19.04.2013 Views

Hemoplasmose felina - relato de caso - Adriana Wolf ... - Qualittas

Hemoplasmose felina - relato de caso - Adriana Wolf ... - Qualittas

Hemoplasmose felina - relato de caso - Adriana Wolf ... - Qualittas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Recentemente, um estudo realizado por Peters et al (2008) mostrou que é possível<br />

<strong>de</strong>senvolver um teste <strong>de</strong> PCR espécie-específico para hemoplasmas felinos, baseado na<br />

seqüência 16S do DNA ribossômico do microorganismo, duplicado com um ensaio <strong>de</strong> controle<br />

interno baseado no 28S do DNA ribossômico felino. Essa foi a primeira <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong><br />

ensaio para o diagnóstico <strong>de</strong> infecções por hemoplasmas felinos (Peters et al 2008). Os testes<br />

<strong>de</strong>scritos anteriormente (Tasker at al 2003, Willi et al 2005, Willi et al 2006) não tinham incluído<br />

uma avaliação <strong>de</strong> controle interno. A vantagem do uso <strong>de</strong> um ensaio <strong>de</strong> controle interno é que ele<br />

permite a confirmação <strong>de</strong> que a amostra contém DNA amplificado e que os fatores inibitórios da<br />

PCR não estão presentes. Além disso, a utilização <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> controle interno em uma<br />

duplicação permite a confirmação <strong>de</strong> que a amostra foi adicionada à reação. O sangue contém<br />

uma série <strong>de</strong> potenciais inibidores <strong>de</strong> PCR (Al-Soud and Radstrom 2001) e embora alguns, como<br />

a hemoglobina, possam ser visíveis no DNA extraído, outros po<strong>de</strong>rão ser incolores e sua presença<br />

impossível <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar sem a utilização <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> controle interno (Peters et al 2008).<br />

1.8 TRATAMENTO<br />

As medicações recomendadas pela literatura incluem tetraciclina 1 na dosagem <strong>de</strong> 20<br />

mg/Kg a cada 8 horas, por via oral, durante 21 dias (Harvey 1998), cujos efeitos colaterais incluem<br />

principalmente febre. A tetraciclina não elimina totalmente o microorganismo, e <strong>de</strong>sta maneira, os<br />

animais recuperados permanecem infectados <strong>de</strong> forma crônica, o que po<strong>de</strong> ser verificado pela<br />

PCR (Berent et al 1997, Gaunt 2000).<br />

Outra medicação <strong>de</strong> escolha é a doxiciclina 2 , na dosagem <strong>de</strong> 5 a 10 mg/Kg a cada 12 ou<br />

24 horas, por via oral, durante 21 dias (Berent et al 1998, Foley et al 1998). O efeito colateral mais<br />

observado foi irritação da mucosa gastrointestinal, resultando em <strong>de</strong>sconforto abdominal, vômito e<br />

anorexia em gatos e cães (Melen<strong>de</strong>z et al 2000). Foram relatados <strong>caso</strong>s <strong>de</strong> formação <strong>de</strong><br />

estenose esofágica após a administração oral <strong>de</strong> comprimidos <strong>de</strong> doxiciclina. (McGrotty e<br />

Knottenbelt 2002, Melen<strong>de</strong>z et al 2000), <strong>de</strong>vido à esofagite e posterior fibrose que o medicamento<br />

causa no local. Para minimizar esse efeito, sugere-se a administração da medicação antes <strong>de</strong> uma<br />

1 Tetraciclina – Schering-Plough, Cotia – São Paulo<br />

2 Doxiciclina – Univet, São Paulo – SP<br />

15

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!