Isamara Ferreira de Oliveira - Uesb

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB 

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DCE 

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 

ISAMARA FERREIRA DE OLIVEIRA 

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 

Vitória da Conquista 

2010


RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de 

Licenciatura em Matemática como parte da exigência da 

disciplina Estágio Supervisionado I, sob a orientação da 

Profª MSc. Roberta D’Angela Menduni Bortoloti. 


2010 

2


DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS – DCE 

CURSO: LICENCIATURA EM MATEMATICA 

SEMESTRE: VI 

DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIONADO I 

Vitória da Conquista, 

De Isamara Ferreira de Oliveira 

À coordenação do estagio supervisionado 

Assunto: Apresentação do Relatório do Estágio 

Em atendimento às determinações constantes do Plano de Estagio Supervisionado, submeto à 

apreciação de V. Sª o relatório das atividades observadas e desenvolvidas no período compreendido 

entre 12/04/2010 a 20/07/2010, no Centro Integrado de Educação Navarro de Brito, na cidade de 

Vitória da Conquista. 

Atenciosamente, 

___________________________________________________ 

Isamara Ferreira de Oliveira 

ESTAGIÁRIA 

3


DEPARTAMENTO DE CIENCIAS EXATAS – DCE 

CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 

DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIONADO I 

01 – NOME: Isamara Ferreira de Oliveira. 

FICHA DE CADASTRO 

02 – ENDEREÇO: Av Crescêncio Silveira, 167, apt. 201-São Vicente-Vitória da Conquista- 

Bahia. 

03 – TELEFONE: 77-37372331/99136412. 

04 – INSTITUIÇÃO ONDE REALIZARÁ O ESTÁGIO: Centro Integrado de Educação 

Navarro de Brito-CIENB. 

05 – ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO: Avenida Frei Benjamim, S/N, Brasil. 

06 – NOME DO DIRETOR: Nayara OliveiraVasconcelos 

07 – INÍCIO DA OBSERVAÇÃO: 08 de Abril de 2010. 

08 – INÍCIO DA CO-PARTICIPAÇÃO: 19 de Abril de 2010. 

09 – INÍCIO DA REGÊNCIA: 26 de Abril de 2010. 

10 – TÉRMINO DO ESTÁGIO: 20 de Julho de 2010. 

. 

4

ATIVIDADE A SEREM 

REALIZADAS NO 

ESTÁGIO 

AULAS 

PREVISTAS 

AULAS 

REALIZADAS 

OBSERVAÇÃO 04 04 

CO-PARTICIPAÇÃO 04 05 

REGÊNCIA 33 40 

TOTAL DE AULAS 41 49 

5

vida. 

toda vida. 

AGRADECIMENTOS 

Agradeço a Deus por tudo que Ele me deu e tem dado durante a minha vida. 

A minha família, meus pais, aos meus irmãos, pessoas mais importantes da minha 

A minha orientadora Roberta Menduni Bortoloti pelo apoio e dedicação constante. 

E em especial a minha colega Eliene Souza Oliveira que foi e será grande amiga por 

6

“Se não morre aquele que escreve um livro ou 

planta uma árvore, com mais razão não more o 

educador, que semeia vida e escreve na alma.” 

BERTOLD BRECH 

7

Sumário 

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 10 

FASE DE OBSERVAÇÃO ................................................................................................................... 12 

SÍNTESE DA FASE DE OBSERVAÇÃO ........................................................................................... 12 

REGISTRO DE COMPARECIMENTO .......................................................................................... 14 

CO- PARTICIPAÇÃO .......................................................................................................................... 15 

SÍNTESE DA FASE DE C0-PARTICIPAÇÃO ............................................................................... 15 


ESTÁGIO .............................................................................................................................................. 17 

PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO ................................................................................................... 17 

PLANO DE UNIDADE .................................................................................................................... 19 


PLANOS DE AULA ............................................................................................................................. 23 

PLANO DE AULA 01 ...................................................................................................................... 23 

PLANO DE AULA 02 ...................................................................................................................... 28 

PLANO DE AULA 03 ...................................................................................................................... 32 

PLANO DE AULA 04 ...................................................................................................................... 36 

PLANO DE AULA 05 ...................................................................................................................... 38 

PLANO DE AULA 06 ...................................................................................................................... 46 

PLANO DE AULA 07 ...................................................................................................................... 51 

PLANO DE AULA 08 ...................................................................................................................... 54 

PLANO DE AULA 09 ...................................................................................................................... 57 

PLANO DE AULA 10 ...................................................................................................................... 59 

PLANO DE AULA 11 ...................................................................................................................... 62 

PLANO DE AULA 12 ...................................................................................................................... 66 

APROVEITAMENTO DOS ALUNOS NA I E II UNIDADE ............................................................ 70 

GRÁFICO DE APROVEITAMENTO DA 5ª A ............................................................................... 71 

CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 73 

REFERÊNCIAS: ................................................................................................................................... 74 

1. MEMORIAL PESSOAL ................................................................................................................... 85 

1.1. Eliene Souza Oliveira ............................................................................................................ 85 

8

1.2. Isamara Ferreira de Oliveira .................................................................................................. 85 

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 86 

4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 87 

5. ABORDAGEM TEÓRICA ............................................................................................................... 88 

5.1. Criação do Sistema de Medidas ................................................................................................. 88 

6. PROPOSTA DE ATIVIDADE ......................................................................................................... 89 

6.1 Objetivos ..................................................................................................................................... 89 

6.2. Materiais Didáticos e Ambientes Para o Ensino ........................................................................ 89 

6.2.1 Unidade de Medida de Massa .................................................................................................. 89 

6.2.2 Unidade de Medida de Volume ................................................................................................ 89 

6.2.3 Unidade de Medidas de Capacidade ........................................................................................ 90 

6.2.4 Unidade de Medida de Comprimento ...................................................................................... 90 

7. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 91 

8- REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 91 

9

INTRODUÇÃO 

Este relatório tem por finalidade expor as atividades desenvolvidas durante o estagio 

obrigatório de acordo com a Resolução do CONSEPE n° 20-94. Presente está o relato das 

aulas ministradas na 5ª série do ensino fundamental no Colégio Centro Integrado Navarro de 

Brito para o cumprimento de créditos práticos da disciplina Estágio Supervisionado I, 

componente da grade curricular do Curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade 

Estadual do Sudoeste da Bahia. 

O estágio obrigatório se faz necessário pela importância de se desenvolver um trabalho 

em que a reflexão e a interação determinam caminhos nos quais o futuro profissional deve 

percorrer. A experiência do estágio vem carregada de reflexões, tentativas, ensaios e erros, 

podendo assim propiciar a oportunidade de criar metodologias de ensino, decidir quanto ao 

melhor momento de se usar essa ou aquela técnica, avaliar quando e o quanto se pode avançar 

em um determinado conteúdo. Os cuidados com as limitações dos alunos devem estar 

acompanhados de preocupações com os objetivos traçados em consonância com os desafios 

permanentes gerados por uma sociedade que muda a todo o momento e em todos os sentidos. 

Segundo Kenski (2001, p.103) o “papel do professor em todas as épocas é ser o arauto 

permanente das inovações existentes (...) o professor aproxima o aprendiz das novidades, 

descobertas,informações e notícias orientadas para a efetivação da aprendizagem”. Nesse 

sentido, o estágio mostra-se relevante para a formação docente, pois o estagiário tem a 

oportunidade de criar, apontar caminhos e de despertar a consciência crítica sobre o papel do 

professor. 

Entretanto, quando o estagiário se depara com a sala de aula, onde vai estagiar, sente 

muita ansiedade e fica inseguro, pois é chegada à hora de por em prática os conhecimentos 

adquiridos em sua vida acadêmica. Ele sabe da importância desse momento, sabe que existem 

muitas expectativas em relação a sua atuação. Sabe ainda que é um processo no qual envolve 

várias pessoas e sente que tem o dever de contribuir para a melhoria do ensino. Como na 

trajetória acadêmica de um universitário estão presentes professores competentes e 

preocupados com a formação profissional dos alunos, mas também docentes despreparados e 

descomprometidos com seu trabalho, o estagiário sente que existem lacunas em sua formação 

docente, eu sabia que ser acompanhado e avaliado por um supervisor e pela comunidade que 

envolvia meu campo de ação seria um obstáculo a ser vencido. Eu estava, pois, consciente das 

limitações. 

10

Nesse contexto, o estágio a mim se apresentou como um grande desafio para qual 

eu não me sentia assim tão preparada! Os problemas que envolvem a formação do professor e 

que parecem nascer dentro das licenciaturas, mais especificamente no entorno das disciplinas 

responsáveis pela formação pedagógica, a mim se apresentaram imensos e, portanto, capazes 

de produzir efeitos contrários às minhas expectativas. Como desenvolver um trabalho para o 

qual a pessoa não se sente preparada? Meus medos tinham como pano de fundo problemas de 

cunho estrutural e os resultados do meu empenho não dependiam apenas da minha vontade. 

Portanto, este relatório retrata o período de observação, de co-participação e de regência, os 

quais compõem o estágio. Estão presentes ainda, neste relatório, o plano de unidade, planos 

de aulas e outros documentos que dizem respeito ao estágio. 

11

FASE DE OBSERVAÇÃO 

SÍNTESE DA FASE DE OBSERVAÇÃO 

O estágio foi realizado na escola estadual Centro Integrado de Educação Navarro de 

Brito- CIENB-, localizada à Avenida Frei Benjamim, s/nº, Bairro Brasil. Atualmente é 

dirigida pela professora Nayara Oliveira Vasconcelos. A instituição oferece curso de nível 

fundamental e médio (1º a 3º ano), além de dependências. 

