Versão em PDF - Partido Social Democrata
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Regionais<br />
Berta Cabral defende “equilíbrio no<br />
investimento para travar des<strong>em</strong>prego”<br />
Berta Cabral qualifica de “preocupante” o nível de des<strong>em</strong>prego na região dos<br />
Açores (quando acaba de registar-se um aumento de 24,9 por cento), “deixando um<br />
conjunto muito grande de famílias <strong>em</strong> dificuldades, numa situação de desalento”.<br />
A líder regional falava à saída de uma reunião com a direcção da Câmara do<br />
Comércio e Indústria dos Açores, salientando que o mais preocupante é essa incapacidade<br />
de gerar <strong>em</strong>prego, sendo que os Açores, a par da Madeira, são as únicas<br />
regiões do país onde o des<strong>em</strong>prego cresceu, tendo os Açores a perspectiva de uma<br />
subida ainda maior, “pois aproximam-se do fim algumas obras públicas de monta<br />
e é no sector da construção civil que essa realidade se vai sentir mais”.<br />
Para a líder social-d<strong>em</strong>ocrata regional, deve haver “um equilíbrio entre o investimento<br />
público e o investimento privado”, sendo essa “a única forma de relançar<br />
a economia.<br />
Sobre as medidas do m<strong>em</strong>orando assinado com a “troika”, Berta Cabral lamentou<br />
“que o governo regional não tenha tido a capacidade de negociar a manutenção<br />
da autonomia fiscal dos Açores, já que isso vai levar as <strong>em</strong>presas à perda de competitividade<br />
e de poder de compra, com a redução do diferencial que compensava<br />
os custos da insularidade”, explicou.<br />
“Os açorianos vão sofrer um aumento generalizado dos seus impostos <strong>em</strong> cerca de 10 por cento e a autonomia fiscal que a região tinha consagrada reduz-se até um<br />
montante de 20 por cento. Isso é grave, pois afecta toda a actividade económica, com um reflexo directo ao nível do <strong>em</strong>prego e da produtividade geral dos Açores”, afirmou.<br />
A presidente do PSD/Açores afirmou ainda a necessidade de, também no sector privado, ser<strong>em</strong> criados programas de ocupação para os des<strong>em</strong>pregados, de modo a que<br />
estes se possam valorizar profissionalmente e tenham hipóteses de integrar os quadros das <strong>em</strong>presas onde for<strong>em</strong> colocados.<br />
Famílias açorianas vão<br />
pagar “mais 400 euros de<br />
impostos”<br />
12<br />
O líder parlamentar do PSD/Açores estima que as famílias açorianas<br />
vão pagar, <strong>em</strong> média, “mais 400 euros de impostos” com o aumento<br />
do IVA, IRS e IRC na região.<br />
“Todo o esforço de mistificação do PS não ilude, porém, uma verdade<br />
que quer esconder: cada família açoriana vai pagar mais 400<br />
euros de impostos para os bolsos do governo, por via do aumento do<br />
IVA, do IRS e do IRC”, disse Duarte Freitas, numa declaração política<br />
proferida na Ass<strong>em</strong>bleia Legislativa dos Açores.<br />
O líder da bancada social-d<strong>em</strong>ocrata lamentou o “egoísmo” revelado<br />
pelo presidente do governo regional “quando desvaloriza a<br />
redução do diferencial fiscal” entre os Açores e o continente, apesar<br />
de constituir o “maior aumento de impostos de que há m<strong>em</strong>ória na<br />
história da autonomia”.<br />
Duarte Freitas salientou também que o PS/Açores é uma “autêntica<br />
fábrica de boatos” sobre o programa eleitoral social-d<strong>em</strong>ocrata,<br />
“mimetizando a condenável prática nacional” dos socialistas.<br />
Como ex<strong>em</strong>plos da “campanha de desinformação” socialista, o<br />
presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores destacou a privatização<br />
de um dos canais generalistas da RTP. O líder da bancada sociald<strong>em</strong>ocrata<br />
l<strong>em</strong>brou que o PSD pretende manter um canal de serviço<br />
público <strong>em</strong> que se enquadre a RTP/Açores, criticando os socialistas por<br />
“assustar os eleitores com algo que nunca passou pela cabeça do PSD”.<br />
Duarte Freitas lamentou também que o PS insista <strong>em</strong> “repetir a<br />
falsa ideia de que o PSD quer dar cabo do actual sist<strong>em</strong>a de saúde”, quando foi o governo regional socialista que<br />
anunciou recent<strong>em</strong>ente o pagamento de taxas moderadoras nas unidades de saúde do arquipélago.<br />
“O PS/Açores perdeu, definitivamente, a noção da verdade e da coerência. Os socialistas, que durante anos<br />
juraram a pés juntos que nunca aplicariam taxas moderadoras no acesso ao Serviço Regional de Saúde, apressaramse<br />
agora a impl<strong>em</strong>entá-las”, afirmou.<br />
Duarte Freitas defendeu que, para inverter o actual cenário de crise no país e nos Açores, é necessário mudar,<br />
sublinhando que “falar verdade aos eleitores acerca da situação económica, social e política será um bom começo”.<br />
“Qu<strong>em</strong> quer mudar t<strong>em</strong> de depositar a sua confiança <strong>em</strong> qu<strong>em</strong> lhe possa garantir que vamos, de facto, mudar<br />
de governo e mudar de vida”, frisou, num apelo ao voto no PSD nas eleições legislativas de 5 de Junho.<br />
PSD denuncia<br />
“descaramento”<br />
do PS <strong>em</strong> relação<br />
ao Estado <strong>Social</strong><br />
O PSD/Açores<br />
denunciou o “descaramento”<br />
do PS<br />
por pedir explicações<br />
aos outros partidos<br />
sobre a manutenção<br />
do Estado <strong>Social</strong>, alegando<br />
que foram os<br />
socialistas que “deram<br />
cabo” do país e<br />
são os “campeões do des<strong>em</strong>prego”.<br />
“Qu<strong>em</strong> aumentou os impostos foi o PS, depois<br />
de prometer que não ia aumentá-los. Depois dos<br />
cartazes do PS a dizer que iam ser criados milhares<br />
de <strong>em</strong>pregos, assistimos hoje nos Açores à maior<br />
taxa de des<strong>em</strong>prego de s<strong>em</strong>pre”, afirmou o deputado<br />
social-d<strong>em</strong>ocrata Clélio Meneses, na Ass<strong>em</strong>bleia<br />
Legislativa dos Açores.<br />
O parlamentar do PSD/Açores salientou que a<br />
governação socialista no país e na região “bate recordes”<br />
<strong>em</strong> matéria de des<strong>em</strong>prego, referindo os dados<br />
divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, que<br />
revelam que os Açores registaram, no final do primeiro<br />
trimestre deste ano, uma taxa de des<strong>em</strong>prego<br />
de 9,5 por cento.<br />
“O PS vai batendo recordes atrás de recordes<br />
do des<strong>em</strong>prego e o PSD é que t<strong>em</strong> de explicar”,<br />
questionou.<br />
Clélio Meneses destacou também a “incoerência”<br />
revelada pelo PS s<strong>em</strong>pre que acusa o PSD de querer<br />
colocar <strong>em</strong> causa o sist<strong>em</strong>a público de saúde.<br />
“O PS diz que o PSD quer acabar com o sist<strong>em</strong>a<br />
de saúde pública. Mas é o PS qu<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>enta as<br />
taxas moderadoras para os açorianos que não têm<br />
médico de família e não têm outra possibilidade<br />
senão recorrer às urgências. E os senhores falam <strong>em</strong><br />
Estado <strong>Social</strong>? É preciso ter descaramento”, disse.