19.04.2013 Views

Do poder do titular de marcas de cobrar royalties Denis Borges ...

Do poder do titular de marcas de cobrar royalties Denis Borges ...

Do poder do titular de marcas de cobrar royalties Denis Borges ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Assim, “proprieda<strong>de</strong>” que é, a marca dá a seu <strong>titular</strong> a exclusivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso,<br />

nos limites <strong>do</strong> direito. No que nos importa neste estu<strong>do</strong>, nos limites <strong>do</strong>s<br />

produtos e serviços para os quais foi concedida.<br />

Da licença <strong>de</strong> <strong>marcas</strong><br />

Quanto a esse ponto, citamos igualmente trabalho anterior 12 :<br />

A permissão legal <strong>do</strong> uso por terceiros.<br />

A lei permite, e amplamente o uso existe, que o <strong>titular</strong> <strong>de</strong> uma exclusivida<strong>de</strong> licencie<br />

ou franqueie seu uso a terceiros 13:<br />

(CPI/96) Art. 130. Ao <strong>titular</strong> da marca ou ao <strong>de</strong>positante é ainda assegura<strong>do</strong> o direito<br />

<strong>de</strong>: (...)<br />

II - licenciar seu uso;<br />

Art. 139. O <strong>titular</strong> <strong>de</strong> registro ou o <strong>de</strong>positante <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro <strong>po<strong>de</strong>r</strong>á celebrar<br />

contrato <strong>de</strong> licença para uso da marca, sem prejuízo <strong>de</strong> seu direito <strong>de</strong> exercer controle<br />

efetivo sobre as especificações, natureza e qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s respectivos produtos ou<br />

serviços.<br />

Parágrafo único. O licencia<strong>do</strong> <strong>po<strong>de</strong>r</strong>á ser investi<strong>do</strong> pelo <strong>titular</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os <strong>po<strong>de</strong>r</strong>es<br />

para agir em <strong>de</strong>fesa da marca, sem prejuízo <strong>do</strong>s seus próprios direitos.<br />

Art. 140. O contrato <strong>de</strong> licença <strong>de</strong>verá ser averba<strong>do</strong> no INPI para que produza efeitos<br />

em relação a terceiros.<br />

§ 1º A averbação produzirá efeitos em relação a terceiros a partir da data <strong>de</strong> sua<br />

publicação.<br />

§ 2º Para efeito <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> uso, o contrato <strong>de</strong> licença não precisará estar<br />

averba<strong>do</strong> no INPI.<br />

Art. 141. Da <strong>de</strong>cisão que in<strong>de</strong>ferir a averbação <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> licença cabe recurso.<br />

<strong>Do</strong> que é uma licença <strong>de</strong> <strong>marcas</strong>.<br />

O <strong>titular</strong> <strong>de</strong> uma marca, como o <strong>do</strong>no <strong>de</strong> um apartamento, tem meios legais <strong>de</strong><br />

impedir o uso <strong>do</strong> objeto <strong>de</strong> seu direito por qualquer pessoa não autorizada: ninguém<br />

po<strong>de</strong> invadir o imóvel, ou explorar uma marca, sem dar conta <strong>de</strong> seus atos segun<strong>do</strong> o<br />

que a lei dispõe. Isto é o mesmo que dizer que os direitos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> uma marca,<br />

como os resultantes da proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s bens materiais, se exercem, indistintamente,<br />

12 BARBOSA, <strong>Denis</strong> <strong>Borges</strong>, <strong>Do</strong>s usos consenti<strong>do</strong>s da marca por terceiros (Janeiro <strong>de</strong> 2012), encontra<strong>do</strong> em<br />

http://www.<strong>de</strong>nisbarbosa.addr.com/arquivos/200/proprieda<strong>de</strong>/usos_consenti<strong>do</strong>s_marca.pdf<br />

13 [Nota <strong>do</strong> original] Note-se que tem-se admiti<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> não haja lesão ou perigo <strong>de</strong> lesão ao consumi<strong>do</strong>r, que um<br />

<strong>titular</strong> aceda à convivência <strong>de</strong> terceiro com sua marca, nos termos acorda<strong>do</strong>s em pacto comum. Vi<strong>de</strong> quanto a isso, o<br />

nosso Proteção <strong>de</strong> Marcas, op. Cit., 5.2.3.1. Concorrência: conflito disponível ou indisponível? Aqui, como no caso <strong>de</strong><br />

licenças, franquias e autorizações em geral, é necessário tanto o consentimento <strong>do</strong> <strong>titular</strong> <strong>do</strong> registro quanto a tutela <strong>do</strong><br />

consumi<strong>do</strong>r. Este texto é acessível livremente em<br />

http://www.<strong>de</strong>nisbarbosa.addr.com/arquivos/200/proprieda<strong>de</strong>/tesetoda.pdf

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!