A escola possui atualmente 2700 alunos, matriculados nos três turnos, no quadro de 85 

professores, é considerada uma escola de grande porte. A estrutura física da escola é de ótima 

qualidade, onde se encontram: uma sala de professores ampla e com banheiros, uma sala de 

vídeo, que possui um bom número de aparelhos eletrônicos, uma secretária, uma sala para 

repografia e impressões para uso dos professores, vinte e seis salas de aula, todas equipadas 

com televisores a pen drive, de tamanho satisfatório, é utilizado ventiladores, quadro branco e 

conta com uma boa iluminação. Uma sala de direção, uma sala de xadrez, cozinha bem 

projetada, almoxarifado, pátio interno e externo, banheiros masculino e feminino, laboratório 

de informática contendo 12 computadores, lanchonete (privada), repografoa para alunos 

(privada), quadra poli esportiva, auditório amplo, biblioteca com grande número de livros, 

estacionamento. 

A turma que observei é uma 5 a série A, havia 38 alunos, sendo que 36 eram freqüentes 

e 2 desistentes.Composta de 16 meninas e 20 meninos, todos com comportamentos 

diferenciados. 

Observei que a maioria dos alunos é oriunda de famílias de baixa renda e que grande 

parte deles apresentava deficiência na aprendizagem, dessa forma tenho consciência da 

importância do planejamento e desenvolvimento das atividades que serão apresentadas. 

O professor regente apresentou-me o plano de curso e deixou-me a vontade ao 

escolher os assuntos a serem planejados. Então ele me apresentou a turma, a qual me recebeu 

com entusiasmo. 

Observando os critérios usados pelo professor adquirir confiança na minha postura, 

pois a relação entre professor-aluno se manifestava de forma respeitosa e amigável. Os 

conteúdos eram apresentados de forma clara e adequados ao nível da turma, sendo esses 

12

aplicados com auxilio do livro didático e dados usados no cotidiano dos alunos, o que tornava 

as aulas mais produtivas. 

Esse período foi de grande importância para se adquirir confiança para a próxima fase. 

Cada aula tem a duração de 50 minutos, sendo 4 aulas semanais distribuídas em três 

dias da semana.No intervalo os professores se reúnem para um lanche e discussão de pautas 

relacionadas as atividades extras, tais como : comemoração, reunião, dinâmica. 

A escola também se disponibiliza de uma biblioteca com grande acervo em livros 

didáticos e diversos, como revistas, jornais e livros de literatura. Há uma sala de informática 

onde é feita algumas das aulas de estatística e outras para exploração de conteúdos e 

pesquisas, os professores são responsáveis pelo agendamento de um horário e data que farão 

tais atividades. 

13


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE 

COLEGIADO DE MATEMÁTICA 

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 

PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI 

CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO NAVARRO DE BRITO 

PROFESSOR REGENTE: Leandro Damasceno 

ESTAGIÁRIA: Isamara Ferreira de Oliveira 

DISCIPLINA: Matemática CURSO: Ensino Fundamental 

SÉRIE: 5ª TURMA: A TURNO: Matutino UNIDADE: II 

FASE DE OBSERVAÇÃO: 12 á 16 de Abril de 2010 

REGISTRO DE COMPARECIMENTO 

DATA HORÁRIO ATIVIDADES Nº de 

12/04/10 8:10 á 9:00 Expressões 

Numéricas 

13/04/10 7:20 á 9:00 Trabalho 

Avaliativo 

16/04/10 Avaliação 

Qualitativa 

aulas 

________________________________________ 

NAYARA OLIVEIRA VASCONCELOS 

DIRETORA DO COLÉGIO 

1 

2 

1 

ASS. DO 

PROF. 

REGENTE 

14

CO- PARTICIPAÇÃO 

SÍNTESE DA FASE DE C0-PARTICIPAÇÃO 

Esse período ocorreu de 19 á 23 de Abril, com uma participação mais ativa. 

Tive a oportunidade de participar da revisão para aplicação de prova, onde percebi a 

habilidade e participação dos alunos. Numa outra oportunidade ajudei na aplicação da prova a 

qual houve um bom êxito. 

Na correção da prova obtivemos bons e maus resultados, deixando claras as 

deficiências e dando suporte para dar início aos próximos conteúdos. 

Nas relações interpessoais, estagiário/alunos, procurei a integração com a turma e 

busquei também um clima de amizade e não de divergência. Procurei ganhar a confiança e o 

respeito dos alunos estudando bem os conteúdos propostos para que as explicações pudessem 

ser claras e objetivas de tal forma que todos entendessem o assunto e que pudéssemos 

caminhar junto na troca de saberes em busca do conhecimento. 

15












FASE DE OBSERVAÇÃO: 19 á 23 de Abril de 2010 


DATA HORÁRIO ATIVIDADES Nº. de 

19/04/10 8:10 á 9:00 Revisão da 

Prova 

20/04/10 7:20 á 9:00 Avaliação da I 

23/04/10 

Unidade 

10:50 á 11:40 Correção da 

Prova 

aulas 

________________________________________ 

NAYARA OLIVEIRA VASCONCELOS 


1 

2 

1 

ASS. DO PROF. 

REGENTE 

16

ESTÁGIO 







1-Dados de Identificação: 

PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO 


PROFESSORA REGENTE: Leandro Damasceno 



SÉRIE: 5ª TURMA: C TURNO: Matutino UNIDADE: IV 

FASE DE REGÊNCIA: 26 á 20 de julho de2010 

2- Distribuição do Tempo: 

Nº. de horas/aulas semanais: 04 

Nº. de horas/aulas na unidade: 

2.1 Horário 

Horário Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. 

7:20 MATEMÁTICA 

8:10 MATEMÁTICA MATEMÁTICA 

9:00 

10:00 

10:50 MATEMÁTICA 

17

3- DADOS SOBRE A TURMA: 

Nº. de Alunos: 36 

Sexo: Masculino:16 Feminino: 20 

Nível Sócio-econômico: Classe Média baixa 

18

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 







FASE DE REGÊNCIA: 26 de Abril a 20 de Julho de 2010 

Objetivos Gerais da Unidade: 

PLANO DE UNIDADE 

Estimular o interesse do aluno para conhecer diferentes estratégias de cálculo; 

Valorizar o uso de recursos tecnológicos como instrumentos de aprendizagem; 

Promover condições para que o aluno se aproprie dos conteúdos, transformando-os em 

conhecimento próprio; 

Analisar e trabalhar as unidades de medidas como: massa, volume, capacidade e 

comprimento; 

Desenvolver regras para calcular o valor numérico de uma expressão; 

Desenvolver aulas de Geometria no laboratório de informática, utilizando o software 

Régua e Compasso, traçando ponto. 

Conteúdo Programático: Número de aulas 

necessárias 

Medidas de massa, volume, 

capacidade e comprimento 

(apropriando-se de Adição, 

Subtração, Multiplicação e 

Divisão) 

Expressões Numéricas 02 

Potenciação 02 

Ponto, Reta e Plano 04 

24 

19

Procedimentos: 

No decorrer da unidade serão aplicadas técnicas de abordagem aos assuntos a 

serem aplicados, assim como resoluções de problemas, para que os alunos adquiram 

confiança e aprendizado no conteúdo. Será solicitado que os alunos façam pesquisas 

afim de que eles possam estar fazendo comparações e tirando conclusões a respeito de 

situações do cotidiano.O dia da Matemática será lembrado com atividades extras. 

Também será realizado um Projeto, “Medidas de Comprimento”, quando os 

alunos irão participar de oficinas oferecidas pela UESB. 

Por fim será trabalhado um software uma parte de geometria, onde os alunos estarão 

fazendo esse trabalho no laboratório da escola. 

Avaliação: Somativa. Feita através de testes, trabalhos e observação do professor 

Referências: 

BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha; OLIVARES, Ayrton. 

Matemática: Fazendo a diferença. 1 ed. São Paulo: FTD, 2006. Vol. 1; 

Giovanni, José Ruy; Giovanni, Jr. Matemática Pensar e Descobrir. -São Paulo: FDT, 2000. 

Vol.1 

MACHADO,Nilson José. Vivendo a Matemática: Medindo Comprimentos. 

IMENES, Márcio Luiz, Vivendo a Matemática- Geometria dos Mosaicos. 

Revista Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acessado em: 26 de abril de 

2010. 

Mathematikos. Disponível em: http://mathematikos.psico.ufrgs.br. Acessado em: 26 de abril 

de 2010. 

20











SÉRIE: 5ª TURMA: C TURNO: Matutino UNIDADE: II 

FASE DE REGÊNCIA: 26 de Abril á 19 de Julho de 2010 


DATA HORÁRIO ATIVIDADES Nº. de 

aulas 

26 de Abril 9:00 às 9:50 Sistema de 

Unidade de 

Medidas 

01 

27 de Abril 7:20 às 9:00 Passeata pela 

paz 

02 

30 de Abril 10:50 ás 11:40 40 Anos CIENB 01 

03 de Maio 8:10 ás 9:00 Unidade de 

Medidas de 

Massa 

01 

04 de Maio 7:20 ás 9:00 Comemoração 

Dia da 

Matemática 

02 

07 de Maio 10:50 ás 11:40 Questionário 01 

10 de Maio 8:10 ás 9:00 Aplicação de 

Exercícios 

02 

11 de Maio 7:20 as 9:00 Demonstração 

de Técnica 

02 

14 de Maio 10:50 ás 11:40 Correção de 

Exercícios 

01 

17 de maio 8:10 ás 9:00 Exercícios do 

Livro Didático 

01 

18 de Maio 7:20 às 9:00 Correção de 

Exercícios 

02 

21 de Maio 10:50 ás 11:40 Problemas de 

Capacidade 

01 

24 de Maio 8:10 ás 9:00 Unidade de 

Medida de 

Volume 

01 

ASS. DO PROF. 

