossak-Szczucka Embora se dê
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O mundo, apontava Zofia, estava sil
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O REI LEPROSO Zofia Kossak
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Mas Roma ficava longe, e a Ordem pr
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Isabel, mantendo-se afastada dos as
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capelas laterais, podiam esconder s
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irmãos Lazaristas, encaminhou-se l
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armado ressoaram junto às portas.
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gracioso Senhor. — Bem. Pode sent
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2 O TERROR DO REI Quem é o cavalei
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mostrou sua verdadeira personalidad
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A ordem de S. Lázaro era mais anti
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depressa possível. Sentia uma repu
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loucamente apaixonado por ela! Infl
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3 AS MÃOS DENUNCIADORAS — O Irm
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idade era então de quase dez anos.
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aquilo destruiu sua alma. Quando to
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apazinho. Mas eu estava orgulhoso e
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Quem fala de milagres, entre nós?
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— Então, que podemos fazer? —
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4 NOTÍCIAS DE ASCALÃO Como a maio
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esses gracejos eram indecentes. Cor
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— Importaram sicilianas? — Assi
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fonte. — Que aconteceu? — pergu
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marido? — Ibelin de Ramlah, com c
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feições proeminentes e um grande
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— Mas vós governastes por mim, q
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estes cavaleiros insubordinados, es
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5 UM MARIDO PARA SIBILA Reinaldo de
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aversão. Que gente! Quase todos ba
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O velho barão, lívido de raiva, d
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todo o reino, pelas igrejas que ser
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firme. Podeis debater isso em outra
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— Não tendes o hábito de vos de
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Na verdade, fora lamentável o caso
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Page 80 and 81: — Deus, Deus! — repetia. — Ma
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Page 88 and 89: angevino; seu genro, Balduíno III;
Page 90 and 91: — Quem é esse que obscurece o se
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Page 94 and 95: A pena estalou no papel, correndo a
Page 96 and 97: — Fica calado, porque ninguém de
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Page 100 and 101: — O réptil maligno aqui esteve o
Page 102 and 103: família e os criados necessitavam
Page 104 and 105: se passava na solidão daquela casa
Page 106 and 107: Olhando ao redor, constrangida, ela
Page 108 and 109: esplêndido homem. Seu ventre, já
Page 110 and 111: — Mas eu não vou excitá-lo, só
Page 112 and 113: Mas quem deixaria de ser feliz em D
Page 114 and 115: Um cavalo de raça, a espada chamej
Page 116 and 117: Ficaram de novo em silêncio. O cé
Page 118 and 119: latina, de sangue nobre. — Qual o
Page 120 and 121: E ele a tomou por mulher, e ela tev
Page 122 and 123: Entretanto Nain, de certo modo pert
Page 126 and 127: eu enviarei uma carta de agradecime
Page 128 and 129: para o galinheiro nem para o estáb
Page 130 and 131: certamente não insistirá. Quem sa
Page 132 and 133: mencionasse o nome de Lúcia, sua m
Page 134 and 135: vida sem espinhos, sem cuidados, se
Page 136 and 137: estou vestido? Com vaidade infantil
Page 138 and 139: Falava com exagerada firmeza para d
Page 140 and 141: — Amalrico mandou buscar-te porqu
Page 142 and 143: mãos. — Que vou fazer? Que vou f
Page 144 and 145: O novo senhor do Krak Moabita, Rein
Page 146 and 147: para nada, quando a própria dona v
Page 148 and 149: muçulmana. Raul de Mouzon de quem
Page 150 and 151: — Raimundo de Chatillon vai ficar
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Page 156 and 157: mas isso já acontecera havia muito
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Page 172 and 173: possa sair durante metade do dia. N
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profunda meditação, não sentia o
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lá atrás também eram mulheres. M
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caravana. Já eram um horrível lam
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— Não! Não! Ela disse a verdade
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mundo, até ser despertado pelas no
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— Eu não consinto em embaixada a
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era o emblema de um guerreiro inven
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esto? Quando os espiões armênios
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15 A VITÓRIA DO SANTO LENHO Aquela
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Mas Balduíno, lutando para emitir
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Acenando com a cabeça para Balian
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cavaleiros que o rodeavam os mesmos
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Esconderam-se em cavernas. Quando r
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esconder a tristeza. Não haviam si
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16 SIBILA, A FEITICEIRA — Por fav
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ecusardes e alguma aventura desastr
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numa excursão dessas. A simples me
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Jerusalém. — Partirei depois de
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haja pelo menos dois de nós. Humph
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prometer ser uma decepção, estava
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correto, ficamos noivos em segredo.
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— Estou admirada de que, com tais
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17 O MONTE DO PECADO Ao se aproxima
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cavalo. Isabel se precipitou para d
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Por que? Quem impediria as galeras
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— Se tivéssemos de recordar toda
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Ele ficou olhando, pasmado e, sem s
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18 O TEMPLO DE VÊNUS Se as duas pr
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a Áudacia, entre touros e leões,
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Aetes. — Que é o Velocino de Our
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dava um prazer fora do comum. Seu p
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entre as mais lindas moças da terr
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em, apesar de continuar magro. —
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Sibila tinha chegado. Imediatamente
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— Irmão João, mandai vir o Cava
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O destino realizara as audaciosas e
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minha proteção. Fez um sinal a Am
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— Estais apaixonado por ela e nã
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hoje. Se cavalgardes a noite toda,
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A sensação de que tudo quanto lhe
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20 A DERROTA DE SIBILA O erudito Gu
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habitual fanfarronice, e, silencios
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árabe Ibn al Atyr tinha escrito:
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Sibila conduziu-o arrogantemente pa
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amante, como se fosse o seduzido e
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Qualquer coisa era melhor do que o
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João, sufocando um soluço. Voltou
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— Ficareis com ele até que chegu
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tarde era preciso mungir as vacas
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esolvidas. Há três dias, na Igrej
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Padre Gaudêncio tem razão. Dá-lh
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Gaudêncio. — Eu já tinha pensad
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22 EMBAIXADOR DO SULTÃO Sibila erg
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gritou: — A sagrada coroa de Bald
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Sibila deu risada. — Eu gostaria
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— É claro, eu sei. Todos sabem.
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Comendador dos Crentes e o vosso Re
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sala. — Escândalo! Um pagão ous
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Devemos apaziguar Saladino. — Tal
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23 O ARCO-ÍRIS DESPEDAÇADO Benign
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— Oh, minha linda! — exclamou B
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— Não! Não! Fizeste de mim um t
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Começava a ter dúvidas. — Que p
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24 A PACIÊNCIA DE SALADINO Na verd
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Entretanto, a declaração de guerr
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Que Deus protegesse o Santo Sepulcr
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— Bem, então que sugeris? — in
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preocupado. Graças a Deus, aquele
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A madrugada se insinuava na tenda d
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estava a ponto de chorar. Em quem d
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Raimundo se afastou da árvore à q
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loucos por se atirar e dormir no ch
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desaparecido. Tinha fugido de Saffu
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— Não te alegres depressa demais
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— Não te alegres, meu filho, enq
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— Matei um prisioneiro indefeso
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habitantes de Jerusalém e das outr
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almas que se transformassem, de aco
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