CARNE SUÍNA: MITOS E VERDADES - Webnode
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<strong>CARNE</strong> <strong>SUÍNA</strong>: <strong>MITOS</strong> E <strong>VERDADES</strong><br />
• COLESTEROL<br />
– Mito: a carne suína tem muito colesterol<br />
– Verdade: a carne suína tem nível igual ou menor<br />
que de outras carnes<br />
• PROTEÍNAS<br />
– Mito: a carne suína tem pouca proteína<br />
– Verdade: a carne suína é uma importante fonte de<br />
proteínas e vitaminas do complexo B.
<strong>CARNE</strong> <strong>SUÍNA</strong>: <strong>MITOS</strong> E <strong>VERDADES</strong><br />
• HIGIENE/NUTRIÇÃO<br />
– Mito: o suíno é criado em ambiente sujo e<br />
alimentado com restos de comida<br />
– Verdade: a grande maioria das granjas é<br />
tecnificada e tem rígido controle sanitário e<br />
nutricional.<br />
• CONSUMO<br />
– Mito: o consumo mundial de carne suína vem<br />
diminuindo.<br />
– Verdade: a carne suína é a carne mais consumida<br />
no mundo.
Abate de Aves<br />
O termo “aves” é um substantivo que se refere a: animais de<br />
pele revestida de penas, com membros anteriores transformados<br />
em asas.
Procedimentos Pré- Abate<br />
Para a obtenção de carcaças, cortes ou carnes desossadas de<br />
aves, vários estágios importantes deverão ser seguidos da<br />
granja até o preparo no abatedouro frigorífico. Estas etapas<br />
precisam ser programadas para serem realizados de maneira<br />
eficiente e higiênica, favorecendo a qualidade e segurança do<br />
produto final.
FLUXOGRAMA DO ABATE DE AVES
Desembarque dos animais<br />
Seleção<br />
Inspeção<br />
Descanso e Dieta Hídrica<br />
ÁREA SUJA
Captura e Transporte<br />
A primeira operação pré-abate considerada estressante<br />
para os animais é a apanha ou captura.<br />
A apanha de aves vivas é, ainda, uma tarefa essencialmente<br />
manual.<br />
Quanto maior o tempo de transporte entre a granja e o<br />
abatedouro, maior a taxa de mortalidade, principalmente para<br />
viagens com duração maior do que 4 horas.
Jejum e Dieta Hídrica<br />
O jejum alimentar refere-se ao período de tempo de permanência da ave<br />
na granja (geralmente 4 a 5 horas) com água ad libitum, mais o tempo de<br />
transporte e espera na planta do abatedouro.<br />
É aplicado com o objetivo de reduzir o conteúdo do trato gastro-intestinal,<br />
evitando a sua ruptura durante a etapa de evisceração e conseqüente<br />
contaminação da carcaça por conteúdo intestinal.
Pendura<br />
Insensibilização<br />
Sangria<br />
Escaldagem<br />
Depenagem<br />
ÁREA SUJA<br />
ÁREA LIMPA
Etapa de pendura no abate de aves confinadas em gaiolas<br />
plásticas. Os engradados são conduzidos em esteiras rolantes e<br />
as aves penduradas pelos pés em ganchos presos à linha de<br />
abate.<br />
Pendura<br />
Conforme as aves são retiradas dos<br />
engradados, segurando-se firmemente<br />
pelas canelas, é feita a pendura pelos<br />
pés em suportes ligados à nória.
Pendura<br />
É aconselhável minimizar o tempo entre a pendura e a<br />
insensibilização. Por outro lado, também é necessário um tempo<br />
mínimo para que as aves reduzam as batidas das asas, que<br />
ocorrem durante a pendura, antes de entrarem no banho de<br />
imersão para insensibilização.<br />
Postura das aves dependuradas após a fase de excitação<br />
inicial (arqueamento do corpo e batimento das asas).
