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Dinâmica - Trabalho, Energia - Uol

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Física<br />

Fascículo 03<br />

Eliana S. de Souza Braga


Índice<br />

<strong>Dinâmica</strong> - <strong>Trabalho</strong>, <strong>Energia</strong> e Potência<br />

Resumo Teórico ..............................................................................................................................1<br />

Exercícios............................................................................................................................................2<br />

Gabarito.............................................................................................................................................4


<strong>Dinâmica</strong> - <strong>Trabalho</strong>, <strong>Energia</strong> e Potência<br />

Resumo Teórico<br />

<strong>Trabalho</strong> de uma força constante<br />

cos 0º = 1 τ =F.d<br />

cos 90º = 0 τ =0<br />

cos 180º = –1 τ =–F.d<br />

<strong>Trabalho</strong> de uma força de direção constante e módulo variável<br />

F<br />

F<br />

A<br />

θ<br />

Teorema da <strong>Energia</strong> Cinética (T.E.C.)<br />

τ Fres = ΔEc=Ec final –Ec inicial<br />

Ec = m.v<br />

2<br />

2<br />

<strong>Trabalho</strong> da Força Peso<br />

τ P =P⋅(h i –h f )<br />

<strong>Energia</strong> Potencial Gravitacional<br />

Ep g = P.h = m.g.h<br />

<strong>Trabalho</strong> da Força Elástica<br />

τ Fel i 2<br />

= f<br />

k<br />

(x x<br />

2 − 2 )<br />

<strong>Energia</strong> Potencial Elástica<br />

Ep = k.x<br />

2<br />

el<br />

2<br />

d<br />

d<br />

N<br />

τ=Área<br />

τ =F.d.cosθ<br />

F<br />

F<br />

.<br />

F<br />

180º<br />

d<br />

d<br />

d<br />

1


Potência média<br />

τ<br />

Pot m = =F.v m.cosθ<br />

Δt<br />

Potência Instantânea<br />

Pot i = F.v.cosθ<br />

Rendimento<br />

η = Potútil<br />

Pot<br />

total<br />

<strong>Energia</strong> Mecânica<br />

Emec=Ec+Ep<br />

Pot total = Pot útil + Pot dissipada<br />

<strong>Trabalho</strong> realizado pelas forças dissipativas<br />

τ Fdiss = Emec final – Emec inicial<br />

Exercícios<br />

01. (FUVEST-98-1.a FASE) Uma esteira rolante transporta 15 caixas de bebida por minuto, de um depósito<br />

no subsolo até o andar térreo. A esteira tem comprimento 12 m, inclinação de 30º com a horizontal e<br />

move-se com velocidade constante. As caixas a serem transportadas já são colocadas com a velocidade<br />

da esteira. Se cada caixa pesa 200 N, o motor que aciona esse mecanismo deve fornecer a potência<br />

de:<br />

a. 20 W<br />

b. 40 W<br />

c. 300 W<br />

d. 600 W<br />

e. 1800 W<br />

02. (VUNESP-99) Para tentar vencer um desnível de 0,5 m entre duas calçadas planas e horizontais,<br />

mostradas na figura, um garoto de 50 kg, brincando com um skate (de massa desprezível),<br />

impulsiona-se até adquirir uma energia cinética de 300 J. Desprezando-se quaisquer atritos e<br />

considerando-se g=10m/s², pode-se concluir que, com essa energia:<br />

a. Não conseguirá vencer sequer metade do desnível.<br />

b. Conseguirá vencer somente metade do desnível.<br />

c. Conseguirá ultrapassar metade do desnível, mas não conseguirá vencê-lo totalmente.<br />

d. Não só conseguirá vencer o desnível, como ainda lhe sobrarão pouco menos de 30 J de energia<br />

cinética.<br />

e. Não só conseguirá vencer o desnível, como ainda lhe sobrarão mais de 30 J de energia cinética.<br />

2<br />

0,5 m


03. (Vunesp-2000) Um corpo cai em queda livre, a partir do repouso, sob a ação da gravidade.Se sua<br />

velocidade, depois de perder uma quantidade E de energia potencial gravitacional, é v, podemos<br />

concluir que a massa do corpo é dada por:<br />

a. 2.E.v<br />

b. 2.E/v 2<br />

c. 2.E.v 2<br />

d. 2.E.v<br />

e. 2.v 2 /E<br />

04. (FUVEST-2000) Uma pessoa puxa um caixote, com uma força F, ao longo de uma rampa inclinada de<br />

30º com a horizontal, conforme a figura, sendo desprezível o atrito entre o caixote e a rampa. O<br />

caixote, de massa m, desloca-se com velocidade v constante, durante um certo intervalo de tempo Δt.<br />

