Hemoplasmose felina - relato de caso - Adriana Wolf ... - Qualittas
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ocorre o <strong>de</strong>senvolvimento da anemia hemolítica imune-mediada, po<strong>de</strong>mos encontrar esferócitos<br />
em gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>, bem como eritrofagocitose (Fighera (2001).<br />
O método mais comumente usado para o diagnóstico <strong>de</strong>finitivo da hemoplasmose é a<br />
verificação dos organismos na superfície dos eritrócitos durante o exame microscópico <strong>de</strong> um<br />
esfregaço sanguíneo <strong>de</strong> bem confeccionado (Butt 1990). O microorganismo é encontrado ao redor<br />
da periferia do eritrócito, po<strong>de</strong>ndo estar sozinho, em pares ou em ca<strong>de</strong>ias nas infestações graves<br />
(Figura 3). Na avaliação da hematoscopia, o parasita encontra-se em forma <strong>de</strong> anel, bastão ou<br />
pequenos pontos formando ca<strong>de</strong>ias. É importante salientar que esses não <strong>de</strong>vem ser confundidos<br />
com precipitados <strong>de</strong> proteína, <strong>de</strong>bris que se <strong>de</strong>positam no fundo da lâmina ou artefatos<br />
(VanSteenhouse et al 1993). Estes se diferenciam dos hemoplasmas por apresentarem bordas<br />
irregulares e aparecerem com menor coloração quando os eritrócitos estão focados no<br />
microscópio (Tasker e Lappin 2002). Os M. haemofelis também <strong>de</strong>vem ser diferenciados <strong>de</strong> outras<br />
inclusões eritrocitárias, como por exemplo, os corpúsculos <strong>de</strong> Howell-Jolly, que são encontrados<br />
constantemente em qualquer anemia regenerativa (Hahn 1999) e representam resquícios <strong>de</strong><br />
núcleo eritrocitário, os quais po<strong>de</strong>m ser diferenciados do M. haemofelis simplesmente por<br />
apresentarem maior tamanho (Figura 4) (Boba<strong>de</strong> e Nash 1987, Small e Ristic 1967).<br />
Figura 3: Esfregaço sanguíneo <strong>de</strong>mostrando a presença <strong>de</strong> M. haemofelis em aproximadamente<br />
50% dos eritrócitos. Fonte: Tasker e Lappin (2002).<br />
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