REGENTE 

21

25 de Maio 8:30 às 11:30 Oficina sobre 

Comprimento 

(UESB 

05 

28 de Maio 10:50 ás 11:40 Exploração da 

Oficina 

01 

31 de Maio 8:10 ás 9:00 Construção do 

Cubo 

01 

01 de Junho 7:20 ás 9:00 Fórmulas Cubo e 

Paralelepípedo 

02 

04 de Junho 10:50 ás 11:40 Ponto 

Facultativo 

01 

07 de Junho 8:10 às 9:00 Revisão de 

Volume 

01 

08 de Junho 7:20 ás 9:00 Olimpíadas de 

Matemática 

02 

11 de Junho 10:50 ás 11:40 Revisão para 

Prova 

01 

14 de Junho 8:10 às 9:00 Prova 01 

15 de Julho 7:20 ás 9:00 Continuidade da 

Prova e Jogo 

SUDOKU 

02 

08 de Julho 8:10 às 11:30 Instalação do 

programa para 

aula de 

informática 

03 

09 de Julho 8:10 às 11:30 Instalação do 

programa para 

aula de 

informática 

12 de Julho 8:10 ás 9:00 Radiciação 01 

13 de Julho 7:20 ás 9:00 Aplicação de 

Exercícios 

02 

16 de Julho 10:50 ás 11:40 Revisão para 

Prova 

01 

19 de Julho 8:10 ás 9:00 Prova 01 

20 de Julho 7:20 ás 9:00 Entrega de 

Prova e 

Encerramento 

02 

Total de aulas regidas: 48 

____________________________________ 

NAYARA VASCONCELOS DE OLIVEIRA 


03 

22

PLANOS DE AULA 







ESCOLA: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito 

CURSO: Ensino Fundamental II 

DISCIPLINA: Matemática 

ALUNO ESTAGIÁRIO: Isamara Ferreira de Oliveira 

SERIE: 5 a Turma:A DATA: 26 á 30/04 

Nº DE AULAS: 04 

TURNO: Matutino 

ASSUNTO: Sistemas de Medidas 

PRÉ- REQUISITO: Números Naturais 

CONTEÚDO: Unidades de Medidas de Massa 

Objetivos Gerais: 

PLANO DE AULA 01 

Capacitar o aluno a distinguir as unidades de medidas e os instrumentos de medidas; 

Aplicar problemas relacionados a unidade de medida estudada; 

Registrar a massa corporal dos alunos. 

Objetivos Específicos: 

Conceituar as unidades de medida de massa; 

Estimar, anotar e comparar sua massa corporal; 

Diferenciar, instrumentos de medidas de unidades de medidas; 

Resolver problemas relacionados à unidade de medidas. 

Desenvolvimento: 

Iniciarei a aula com o texto “Medimos Tudo?”, logo após questionaremos aos alunos, se tudo 

pode ser medido, então pediremos a eles que exemplifiquem o que podemos medir no nosso 

cotidiano, esses exemplos serão anotados numa cartolina, a partir daí, diferenciaremos os 

Instrumentos de medidas de Unidades de medidas. Será solicitada a produção de um texto, no qual o 

23

aluno escreverá fatos que ocorreram desde ao acordar ao dormir. Depois será solicitado que 

circulem as unidades de medidas que acharem no texto. 

Perguntar a massa de cada aluno, pedindo a eles que anotem nos cadernos. Logo após, 

medirei a massa corporal dos alunos que em seguida farão a comparação da medida por ele 

estimada anteriormente. Solicitarei que tragam, para próxima aula embalagens de produtos como, 

de alimentos, bebidas, materiais de higiene pessoal, etc. A partir do material disponível será feito um 

comentário e discussão em grupo, “existem informações nas embalagens?, que tipo?, para que 

servem?, o que significam?, que tipos de produtos costumam ter informações com quantidade em 

Kg e g ? Depois destes questionamentos pedirei aos alunos que faça uma colagem em uma cartolina, 

dos respectivos produtos ,do kg e g e construiremos um título sobre essa atividade. 

Entregarei a eles uma tabela, onde eles encontrarão uma lista de produtos que terão que 

pesquisar sobre o preço e colocar a quantidade de cada produto indicado. Com a tabela respondida 

farei um questionário, para fixação do conteúdo. 

Avaliação: 

Formativa. Analisando as respostas dadas pelos alunos 

Somática. Avaliar através de resoluções de problemas 

Referências: 

MACHADO, José Nilson.Vivendo a Matemática:Medindo Comprimentos.Scipione, 1997, 

edição 15 


2010. 

24



PROF o REGENTE: Leandro Damasceno UNIDADE: II 


SÉRIE: 5ª TURMA: A TURNO: Matutino 

Medimos Tudo? 

Maria Fernanda acorda cedo para ir á escola. Toma seu café, pega o lanche e vai para o 

ponto de ônibus. Parando aqui e ali, a viagem até a escola dura uns 15 minutos. 

Naquele dia, na aula de Matemática, o professor perguntou: 

_ O que vocês já mediram ou contaram hoje? Cada um pense no que já fez, desde que 

acordou até agora, e anote tudo o que se relacione com medidas ou contagem. 

Maria Fernando foi pensando e escrevendo no caderno: 

Acordei ás 6 horas. Comprei 1 litro de leite e 6 pãezinhos. Andei 2 quadras para chegar 

ao ponto de ônibus. O ônibus percorreu uns 8 quilômetros e levou 15 minutos para chegar 

á escola. Na aula de Educação Física, dei 5 voltas na quadra. Como ela mede 10 metros por 

20 metros, cada volta tem 60 metros. Assim, percorri ao todo 300 metros. 

O professor também pediu aos alunos que elaborassem frases sobre situações que 

envolvessem alguma medida. Os alunos foram se lembrando de algumas, bem familiares. 

Como por exemplo, os anúncios de preços, a medição da febre, a compra da mamãe, e 

outros. 

No final, o professor perguntou: 

_ Quer dizer que podemos medir tudo? Ou será que existem coisas que não podem ser 

medidas? 

Depois de tantos exemplos, foi difícil para eles encontrar alguma coisa que não pudesse ser 

medida. Demorou um pouco, e então Pedro falou: 

_ A gente não mede a alegria nem a tristeza 

_Nem a amizade – disse Rodrigo 

_Nem a beleza e a feiúra- acrescentou Victor 

Terminaram concluindo que medimos muitas coisas, mas não tudo. 

25






TABELA DE PRODUTOS 

PRODUTOS QUANTIDADES PREÇOS 

OVOS 

FRUTAS 

SUCO 

MACARRÃO 

LEITE 

CAFE 

REFRIGERANTE 

AÇUCAR 

EXTRATO DE TOMATE 

VERDURAS 

FEIJÃO 

IOGURTE 

PÃO 

CARNE 

LEITE CONDENSADO 

OLEO 

SHAMPOO 

CREME DENTAL 

PAPEL HIGIENICO 

TOTAL DA COMPRA:-------------------- 

26

OBSERVAÇÃO: 

Sendo esta a primeira aula as atividades aconteceram de forma dinâmica. Os alunos 

demonstraram interesse sobre o texto “Medimos Tudo?” e discutiram entre eles os diversos 

objetos que podem ser medidos, além de terem elaborado textos referentes a idéias de 

medições no seu cotidiano. Na aula seguinte foi realizada outra atividade da qual senti grande 

satisfação por parte dos alunos em ter contato direto com algo material (balança), dessa forma 

a aprendizagem ocorreu livremente. 

27







Escola: Centro Integrado de Educação Navarro de Brito 

Curso: Ensino Fundamental II 

Disciplina: Matemática 

Serie: 5 a Turma: A Turno: Matutino 

Aluno Estagiário: Isamara Ferreira de Oliveira 

Data: 03/05/2010 N de aulas: 03 

Assunto: Dia Nacional da Matemática 



Refletir juntamente com os alunos sobre a aplicação da matemática no cotidiano. 


Assistir vídeo “Donald no País da Matemágica”; 

Traduzir as diferentes formas em que se aplica a matemática; 

Relatar acontecimentos vistos no filme; 

Apontar fatos que ocorrem com a, aplicação da matemática, no cotidiano; 

Pesquisar palavras encontradas no filme. 


A sala de vídeo da escola será ornamentada com objetos e jogos matemáticos, trazidos 

do laboratório da UESB. Os alunos assistirão ao vídeo “Donald no país da Matemágica”, após 

uma conversa sobre o filme haverá uma distribuição de guloseimas e lembranças. Os alunos 

ainda poderão jogar e ver as variadas formas geométricas, dos jogos apresentados a eles. 

Esses momentos serão fotografados pela diretora da escola e estagiário para expor aos outros 

28

alunos. Para explorar o filme aplicaremos um questionário que será discutido sobre a 

aplicação da matemática no cotidiano. 

Recursos: Vídeo, Lembranças e Guloseimas 

Avaliação: Observação. Observando o interesse dos alunos pela semana da matemática 

Referências: 

Filme: Donald No País da Matemática – Fábulas Disney DVD, Estados Unidos Duração: 27 

Minutos, Dublado. 