Considere as seguintes afirmações:<br />

I. O trabalho realizado pela força F é igual a F.v.Δt<br />

II. O trabalho realizado pela força F é igual a m.g.v.Δt/2<br />

III. A energia potencial gravitacional varia de m.g.v.Δt/2<br />

Está correto o que se afirma em:<br />

a.III b.IeII c.IeIII d.IIeIII e.I,IIeIII<br />

05. (FUVEST-99) Um corpo de massa m é lançado com velocidade inicial v0 na parte horizontal de uma<br />

rampa, como indicado na figura. Ao atingir o ponto A, ele abandona a rampa, com uma velocidade<br />

→<br />

v A<br />

(v Ax ;v Ay ), segue uma trajetória que passa pelo ponto de máxima altura B e retorna à rampa no<br />

ponto C. Despreze o atrito. Sejam hA ,hBehCas alturas dos pontos A, BeC,respectivamente. vB (vBx ,<br />

→<br />

vBy ) a velocidade do corpo no ponto B e vC (vCx ,vCy ) a velocidade do corpo no ponto C. Considere as<br />

afirmações:<br />

I. v 0 =v Ax =v B =v Cx<br />

II. vAx =vB =vCx III. 1<br />

2 mvB 2 = 1<br />

2 m.vA 2 – m.g.(hB –hA )<br />

IV. 1<br />

2 mv 2<br />

0 =mghB<br />

V. 1<br />

2 mvAy 2 =mg(hB –hA )<br />

São corretas as afirmações:<br />

a. todas<br />

b. somente IeII<br />

c. somente II, III e IV<br />

d. somente II, III, IV e V<br />

e. somente II, III e V<br />

→<br />

v<br />

30º<br />

F<br />

→<br />

3


06. (FUVEST99) Um veículo para competição de aceleração (drag racing) tem massa M = 1100 kg, motor<br />

de potência máxima P = 2,64.10 6 W (~ 3 500 cavalos) e possui um aerofólio que lhe imprime uma<br />

força aerodinâmica vertical para baixo, F a , desprezível em baixas velocidades. Tanto em altas quanto<br />

em baixas velocidades, a força vertical que o veículo aplica à pista horizontal está praticamente<br />

concentrada nas rodas motoras traseiras, de 0,40 m de raio. Os coeficientes de atrito estático e<br />

dinâmico, entre os pneus e a pista, são iguais e valem μ = 0,50. Determine:<br />

a. A máxima aceleração do veículo quando sua velocidade é de 120 m/s, (432 km/h), supondo que não<br />

haja escorregamento entre as rodas traseiras e a pista. Despreze a força horizontal de resistência do ar.<br />

b. O mínimo valor da força vertical F a , aplicada ao veículo pelo aerofólio, nas condições da questão<br />

anterior. Adote g=10m/s 2 .<br />

c. A potência desenvolvida pelo motor no momento da largada, quando: a velocidade angular das rodas<br />

traseiras é ω = 600 rad/s, a velocidade do veículo é desprezível e as rodas estão escorregando<br />

(derrapando) sobre a pista.<br />

Gabarito<br />

01. Alternativa c.<br />

A esteira se move com velocidade constante e, portanto a aceleração é nula, o que faz a força<br />

resultante: ser nula (Primeira lei de Newton ou Princípio da Inércia). Isto nos permite calcular a força<br />

motora que a esteira faz.<br />

τ = F.d.cos0º<br />

τ = 100.12 = 1200 J para cada caixa<br />

F – P.sen30º = 0<br />

F = P.sen30º<br />

F = 200 . 0,5 = 100 N<br />

Agora se calcula o trabalho que a força F faz, lembrando que<br />

este é dado por:<br />

Como são 15 caixas por minuto o trabalho total é: τ t = 1200.15 = 18 000 J<br />

Potência = trabalho/tempo e tempo =1min=60s<br />

P= 18000<br />

60<br />

Dica:<br />

= 300W<br />

A esteira se move com velocidade constante e, portanto a aceleração é nula, o que faz a força<br />

resultante ser nula (Primeira lei de Newton ou Princípio da Inércia). Isto nos permite calcular a força<br />

motora que a esteira faz. Agora se calcula o trabalho que a força F faz, lembrando que este é dado<br />

por τ = F.d.cos0º. Por último, deve-se lembrar que potência = trabalho sobre o tempo P = τ<br />

