Debate público - Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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to<strong>do</strong>s presentes, to<strong>do</strong>s os representantes <strong>de</strong> classe, nosso lí<strong>de</strong>r <strong>do</strong><br />
Governo Verea<strong>do</strong>r Adilson Pires, uma pessoa bastante sensata e<br />
que tem si<strong>do</strong> um exemplo.<br />
Eu não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> dar a minha participação, ainda<br />
que não muito diferente <strong>do</strong> que ouvi, mas tem me <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong><br />
bastante satisfeito até porque eu, como membro <strong>de</strong>sta Comissão,<br />
Presi<strong>de</strong>nte, eu ouvia falar muito <strong>do</strong> transporte em Curitiba, on<strong>de</strong><br />
está o maior exemplo que temos em termos <strong>de</strong> transporte no<br />
Brasil. Eu fui pessoalmente conferir isto no recesso. Eu estive lá<br />
num final <strong>de</strong> semana e <strong>de</strong>pois segunda, terça e quarta-feira,<br />
aluguei um carro para andar na cida<strong>de</strong>. E convivi com isso – o<br />
<strong>de</strong>senho que está aqui, <strong>de</strong>sse ônibus. É gran<strong>de</strong> o corre<strong>do</strong>r em que<br />
vai existir o tal funcionamento. De fato, vi isto lá pessoalmente,<br />
até para ter uma i<strong>de</strong>ia, porque, como o Exmo. Sr. Verea<strong>do</strong>r<br />
Roberto Monteiro, também não sou especialista no tema. E<br />
temos que participar das <strong>de</strong>cisões da Cida<strong>de</strong>, que é algo que, <strong>de</strong><br />
fato, afeta o povo no dia a dia. Eu sofri muito em minha época<br />
<strong>de</strong> estudante. Eu tinha <strong>de</strong> viajar duas horas <strong>de</strong> ônibus para<br />
estudar. Eu gastava umas 4 horas para ir, 4 horas para voltar.<br />
Tínhamos um problema muito sério. Eu sofria muito com isso.<br />
Daí a importância <strong>de</strong> termos, <strong>de</strong> fato, consciência <strong>do</strong> que vamos<br />
votar, no que vamos, <strong>de</strong> alguma forma, tentar influenciar.<br />
E ouvi falar, e me <strong>de</strong>ixou bastante satisfeito, – que já<br />
<strong>de</strong>fendi essa tese. Não vou falar o quê nem on<strong>de</strong>, mas tenho um<br />
parente que é envolvi<strong>do</strong> com um <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> transporte<br />
gran<strong>de</strong>s no Município <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. Não que era antes. Ele<br />
já trabalhava havia mais <strong>de</strong> 12, 13 anos e se casou com uma<br />
sobrinha minha. E passamos a ter contato. E há pouco tempo<br />
estávamos discutin<strong>do</strong> em minha casa. E eu dizia exatamente<br />
isso: sou favorável, Sra. Presi<strong>de</strong>nte, a esse tipo <strong>de</strong> existência, no<br />
<strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os meios <strong>de</strong> transporte possíveis, dada a<br />
condição <strong>de</strong> nosso Município, <strong>de</strong> nossa Cida<strong>de</strong>.<br />
Em Curitiba on<strong>de</strong> estive achei-a uma cida<strong>de</strong> bastante<br />
limpa, bastante pequena em relação ao <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. Uma<br />
cida<strong>de</strong> que não tem gran<strong>de</strong>s inovações, uma cida<strong>de</strong> que em<br />
poucos minutos se atravessa. Não temos a mínima condição <strong>de</strong><br />
comparar a realida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> com Curitiba. É outra<br />
história.<br />
(PALMAS)<br />
É outra história, totalmente diferente. Temos no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Janeiro</strong>, Sra. Presi<strong>de</strong>nte, uma geografia totalmente diferente <strong>de</strong><br />
to<strong>do</strong>s os outros esta<strong>do</strong>s. Não são apenas <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s, não; <strong>de</strong><br />
to<strong>do</strong>s os outros esta<strong>do</strong>s. E falo com conhecimento <strong>de</strong> causa nesse<br />
senti<strong>do</strong>. Costumo dizer que sou brasileiro literalmente <strong>do</strong> Brasil.<br />
Tenho três filhos. Um é carioca; outro é paulista, <strong>do</strong> interior <strong>de</strong><br />
São Paulo e a outra é cearense. Já morei na maioria <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> Brasil. Então, conheço, <strong>de</strong> fato, a diferença. Morei em Belém