Além da questão humanitária, tem a finalidade de facilitar e<br />
melhorar as etapas de sangria e depenagem (evita que o animal se<br />
debata).<br />
Insensibilização<br />
Geralmente este atordoamento é feito por um processo de<br />
eletronarcose, no qual a cabeça da ave, pendurada na linha de<br />
abate, é imersa num tanque com água ou salmoura por onde é<br />
aplicada uma corrente elétrica que, ao passar pelo sistema nervoso,<br />
causa um estado de insensibilidade e inconsciência no animal.
Insensibilização<br />
Postura das aves dependuradas após a fase de excitação inicial<br />
(arqueamento do corpo e batimento das asas).
Sangria<br />
A legislação brasileira proíbe o sacrifício de aves por<br />
deslocamento de cabeça ou qualquer outro processo que não<br />
provoque imediata efusão de sangue.<br />
Prazo máximo de 12 segundos após a insensibilização da ave.<br />
Sangria é feita através do corte dos grandes vasos do pescoço, e<br />
pode ser manual ou mecânica.<br />
A ave deve sangra por pelo menos 3 minutos na “área de sangria”.
Sangria<br />
Sangria de frangos por corte manual (A) e por um degolador<br />
mecânico (B).
Escaldagem<br />
A escaldagem deverá, obrigatoriamente, ser executada<br />
logo após o término da sangria, sob condições definidas de<br />
temperatura e tempo, ajustados de acordo com as<br />
características de cada espécie, não se permitindo a<br />
introdução de aves ainda vivas no sistema.
Escaldagem<br />
A escaldagem por imersão é o método mais comumente<br />
utilizado nas unidades de abate e consiste na imersão da ave<br />
num tanque de água quente agitada.<br />
A água do tanque deve ser agitada para assegurar uma boa<br />
penetração na pele, bem como para evitar bolsões de água fria.
Depenagem<br />
Consiste em retirada da maior quantidade possível de penas<br />
sem lesionar o tecido cutâneo.
Depenagem<br />
Vista lateral e frontal de uma penadeira contínua utilizada no<br />
abate de aves. Em detalhe os dedos de borracha responsáveis pela<br />
remoção das penas.
Evisceração<br />
Inspeção<br />
Lavagem<br />
Pré-resfriamento<br />
Gotejamento<br />
Classificação<br />
Espostejamento e Desossa<br />
Lavagem<br />
Embalagem<br />
ÁREA LIMPA<br />
Estocagem e<br />
Expedição
Lavagem, Evisceração e Toalete<br />
Após a depenagem, segue-se o transpasse que consiste em<br />
mudar as carcaças da nória de sangria e depenagem (área<br />
suja) para a nória de evisceração (área limpa). Esta etapa é<br />
feita manualmente, com as carcaças sendo retiradas da nória<br />
de depenagem e penduradas pela cabeça na nória destinada<br />
à seção de evisceração.
As aves são lavadas em chuveiros de aspersão;<br />
Inicialmente é feito o corte na cloaca e a seguir abertura do<br />
abdômen.<br />
Os pulmões são extraídos por pistolas à vácuo.<br />
Lavagem interna.<br />
Evisceração
Pré-resfriamento<br />
Objetivo de inibir o desenvolvimento<br />
microbiano e outros processos<br />
responsáveis por sua deterioração<br />
durante as etapas restantes. O pré-<br />
resfriamento pode ser feito por várias<br />
técnicas, desde o uso de tanques de gelo<br />
(chillers) à pulverização com água<br />
gelada ou resfriadores contínuos.
Chillers de pré-resfriamento de carcaças.<br />
As carcaças são empurradas até<br />
atravessar toda sua extensão, quando<br />
termina o primeiro estágio, sendo<br />
atiradas em outro chiller para a fase final<br />
de resfriamento.<br />
Pré-resfriamento
Gotejamento<br />
A etapa de gotejamento consiste no escorrimento do excesso<br />
de água absorvida pela carcaça na operação de pré-<br />
resfriamento. O excesso de água é liberado da carcaça resfriada<br />
durante os processos de estocagem, transporte e<br />
comercialização, comprometendo a aparência do produto frente<br />
ao consumidor. Além disso, a água absorvida pode evidenciar<br />
possíveis lesões na carcaça.
Gotejamento<br />
Etapa de gotejamento<br />
no abate de frangos.