Δt .(τem<br />

joules e Δt em segundos).<br />

02. Alternativa e.<br />

Adotando-se como referencial, para E pg = 0, o plano mais baixo da trajetória, a energia necessária<br />

para o garoto conseguir vencer o desnível é dada por:<br />

E g = m.g.h → E g = 50.10.0,5 → E g = 250 J<br />

4<br />

F<br />

P cos30º<br />

N<br />

30º<br />

Psen30º


Como o sistema é conservativo (não há atritos) e o garoto havia adquirido 300 J de energia cinética,<br />

ele consegue vencer o desnível e ainda lhe sobram E c = 300 – 250 = 50 J de energia cinética que não<br />

foram transformadas em energia potencial gravitacional.<br />

03. Alternativa b.<br />

O sistema é conservativo e por isso a energia potencial gravitacional perdida pelo corpo, E, é<br />

totalmente transformada em energia cinética:<br />

E= m.v<br />

2<br />

2<br />

04. Alternativa e.<br />

v<br />

30º<br />

v.Δt<br />

30º<br />

05. Alternativa e.<br />

N<br />

Lembrando que:<br />

v 2 2 2<br />

=vx +vy<br />

P<br />

F<br />

Δh<br />

m= 2E<br />

v 2<br />

I. Correta. A potência da força F é: Pot = F.v.cos 0º = τ<br />

Δt ,<br />

τ = F.v.cos0º é o trabalho realizado pela força F no intervalo de<br />

tempo Δt.<br />

II. Correta. Como o movimento é uniforme a variação da energia<br />

cinética é nula e, portanto o trabalho resultante é nulo.(Teorema da<br />

<strong>Energia</strong> Cinética)<br />

τF + τP + τN =0<br />

τF = – (–m.g.Δh)<br />

τF +τP +0=0 τF =–τP sen 30º = Δh<br />

v. Δt<br />

v. Δt<br />

Δh=<br />

2<br />

τF = m.g.v. Δt<br />

2<br />

III. Correta. ΔEpot = m.g.Δh = m.g.v. Δt<br />

2<br />

•No ponto B, vBy =0evB =vBx • Como não há atrito: (EC +EP ) 0 =(EC +EP ) A = (EC +EP ) B = (EC +EP ) C<br />

•Como no trecho ABC o corpo está sujeito à ação exclusiva do seu peso (vertical), não há aceleração<br />

horizontal e portanto a componente horizontal da velocidade é constante : vAx =vB =vCx .<br />

2 2<br />

I. Errado: Como (EC +EP ) 0 =(EC +EP ) A temos 0 + (1/2) m.v0 = m.g.hA + (1/2)m.vA 2 2 2<br />

vA


1<br />

2 m.vB 2 = 1<br />

2 m.vA 2 + m.g.{– (–hA +hB )}<br />

1<br />

2 m.vB 2 = 1<br />

2 m.vA 2 – m.g.(hB –hA )<br />

IV. Errado: (Ec + Ep) 0 = (Ec + Ep) B<br />

1<br />

2 m.v0 2 = 1<br />

2 m.vB 2 + m.g.hB V. Certo: (Ec + Ep) A = (Ec + Ep) B<br />

1<br />

2 mvA 2 + mghA = 1<br />

2 mvB 2 + mghB 1<br />

2 m(v A 2 –v B 2 ) = mg(hB –h A ) Como v B =v Ax<br />

1<br />

2 m(v A 2 –v Ax 2 ) = mg(hB –h A ) Como v A 2 =vAx 2 +vAy 2<br />

1<br />

2 mv Ay 2 = mg(h B –h A )<br />

06.<br />

a. Supondo que a potência seja máxima, temos:<br />

Pot máx =F máx .v<br />

2,64.10 6 =F máx .120 F máx = 2,2.10 4 N<br />

Desprezando a componente horizontal da força de resistência do ar, Fmáx =Fres 2,2.10 4 = m.a<br />

2,2.10 4 a=20m/s<br />

=1100.a<br />

2<br />

b. A força que acelera o veículo é a força de atrito estático entre o chão e a roda de tração:<br />

F máx ≤ Fat destaque<br />

2,2.10 4 ≤μ.(P+F a )<br />

2,2.10 4 ≤ 0,50 (1,1.10 4 +F a )<br />

4<br />

2210 ,.<br />

050 ,<br />

≤1,1.10 4 +F a<br />

4,4.10 4 – 1,1.10 4 ≤ F a<br />

F a ≥ 3,3.10 4 N ∴<br />

c. Com as rodas derrapando o atrito é dinâmico:<br />

Fat = μ .N = μ .P = 0,50.1100.10 Fat = 5 500 N<br />

v=ω.R v = 600. 0,40 v = 240 m/s<br />

Pot = F. v Pot = 5500.240<br />

6<br />

N<br />

P<br />

F a<br />

o mínimo valor de Fa é 3,3.10 4 N<br />

Pot = 1,32.10 6 W

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