29






UMA VIAGEM PELA GEOMETRIA 

1- Donald afirma que “Matemática é coisa de intelectual”. O que você pensa a 

respeito? 

2- Dê exemplos de onde a matemática está presente. 

3- O que é um pentagrama? O que é pentágono? Consulte o dicionário. 

4- Cite pelo menos 4 jogos e aponte a presença da matemática em cada um deles. 

5- Comente as frases: 

a) “Não podemos ser todos matematicamente perfeitos”. 

b) “Não existe lápis suficientemente apontado para fazer desenhos tão pequenos 

quanto você é capaz de pensar. E, não há papel suficientemente grande para conter 

sua imaginação. Só na mente concebemos o infinito”. 

6- Você acredita que a matemática foi descoberta ou inventada? Que argumentos 

você tem para justificar sua escolha. 

30

7- Registre algo que lhe chamou atenção na apresentação do filme e explique o 

porquê. 

OBSERVAÇÃO: 

Essa aula foi muito interessante, pois os alunos não tinham contato com objetos 

matemáticos e ficaram fascinados com os jogos que foram disponibilizados pelo Laboratório 

de Informática da UESB. Com o vídeo “Donald no País da Matemágica” a exploração do 

conteúdo foi muito aproveitada para comemorar esse dia, foi realizada, além dos jogos e 

vídeo um momento de lazer com pipoca e refrigerante. Como recordação lembranças de 

chocolate foram presenteados com em forma de números. 

31











Data: 10 a 13/05/2010 N de aulas: 04 

Assunto: Sistemas de Medidas 

Pré- Requisito: Números Naturais 

Conteúdo: Unidades de Medidas de Capacidade 



Construir com os alunos o conceito de Capacidade; 

Propor situações problemas onde haja o conceito da unidade de medida 


Usar o conceito de Capacidade, para resolver atividades; 

Empregar a investigação na busca de resultados; 

Interpretar problemas propostos pelo professor 


Começarei a aula fazendo uma análise no cartaz confeccionado em aulas anteriores, 

onde será focado a Unidade de Medida de Capacidade. Depois de identificada a unidade, 

farei um breve comentário a respeito do assunto, perguntando aos alunos que outros 

recipientes eles conhecem com aquela quantidade. 

Levarei para aula 2l de refrigerante que será dividido para eles em copos de 50ml, afim de que 

eles observem que 2l correspondem a 40 copos de 50 ml e a partir daí farei exercícios, na 

lousa. 

32

Recursos: Cartaz 

2l de refrigerante 

Copos descartáveis de 50 ml 

Avaliação: Através da construção do conhecimento, a partir da participação e envolvimento 

dos alunos na aula. 

Referências: 



Litro e as medidas de Capacidade. Disponível em: www.cvps.g12.br[PDF] 

33






Exercício de fixação 

1-Isadora quer encher uma garrafa de 1L de suco de laranja usando uma 

caneca de 200 ml. Quantas vezes serão necessárias usar a caneca para encher a 

garrafa? 

2-Um recipiente tem 2L de água. Responda: 

É possível retirar toda água usando uma caneca de 500 ml? 

Se possível, quantas vezes será necessário encher a caneca para esvaziar 

completamente o recipiente? 

3-Uma garrafa pequena de refrigerante tem capacidade de 290 ml. Marcelo 

despejou duas garrafas desse refrigerante em uma vasilha de 1/2 L. Sobrou ou 

faltou refrigerante para enche – la? Quanto? 

4-Para preparar cada capote pequeno de gelatina, Daniela usa 250 ml de água 

quente e 250 ml de água fria. Que quantidade de água ela vai precisar para 

preparar três pacotes de gelatina? 

34

OBSERVAÇÃO: 

A técnica desenvolvida nesta aula surtiu um efeito interessante, levando os alunos a 

discutirem o fato de que ao fazer a distribuição do refrigerante nos copinhos ocorreu a sobra, 

o que não deveria ter acontecido, apartir desse episódio as indagações serviram para tornar as 

aulas proveitosas e mais interessantes. 

35











Data: 25 à 27/05/2010 N de aulas: 06 



Conteúdo: Unidades de Medidas de Comprimento 

REFERENTE AO PROJETO 

Objetivos gerais: 


Organizar oficina para visualização do conteúdo; 

Propor a exploração do meio físico para fazer medições; 

Utilizar das partes do corpo (mão, pé, palmo e passo) para medir. 


Participar ativamente da oficina; 

Reconhecer diferentes formas de medir comprimentos. 


36

A proposta de realizar esta oficina surgiu em parceria com a II SEEMAT, com a idéia 

de demonstrar o conteúdo Medidas de Comprimento, onde alunos da UESB se 

comprometeram a abordar o assunto de forma dinâmica. Os alunos sairão da escola às 8h para 

participar da oficina de Medidas de Comprimento, na UESB. Lá eles terão uma manhã 

diferente, já começando pelo lugar. Após explicações dos monitores, os alunos participarão de 

atividades e construirão o metro, para fazer sua manipulação. Os alunos retornarão para escola 

às 11h30min. 

oficina. 

Na aula seguinte os alunos retratarão os acontecimentos vivenciados por eles na 

Recursos: ônibus, cartolina, régua, fita métrica. 

Referências: Oficina Medidas de Comprimento (UESB) 

OBSERVAÇÃO: 

O enfoque desse projeto usava explicação da Unidade de Medida de Comprimento, 

porém contribuiu para mais um pouco. Além dos alunos terem tido a oportunidade de estarem 

em outro ambiente de ensino eles puderam participar de uma oficina que trabalhou com eles 

desde o surgimento até o manuseio do metro e outros instrumentos de medida. 

37











Data: 24 á 01/06/2010 N de aulas: 05 



Conteúdo: Unidades de Medidas de Volume 



Estimular a curiosidade em conhecer e utilizar o conteúdo; 

Apresentar as fórmulas de volume do cubo e paralelepípedo; 

Relacionar 1L a 1dcm³. 


Construir um cubo de 10 cm de lado; 

Calcular o volume do paralelepípedo e do cubo; 

Interpretar a idéia de que 1L equivale a 1dcm³. 


Para começar o assunto os alunos construirão, em grupo de 5 alunos um cubo, 

cortando 5 quadrados de 10 cm cada, eles unirão as arestas com fita crepe e envolverão o 

38

cubo num saco plástico, depois será colocado 1 l de água dentro do cubo, para dessa forma 

mostrá-los que 1l equivale a um cubo de 10 cm cúbicos. Entregarei aos alunos um texto, para 

entrarmos na parte de Volume, após ler o texto discutiremos sobre o assunto e serão 

apresentadas as fórmulas do volume do cubo e paralelepípedo. Será sugerido que façam as 

atividades do livro utilizado por eles, Pág.267/ 1, 2,3 e 4. 

Recursos: Texto, Cartolina, fita crepe, tesoura, régua e lápis 

Avaliação: Através da participação do aluno 

Referências: 



39






O problema da coroa do rei 

O rei Hierão II havia encomendado uma nova coroa de ouro a um artesão entregando- 

lhe barra de ouro como matéria-prima. Hierão, homem prático, havia medido com exatidão a 

massa da barra de ouro e mediu, depois, a massa da coroa que recebeu. As medidas eram 

exatamente iguais. Bom negocio!. 

Mas logo se sentou e meditou. Talvez o artesão houvesse tirado uma pequena 

quantidade de ouro, não muito, e a havia substituído por uma massa igual de cobre, muito 

menos valioso. Mas conservando o aspecto de ouro puro. Hierão havia sido enganado. 

Mas não sabia a forma de averiguar com segurança se o haviam enganado ou não. Era 

difícil castigar o artesão por uma simples suspeita. Que fazer? 

Arquimedes, famoso matemático e inventor de vários engenhos mecânicos, foi chamado à 

corte e foi-lhe exposto o problema. Devia determinar se a coroa era de ouro puro, ou se se 

tratava de ouro com uma pequena, mas significativa quantidade de cobre. 

Poderíamos reconstruir assim o raciocínio de Arquimedes: se o artesão havia substituído parte 

do ouro da coroa por uma massa igual de outra substância, por exemplo, cobre, a massa total 

da coroa seria a mesma, mas o volume seria diferente já que uma mesma quantidade de 

materiais diferentes ocupa volumes distintos. Conhecendo o volume ocupado pela coroa 

poderia informar a solução a Hierão. O que não sabia era como averiguar o volume de uma 

coroa sem transformá-la em um corpo geométrico regular. 

40

Arquimedes, cansado de pensar, decidiu acudir aos banhos públicos e tranqüilizar. Nós 

o podemos imaginar participando em discussões, comentando as últimas notícias, os 

escândalos mais recentes da cidade, etc., e logo se submergindo em uma banheira cheia. A 

água se esparramou assim que Arquimedes entrou na banheira. Logo, se pôs em pé: se havia 

dado conta de que seu corpo despejou água fora da banheira. O volume de água despejado 

tinha que ser igual ao volume de seu corpo. Para verificar o volume de qualquer coisa bastava 

medir o volume de água que despejava. 

Arquimedes não pode esperar: saltou da banheira, pelado e molhado, saiu à rua, e 

correu para casa gritando de vez em quando: “Eureka! Eureka!” ("Achei! Achei!"). 

Encheu de água um recipiente, colocou a coroa e mediu o volume de água despejada. Logo 

fez o mesmo com uma massa igual de ouro puro. O volume despejado era diferente. O ouro 

da coroa havia sido misturado com outro metal, o qual lhe dava um volume diferente. 

O rei ordenou executar o artesão. 

41

OBSERVAÇÃO: 

A construção do cubo como demonstração do volume causou euforia nos alunos e foi 

possível que todos participassem ativamente. Ao demonstrar que no cubo de 10 cm de aresta 

foi preenchido 1lde algum líquido, os alunos puderam fazer a relação da equivalência de que 

1l é igual a 1dcm³. 

45











Data: 07 á 10/06/2010. N de aulas:04 



Conteúdo: Unidade de Sistemas de Medidas 

Objetivos gerais: 

Aplicar exercícios de revisão da prova; 


Resolver exercícios da revisão; 


Desenvolvimento: A aula começará com a revisão dos assuntos: Medidas de Massa, Volume, 

Capacidade e Comprimento. Sendo estes revisados através de exercícios no quadro. 

Será entregue a eles uma síntese das transformações das medidas de massa, volume, 

capacidade e comprimento para dar-lhes suporte na resolução de exercícios, para melhor 

compreensão. 

Avaliação: 

Formativa. Analisando as respostas dadas pelos alunos 

Referências: 



http://revistaescola.abril.com.br 

46

TRANSFORMAÇÕES DE MEDIDAS 

Medidas de Comprimento 

Transforme 16,584hm em m. 

km hm dam m dm cm mm 

Para transformar hm em m (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x 10). 

16,584 x 100 = 1.658,4 Ou seja 16,584hm = 1.658,4m 

Transforme 176,9m em dam. 


Para transformar m em dam (uma posição à esquerda) devemos dividir por 10. 

176,9 : 10 = 17,69 Ou seja 176,9m = 17,69dam 

Transforme 978m em km. 


Para transformar m em km (três posições à esquerda) devemos dividir por 1.000. 

978 : 1.000 = 0,978 Ou seja: 978m = 0,978km. 

Transforme 4,627 kg em dag. 

Medidas de massa 

47

kg hg dag g dg cg mg 

Para transformar kg em dag (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x10) 

4,627 x 100 = 462,7 Ou seja: 4,627 kg = 462,7 dag 

Medidas de Volume 

Na transformação de unidades de volume, no sistema métrico decimal, devemos lembrar que cada 

unidade de volume é 1.000 vezes maior que a unidade imediatamente inferior. 

transformar 2,45 m 3 para dm 3 . 

km 3 hm 3 dam 3 m 3 dm 3 cm 3 mm 3 

Para transformar m 3 em dm 3 (uma posição à direita) devemos multiplicar por 1.000. 

2,45 x 1.000 = 2.450 dm 3 

Medidas de capacidade 

Na transformação de unidades de capacidade, no sistema métrico decimal, devemos lembrar que 

cada unidade de capacidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior. 

transformar 3,19 l para ml. 

kl hl dal l dl cl ml 

Para transformar l para ml (três posições à direita) devemos multiplicar por 1.000 (10x10x10). 

3,19 x 1.000 = 3.190 ml 

48






1) Quantos litros contém um m 3 ? 

REVISÃO DE MEDIDAS 

2) Uma caixa de água mede 50 cm x 50 cm de lados e tem 50 cm de altura.Qual o 

seu volume? Quantas garrafas de guaraná, de 333 ml cada uma podem ser cheias 

com a água desta caixa? 

3) Quantos gramas contém,1 kg.Quantos Kg contém 1t ? 

4) Carolina foi com sua mãe ao supermercado e comprou: 

2 pacotes de farinha de 1 kg cada um; 

3 pacotes de açúcar de 5 kg cada um; 

2 pacotes de arroz de 2,5 kg cada um; 

1 pacote de amido de milho de 250 g; 

3 pacotes de bolachas de 150 g cada. 

De quantos quilogramas foi a compra toda? 

5) Gustavo tem 1,47 metros de altura e seu amigo, Jonas tem 15 centímetros á 

mais. Qual é em centímetros a altura de Jonas? 

6) Cristina fará alguns laços, e para isso precisa recortar uma peça de fita que mede 

43,2m em pedaços de 24 cm. Quantos laços Cristina fará? 

7) Transforme: 

a) 128 m³ em cm³: ________________ b) 485 km³ em dam³: _______ 

c) 540 l em hl: ________________ d) 69 dl em dal: ________ 

e) 180 g em dag: ________________ f) 286 mg em dg: _________ 

g) 944 cm em m: ________________ g) 317 dam em m: ________ 

49

OBSERVAÇÃO: 

Aplicada a revisão cheguei à conclusão de que poderia ser aplicada a primeira 

avaliação da unidade, pois já havia trabalhado todo conteúdo Unidade de Sistema de Medidas 

detalhadamente, mesmo percebendo dificuldades por parte de alguns alunos. 

Nessa semana foi realizada a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas 

Públicas (OBMEP) é um projeto que vem criando um ambiente estimulante para o estudo da 

Matemática entre alunos e professores de todo o país. 

50














Conteúdo: Unidade de Sistema de Medidas 

Objetivo Geral: 


Aplicar um jogo de raciocínio, SUDOKU, para os alunos. 

Objetivo Específico: 

Usar o raciocínio lógico para jogar SUDOKU. 


Será aplicado um jogo SUDOKU que tem como objetivo a colocação de números de 1 

a 9 em cada uma das células vazias. O quebra-cabeça tem algumas pistas iniciais, que são 

números inseridos em algumas células, de maneira a permitir uma indução ou dedução dos 

números em células que estejam vazias. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de 

cada um do 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo. 

Recursos: SUDOKU 

51

Avaliação: Diagnóstica 

Referencias: 

SUDOKU. Disponível em: http://sudoku.net.br/. 

52






OBSERVAÇÃO: 

SUDOKU 

Os alunos já conheciam a fase fácil do jogo de raciocínio, passando para as outras 

fases com mais desenvoltura. 

53



















Conteúdo: Unidade de Sistema de Medidas 


Aplicar a prova. 


Responder a prova. 



Aplicarei a prova que será realizada em duplas escolhidas por eles próprios. 

Avaliação: Através de prova 

Referências: 



54






1- Resolva os problemas: 

1 a AVALIAÇÃO DA II UNIDADE 

a) Uma piscina tem 30 m de comprimento, 15 m de largura, 2 m de profundidade. 

Qual o volume de água que ela contém, quando totalmente cheia? 

b) Numa campanha de solidariedade foram distribuídos 795 pacotes de bolachas 

com 160 g em cada. Quantos quilogramas foram distribuídos? 

c) Quantos tabletes de 300g Cássia poderão fazer com 2,7 Kg de chocolate? 

d) Armando vende água de coco em copos de 200 ml. Hoje ele vendeu 2 dúzias e 

meia de copos de água de coco. Quantos litros ele já vendeu? 

e) Daniel tem 1,55 metros de altura, e seu amigo Pedro, 12 centímetros á mais. 

Qual é em centímetros, a altura de Pedro? 

2-Faça as transformações: 

a) 32 cm em mm = 

b) 856 m em km = 

c) 1 kg em g = 

d) 180 g em dag = 

55

633 km³ em hm³ = 

OBSERVAÇÃO (Plano SUDOKU e da prova): A prova foi aplicada no segundo horário, 

porém o tempo não foi suficiente para que os alunos á terminassem, sendo assim foi 

necessário usar os horários do dia seguinte. À medida que as duplas terminavam a prova, para 

aproveitamento do tempo restante, foi aplicado o jogo SUDOKU. 

56









Serie: 5 a Turma: C Turno: Matutino 


Data: 09 á 13/07 N de aulas: 03 

Assunto: Geometria (Software) 

Conteúdo: Ponto, Reta e Plano 


Plano do grupo 1 Datas: 08, 13 e 19/07. 


Apresentar o programa aos alunos; 

Formar duplas para desenvolver o conteúdo; 

Demonstrar as posições da reta; 

Distinguir semi-reta e segmento de reta; 

Traçar a bandeira do Brasil como forma de avaliação. 



Traçar a bandeira do Brasil como forma de avaliação; 

Explorar o programa apresentado; 

Identificar e nomear ponto, reta e planos em situações práticas; 

Diferenciar reta horizontal, vertical, concorrente e perpendicular; 

Representar semi-reta e segmento de reta; 

Fazer a construção da bandeira do Brasil. 

57


09/07 Dividirei os alunos em dois grupos, formando duplas para a exploração do 

software, a outra metade da turma ficará com o professor regente que aplicará o conteúdo, 

Expressões Numéricas. Ao chegar à sala de computação os alunos encontrarão os 

computadores ligados com o programa (Régua e Compasso) em aberto, iniciarei falando sobre 

a utilização da informática na matemática apresentando todos os ícones do programa e em 

seguida deixarei os alunos manusearem o mesmo para melhor desempenho. 

13/07 Após a exploração da aula anterior serão conceituados os conteúdos e solicitado 

que os alunos sigam as orientações do estagiário, tais como, traçar um ponto, uma reta, um 

plano, baseando-se no questionário (anexo). Os alunos traçarão retas na horizontal e vertical a 

fim de mostrá-los a diferença de posições. Os alunos traçarão semi-retas e segmentos de retas, 

dando continuidade as explicações e desenvolvimento do conteúdo, por fim registrarão na 

caixa de texto do software o que foi assimilado por eles. Para conclusão e avaliação dos 

alunos, eles traçarão a bandeira do Brasil. 

Recursos: Computadores, Software 

Avaliação: Observando o desenvolvimento dos alunos 

Referências: 

BATISTA, Silvia Cristina Freitas; BARCELOS, Gilmara Teixeira. Geometria Dinâmica 

utilizando o Software Régua e Compasso. Projeto: tecnologias de informação e 

comunicação no processo de ensino e aprendizagem de Matemática. Instituto Federal de 

Educação, Ciências e Tecnologia Fluminense: Diretoria de pesquisa e pós-graduação/gerência 

de pesquisa.2009 

58











Data: 12 e 15/07 N de aulas: 03 

Assunto: Geometria (Software) 

Conteúdo: Ponto, Reta e Plano 

Plano do grupo 2 Datas: 12 e 15/07 


Apresentar o programa aos alunos; 

Formar duplas para desenvolver o conteúdo; 

Demonstrar as posições da reta; 



Traçar a bandeira do Brasil como forma de avaliação. 


Explorar o programa apresentado; 

Identificar e nomear ponto, reta e planos em situações práticas; 

Diferenciar reta horizontal, vertical, concorrente e perpendicular; 

Representar semi-reta e segmento de reta; 

Fazer a construção da bandeira do Brasil. 

59


12/07 Dividirei os alunos em dois grupos, formando duplas para a exploração do 

software, a outra metade da turma ficará com o professor regente que aplicará o conteúdo, 

Expressões Numéricas. Ao chegar à sala de computação os alunos encontrarão os 

computadores ligados com o programa (Régua e Compasso) em aberto, iniciarei falando sobre 

a utilização da informática na matemática apresentando todos os ícones do programa e em 

seguida deixarei os alunos manusearem o mesmo para melhor desempenho. 

16/07 Após a exploração da aula anterio, serão conceituados os conteúdos e solicitado 

que os alunos sigam as orientações do estagiário, tais como, traçar um ponto, uma reta, um 

plano, baseando-se no questionário. Os alunos traçarão retas na horizontal e vertical a fim de 

mostrá-los a diferença de posições. Em seguida traçarão semi-retas e segmentos de retas, 

dando continuidade as explicações e desenvolvimento do conteúdo, por fim registrarão na 

caixa de texto do software o que foi assimilado por eles. 

16/07 Para conclusão e avaliação dos alunos, eles traçarão a bandeira do Brasil. 

Recursos: Computadores, Software 

Avaliação: Observando o desenvolvimento dos alunos 

Referências: 






OBSERVAÇÃO (Planos de Informática dos grupos 1 e 2): 

Devido à incompatibilidade do programa a ser instalado nos computadores da escola, 

não foi possível realizar as aulas referentes aos planos acima descritos. 

60











Data: 09/07 á 13/07 N de aulas: 04 

Assunto: Radiciação 

Pré-Requisito: Potenciação 

Conteúdo: Radiciação 


Conceituar o assunto Radiciação; 


Estimular a curiosidade em conhecer e utilizar o conteúdo; 

Aplicar exercícios para melhor fixação do conteúdo. 


Reconhecer que os números quadrados perfeitos possuem raiz quadrada exata; 

Compreender que calcular a raiz quadrada de um número é encontrar a medida do lado 

de um quadrado. 

Resolver problemas que envolvem o cálculo de raiz quadrada e cúbica. 

Desenvolvimento: Começarei a aula no quadro branco onde apresentarei a eles o conceito de 

Radiciação. Será sugerido q facão a atividade do livro utilizado por eles, Pág. 74/ 1. 

Farei uma revisão para aplicação da segunda avaliação da unidade. Entregarei a eles um 

exercício de revisão no quadro branco. 

Avaliação: Através da participação dos alunos. 

62

Referências: 



POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO. Disponível em: http://jmp25.blogspot.com/2009/02/7- 

potenciacao-e-radiciacao.html. 

63

RADICIAÇÃO 

Qual o número que elevado ao quadrado é igual a 9? 

Solução 

Sendo 3² = 9, podemos escrever que √9 = 3 

Essa operação chama-se radiciação, que é a operação inversa da potenciação 

Exemplos 

Potenciação------------------------radiciação 

a) 7² = 49 ---------------------------- √49= 7 

b) 2³= 8 ------------------------------ ∛8 = 2 

c) 3⁴= 81 ---------------------------- ∜81 = 3 

O sinal √ chamamos de radical 

O índice 2 significa : raiz quadrada 

O índice 3 significa: raiz cúbica 

O índice 4 significa: raiz quarta 

assim: 

√49= 7 lê-se: raiz quadrada de 49 

∛8 = 2 lê-se : raiz cúbica de 8 

∜81 = 3 lê-se: raiz quarta de 81 

Nota: 

Não é necessário o índice 2 no radical para a raiz quadrada 

EXERCÍCIOS 

1)Descubra o número que : 

a) elevado ao quadrado dá 9 

b) elevado ao quadrado dá 25 

64

c) elevado ao quadrado dá 49 

d) elevado ao cubo dá 8 

2) Quanto vale x ? 

a) x²= 9 (R:3) 

b) x²= 25 (R:5) 

c) x²= 49 (R:7) 

d) x²= 81 (R:9) 

3) Determine a Raiz quadrada: 

a) √9 = 3 

b) √16 = 4 

c) √25 = 5 

d) √81 = 9 

e) √0 = 0 

f) √1 = 1 

g) √64 = 8 

h) √100 = 10 

4) Resolva as expressões abaixo: 

a) √16 + √36 = 4 + 6 = 10 

b) √25 + √9 = 5 + 3 = 8 

c) √49 - √4 = 7 - 2 = 5 

d) √36- √1 = 6 - 1 = 5 

e) √9 + √100 = 3 + 10 = 13 

f) √4 x √9 = 2 x 3 = 6 

OBSERVAÇÃO: 

65











Data: 19/07 N de aulas: 04 

Assunto: Radiciação 

Pré-Requisito: Potenciação 

Conteúdo: Radiciação 

Objetivo Geral: 

Aplicar a prova. 

Objetivo Específico: 

Responder a prova. 



Aplicaremos a prova, que será realizada individualmente, na data 19/07. 

Avaliação: Através de prova 

Referências: 



66






ALUNOS(AS): 

1º) Descubra o número que: 

A) Elevado ao quadrado dá 100?________ 

B) Elevado ao quadrado dá 121?________ 

C) Elevado ao cubo dá 216?________ 

D) Elevado ao cubo dá 125?________ 

2º) Encontre os números descritos nos problemas. 

a) A soma das raízes quadradas de 4 e 81? 

2 a Avaliação da II Unidade 

b) A diferença das raízes quadradas de 64 e100? 

c) A soma das raízes cúbicas de 8 e 9? 

d) A diferença das raízes cúbicas de 27 e 1000? 

67

3º) O chão de uma cozinha de forma quadrada está coberto com 144 ladrilhos quadrados. Quantos 

ladrilhos há em cada lado do chão? 

4º) Calcule o valor das expressões: 

a) 5 x 2³ : √100 + √36 : 1= 

b) (4 x 5 – 3 x 6)³ : (9 -1) = 

c) √25 x √9 + 8² : 64 – 1 + 2³ = 

d) √49 – {4³ - 3 x [1 + 70 : (3 + 4) x 1 + 10 ]} = 

5º) Extraia a raiz de cada número: 

a) √196 = 

b) √81 = 

c) ³√1331 = 

d) ³√729 = 

OBSERVAÇÃO: 

68

“A prática de pensar a prática é a melhor forma de aprender a pensar certo.” 

Valeu 5ª A! 

(Paulo Freire) 

69

Nº ALUNO 

1 

ADRIANO TELES PASSOS JUNIOR 

2 

ALINE CARRILHO SANTOS 

3 

ARILSON SANTANA SILVA 

4 

BRUNA OLIVEIRA SILVA 

5 

BRUNO MARES SILVA 

6 

CAIO ALMEIDA SANTOS 

7 

CAIO VIANA DOS SANTOS 

8 

CAMILA DE BRITO ALMEIDA 

9 

DANIELLE DE ALBURQUERQUE 

10 

DELTON SANTOS FERNANDES 

11 

EDILANE FERRAZ PACHECO 

12 

ELLEN AMARAL RODRIGUES 

13 

EMILIA MARTINS ROCHA 

14 

ERIVELTON GALVAO CARDOSO 

15 

EVILE BRITO DE CARVALHO 

16 

EZEQUIEL SILVA SANTOS 

17 

FABRICIO SILVA MEIRA 

18 

FELIPE QUEIROZ SILVA 

19 

GABRIEL SOUSA GOMES 

20 

JOAO VICTOR GOMES MACEDO 

21 

JUAN MARCO RIBEIRO SANTOS 

22 

JULIANA RIBEIRO DE SOUSA SILVA 

23 

KARINA SANTOS BENIGNO 

24 

LAIS SANTOS DE ALMEIDA 

25 

LUAN SANTOS TEIXEIRA 

26 

LUCAS BRITO CARDOSO 

27 

LUIZ VITOR SOARES DE SOUZA 

28 

MANOELA FELIPE DE MACEDO 

29 

MARCOS DOS SANTOS NEVES 

30 

MARCOS FERNADO PIRES MAIA 

31 

MAURICIO SE SOUZA COSTA 

32 

MILANE DE SOUZA COSTA 

33 

MILENA SANTOS SILVA 

34 

MILENE MOREIRA SANTOS 

35 

PATRICK FERNANDES DE GOES 

36 

STEFANE SILVA DE ALMEIDA 

APROVEITAMENTO DOS ALUNOS NA I E II UNIDADE 

_ _ _ 

MÉDIA 

2,0 

OBMEP 3,0 2,5 2,5 MÉDIA 

_ _ _ 1,4 1,4 0,5 2,5 5,8 

_ _ _ 1,4 1,1 0,7 2,5 5,7 

_ _ _ 7,2 1,0 2,8 1,0 2,5 7,3 

_ _ _ 3,7 1,6 2,9 0,5 2,5 7,5 

_ _ _ 3,4 1,2 0,5 0,5 2,5 4,7 

_ _ _ 4,8 1,1 2,6 0,5 2,5 6,7 

_ _ _ 2,5 1,2 2,8 0,5 2,5 7,0 

_ _ _ 8,4 1,5 2,0 1,1 2,5 7,1 

_ _ _ 5,6 1,6 1,3 0,5 2,5 5,9 

_ _ _ 5,8 1,4 0,5 0,5 2,5 4,9 

_ _ _ 4,3 1,6 1,2 0,5 2,5 5,8 

D E S I S T E N TE 

_ _ _ 8,0 1,2 3,0 0,5 2,5 7,2 

_ _ _ 5,0 1,7 0,5 0,5 2,5 5,2 

_ _ _ 9,6 1,0 2,8 1,0 2,5 7,3 

_ _ _ 2,3 1,4 1,6 0,5 2,5 6,0 

_ _ _ 3,8 1,2 1,5 0,5 2,5 4,7 

_ _ _ 2,7 1,5 1,0 0,5 2,5 5,5 

_ _ _ 6,0 1,0 2,6 0,7 2,5 6,8 

_ _ _ 7,5 1,3 1,4 0,5 2,5 5,7 

_ _ _ 5,3 1,6 1,2 0,5 2,5 5,8 

_ _ _ 6,0 1,2 1,3 0,8 2,5 5,8 

_ _ _ 9,5 1,6 2,5 1,4 2,5 8,0 

_ _ _ 4,4 1,2 1,1 1,2 2,5 6,0 

_ _ _ 5,3 1,5 1,2 0,5 2,5 5,7 

_ _ _ 7,0 1,4 0,5 0,5 2,5 4,9 

_ _ _ 7,2 1,6 2,4 0,5 2,5 7,0 

_ _ _ 8,5 1,6 1,6 0,8 2,5 6,5 

_ _ _ 4,1 1,3 0,5 0,5 2,5 4,3 

_ _ _ 9,0 1,5 2,4 0,7 2,5 7,1 

D E S I S T E N TE 

_ _ _ 6,2 1,4 1,2 1,1 2,5 6,2 

_ _ _ 5,2 1,4 1,0 0,7 2,5 5,6 

_ _ _ 8,4 1,2 2,9 1,7 2,5 8,3 

_ _ _ 7,2 1,3 1,0 0,5 2,5 5,3 

70 

____ ___ _ 8,5 1,3 2,0 0,7 2,5 6,5

GRÁFICO I 

GRÁFICO DE APROVEITAMENTO DA 5ª A 

FONTE: RELAÇÃO DE DESEMPENHO A PARTIR DAS AVALIAÇOES REALIZADAS NA SALA DE AULA EM 2010 

GRÁFICO II 

DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 

5ª A NA UNIDADE I 

25% 

75% 

DESEMPENHO DOS ALUNOS DO CIENB 5ªA 

NA UNIDADE II 

15% 

85% 


> 5,0 

< 5,0 

> 5,0 

< 5,0 

71

GRÁFICO III 

90% 

80% 

70% 

60% 

50% 

40% 

30% 

20% 

10% 

0% 

COMPARATICO DO DESEMPENHO DOS 

ALUNOS DO CIENB 5ª A UNIDADES I E II 

75% 

85% 

25% 

> 5,0 < 5,0 


15% 

I Unidade 

II Unidade 

72

CONCLUSÃO 

O estágio é uma experiência marcante para o graduado, pois é neste período que se 

questiona a opção vocacional e analisa-se a relação teoria-prática confrontando os 

conhecimentos adquiridos no curso com a realidade. 

É indispensável o planejamento das aulas, por isso, temos que estar atentos para saber 

dosar os conteúdos, respeitando as limitações dos educandos, tornando as aulas produtivas, 

fugindo da monotonia, nunca indo para sala de aula sem preparo didático, pois estaríamos 

sujeitos ao improviso, não podendo todas as aulas trabalhar bem os conteúdos para obter 

assim os resultados esperados, sempre utilizando quando necessário a flexibilidade no 

planejamento. 

No início do estágio tive dificuldades em elaborar os objetivos, mas com a ajuda da 

minha orientadora, dos colegas de estágio e da escola, fui posteriormente superando-as no dia 

a dia. No decorrer do estágio obtive bons resultados conseguindo muitas vezes 

correspondência entre os objetivos elaborados e as aulas ministradas. 

Em relação aos conteúdos que abordei, consegui dosa-los adequadamente e trabalha- 

los em seqüência lógica, busquei também utilizar métodos e técnicas diversas, mas tive 

dificuldades em relação a base da clientela na consecução da aprendizagem. 

As atividades propostas aos alunos foram cuidadosamente escolhidas, planejadas, 

executadas e avaliadas de forma calara e precisa. 

A relação de amizade entre estagiário aluno e demais segmentos da escola foi de 

fundamental importância para que a aprendizagem fluísse com espontaneidade e de maneira 

significativa, pois o processo educacional é uma troca de experiências. 

Como sugestões, aconselharia que os colegas explorassem as experiências da 

professora de Estágio, planejassem suas aulas dentro da realidade dos alunos, não esquecendo 

de dar ênfase aos momentos da execução e avaliação do processo. É de suma importância 

também o preparo do conteúdo e os recursos materiais para facilitar a assimilação e segurança 

das pessoas envolvidas, bem como os estagiários e o respeito ás manifestações do pensamento 

dos seus educandos. 

73

REFERÊNCIAS: 

PIMENTA, Selma Garrido e Lima, Maria Socorro Lucem. Estágio e Docência. Editora: 

Cortez São Paulo,2004. 



Giovanni, José Ruy; Giovanni, Jr. Matemática Pensar e Descobrir. -São Paulo: FDT, 2000. 

Vol.1 

MACHADO,Nilson José. Vivendo a Matemática: Medindo Comprimentos. 

IMENES, Márcio Luiz, Vivendo a Matemática- Geometria dos Mosaicos. 


2010. 

Mathematikos. Disponível em: http://mathematikos.psico.ufrgs.br. Acessado em: 26 de abril 

de 2010. 






74

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB 


LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA 

ELIENE SOUZA OLIVEIRA 


SISTEMA DE UNIDADES DE MEDIDAS 


2010 

82

ELIENE SOUZA OLIVEIRA 


SISTEMA DE UNIDADES DE MEDIDAS 

Projeto aplicadoo no colégio Cento Integrado de 

Educação Navarro de Brito – CIENB para a turma da 5 

série A e C, turno matutino, como forma de avaliação 

para a disciplina Estágio Supervisionado I do curso de 

Licenciatura em Matemática, sob orientação da 

Professora Roberta Mendune Bortolotti. 

Vitória da Conquista – BA 

2010 

83

SUMÁRIO 

1. MEMORIAL PESSOAL ................................................................................................................... 85 

1.1. Eliene Souza Oliveira ............................................................................................................ 85 

1.2. Isamara Ferreira de Oliveira .................................................................................................. 85 

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 86 

4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 87 

5. ABORDAGEM TEÓRICA ............................................................................................................... 88 

5.1. Criação do Sistema de Medidas ................................................................................................. 88 

6. PROPOSTA DE ATIVIDADE ......................................................................................................... 89 

6.1Objetivos ...................................................................................................................................... 89 

6.2. Materiais Didáticos e Ambientes Para o Ensino ........................................................................ 89 

6.2.1 Unidade de Medida de Massa .................................................................................................. 89 

6.2.2 Unidade de Medida de Volume ................................................................................................ 89 

6.2.3 Unidade de Medidas de Capacidade ........................................................................................ 90 

6.2.4 Unidade de Medida de Comprimento ...................................................................................... 90 

7. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 91 

8- REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 91 

84

1.1. Eliene Souza Oliveira 

1. MEMORIAL PESSOAL 

Desde criança ouvia minha mãe dizer que tudo que ela poderia me oferecer de melhor 

seria os estudos, que isso era algo que ninguém poderia tirar de me. Ainda me lembro das 

muitas caligrafias que fiz para melhorar a letra, e sou grata por isso, pois sem modéstia tenho 

uma letra linda. Comecei há estudar um ano mais cedo e por isso quando minha mãe foi 

matricular-me na 1 série tive que repetir a alfabetização, devido a idade, então estudei todo o 

primário na Escola Estadual Rafael Spínola e tenho grandes recordações de professores que 

marcaram minha vida, em especial a Raimundo Nonato, que anos depois foi também diretor 

da escola. 

Terminado o primário fui estudar no Polivalente, uma escola que na época era bastante 

rigorosa, de média 7 e muito organizada. Lá eu fiz todo meu Fundamental II. 

Foi então que minha mãe me convenceu á fazer Magistério, e graças a isso tive muitas 

oportunidades de emprego. Terminei no ano de 1997 e foi uma das coisas mais importantes 

que consegui na vida, o período de estágio, o convívio com o alunado e com os professores 

me proporcionou uma experiência importantíssima, pois eu começaria dali, minha vida 

profissional. 

Anos se passaram e houve várias tentativas de ingressar na faculdade, por motivos 

pessoais precisei adiar uns anos a mais esse ingresso. Então já casada e com uma filha passei 

na UESB para o curso de Matemática, para me ainda é um desafio muito grande fazer esse 

curso, pois o Magistério não me ofereceu uma base tão sólida, mas assim como outros, 

seguirei me esforçando para chegar ao final do curso com minha graduação em mãos e assim 

dar continuidade a vida acadêmica. 

1.2.Isamara Ferreira de Oliveira 

Uma das grandes preocupações da minha mãe sempre foi me proporcionar a melhor 

educação: com quatro anos de idade entrei para Escola Edvaldo Flores em Belo Campo - BA 

e, a partir de então, comecei a trilhar meu caminho do ensino-aprendizagem. Daquele 

momento até o terceiro ano do Ensino Médio freqüentei, ao todo, cinco escolas que vivi 

momentos marcantes. 

85

Em 2005 me mudei para Vitória da Conquista com o sonho de me ingressar na 

Universidade, a minha primeira tentativa foi para o curso Ciências Contábeis na qual não fui 

classificada, já na minha segunda tentativa escolhi o curso Licenciatura em Matemática, por 

ter afinidade com a mesma; desta vez sim universitária. 

Ao chegar à Universidade me deparei com uma outra realidade na qual tive algumas 

dificuldades, na qual foram superadas ao longo desta caminhada. 

Ao me deparar com a sala de aula, dei o meu melhor colocando em prática todo 

planejamento, dedicação, empenho e desenvolvimento. Espero que nas próximas 

oportunidades eu possa superar os obstáculos que talvez não tenha conseguido superar agora. 

2. INTRODUÇÃO 

Presente em diversas atividades realizadas no cotidiano a matemática oferece várias 

situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a 

capacidade de resolver problemas. Essa lógica surgiu através de raciocínios de pessoas que 

viviam em função de trocas e vendas de objetos de que necessitavam para sua sobrevivência. 

O ensino dessa disciplina pode potencializar essas capacidades, ampliando as 

possibilidades dos alunos de compreender e transformar a realidade. Dentre os muitos 

objetivos do ensino de Matemática, encontra-se o de ensinar a resolver problemas. A 

aplicação de técnicas para abordagem de conteúdos matemáticos representa uma boa forma de 

mostrar o aluno, na prática que é possível aprender matemática de maneira mais concreta. 

É importante que o professor planeje boas questões aos alunos, a fim de potencializar 

suas capacidades para compreender e explicar os passos que ele usou para se chegar ao 

resultado final. 

Segundo Boavida (1992), o principal objetivo da educação é ensinar os mais novos a 

pensar, e a resolução de problemas constitui uma arte prática que todos os alunos podem 

aprender. 

Miguel de Guzmán (1986) valoriza a utilização dos jogos para o ensino da Matemática, 

sobretudo porque eles não apenas divertem, mas também extrai das atividades materiais 

suficientes para gerar conhecimento, interessar e fazer com que os estudantes pensem com 

certa motivação. 

Esse projeto apresenta técnicas de demonstração dos Sistemas de Medidas de Massa, 

Volume, Capacidade e Comprimento. 

86

Com o apoio da SEEMAT, (II encontro de educação na matemática), na UESB, é 

apresentada uma oficina, na qual alunos do curso de Matemática aplicam técnicas de 

abordagem e manuseio de unidades de medidas de comprimento. 

Buscando a melhor maneira de ensinar os alunos á compreender o conteúdo, através 

de práticas, espero obter os melhores resultados possíveis. 

3. CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA 

O professor adota o livro didático “Matemática Fazendo a Diferença”, de Bonjorno e 

Ayrton, 1 edição. É um livro que se apresenta de maneira clara, oferecendo condições para 

que o aluno entenda o conteúdo dentro do seu cotidiano, sendo ele muito integrado com a 

realidade do aluno, apresentando questões discursivas e desafiadoras. Porém ele apresenta as 

respostas ao final, o que leva o aluno a não ter o interesse de fazer os exercícios e sim pegar as 

respostas, por esse motivo o professor leva outros exercícios para desenvolver em sala, ele 

também se apossa de meios alternativos para facilitar o aprendizado dos alunos, tais como; 

vídeos, exercícios retirados de outros livros, etc. Ele segue o cronograma do livro, ensinando 

de maneira rigorosa cada passo dos dados assuntos. 

As aulas dadas pelo professor regente seguiram de maneira calma e simples, os alunos 

não demonstram muito interesse em aprender o conteúdo, apenas em estar lá, para não receber 

falta ou outros motivos quaisquer. No entanto eles o obedecem e é mantido um 

relacionamento de respeito e carinho entre professor e aluno. 

As avaliações são feitas em cima dos assuntos devidamente revisados, sendo em testes 

e trabalhos, eles realizam essas avaliações em duplas e individuais. 

4 JUSTIFICATIVA 

Atualmente nossa educação não tem sido orientada para o desenvolvimento de 

competências e habilidades nos alunos, os conteúdos estão sendo transmitidos de forma 

operacionais: fatos, conceitos e procedimentos. Dessa maneira, a aprendizagem dos alunos se 

dá em decorar os conteúdos, e obter um resultado automático de um ensino que da mesma 

forma também é ensinado no automático. 

87

A escola precisa encontrar novas formas de ensino e aprendizagem, para desenvolver 

com esses alunos um conhecimento mais ligado ao cotidiano, a realidade deles, que possam 

tornar as aulas mais atrativas e eficientes. 

Foi pensando em aulas “atrativas” que decidimos realizar nosso projeto baseado em 

Unidades de Sistema de Medidas (Massa, Capacidade e Volume e Comprimento), por ser esse 

um conteúdo que está envolvido com a rotina e que proporciona maior contato com a 

realização do trabalho. 

É certo de que cada aluno desenvolve atividades de maneiras diferentes, as medidas 

possibilitam que eles usem a capacidade de pensar para resolver problemas que estão 

diretamente ligados a eles, como medir o próprio tamanho e reconhecer as variadas formas 

usando o próprio corpo para medir objetos. Há também a preocupação de levar ao 

conhecimento deles o porquê da importância de padronização dos instrumentos de medidas, 

que pode ser explorado até que consigamos tirar essa conclusão vinda deles próprios. Enfim, 

esse conteúdo proporciona muitas maneiras ricas para explorar o desenvolvimento de 

habilidade e conhecimento nos alunos. 

5.1. Criação do Sistema de Medidas 

5. ABORDAGEM TEÓRICA 

A procura de uma unidade padrão é muito antiga, o governo Republicano Frances 

solicitou á Academia de Ciências da França que criasse em 1789, um sistema de medidas 

baseadas em uma constante não arbitrária. Um grupo de estudiosos franceses, composto de 

físicos, astrônomos e agrimensores, deram início a esta tarefa, definindo assim que a unidade 

de comprimento metro deveria corresponder a uma determinada fração da circunferência da 

Terra (1/40.000. 000, ou 1 metro e 1,8 mm) e correspondente também a um intervalo de graus 

do meridiano terrestre. 

A medida definida por convenção, com base nas dimensões da terra, equivale á 

décima milionésima parte do quadrante de um meridiano terrestre, medida em laboratório, 

corresponde ao espaço linear percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo 

correspondente a 1/299.792. 458 de segundo, e que continua sendo o metro padrão. 

Assim foi criado o Sistema Métrico de Decimal, que adotou inicialmente três unidades 

básicas de medidas: o metro, o litro e o quilograma. 

88

6. PROPOSTA DE ATIVIDADE 

Desenvolvemos este projeto procurando da melhor forma fazer com que o aluno 

perceba a necessidade da padronização e uso das Unidades de Sistema de Medidas. 

6.1 Objetivos 

Conceituar as unidades de medida de massa; 

Estimar, anotar e comparar sua massa corporal; 

Construir um cubo de 10 cm; 

Construir com os alunos o conceito de Capacidade; 

Propor situações problemas onde haja o conceito da unidade de medida; 

Conceituar a palavra MEDIR; 

Reconhecer diferentes formas de medir comprimentos; 

6.2. Materiais Didáticos e Ambientes Para o Ensino 

6.2.1 Unidade de Medida de Massa 

Para conceituar esta unidade de medida utilizamos a balança para tirar a massa 

corporal dos alunos, fazendo uma comparação com a massa estimada anteriormente por eles 

mesmos. 

REGISTRO DOS ALUNOS 

ANEXO P. 89 

6.2.2 Unidade de Medida de Volume 

Dividimos a turma em grupos de 5 e solicitamos a eles que fizessem 5 quadrados de 

10 cm de aresta cada, após unidas as arestas formaram 1 dm³ . 

89

6.2.3 Unidade de Medidas de Capacidade 

REGISTRO DOS ALUNOS 

Para conceituarmos Capacidade, distribuímos 2L de refrigerante para 40 copos de 50ml. 

6.2.4 Unidade de Medida de Comprimento 

40 UN 

Visando tornar a aula diferente e em outro ambiente escolar, decidimos aproveitar a II 

SEEMAT da UESB e levar os alunos para participar de uma oficina feita “exclusivamente” 

para eles. 

90

A oficina deu o conceito de MEDIR e desenvolveu juntamente com eles os critérios 

usados para medir o comprimento de vários objetos. Abordou tambem as medidas 

antropométricas, que são feitas usando as partes do corpo. 

Em sala de aula retomamos o assunto utilizando os exercícios do livro didático. 

7. CONCLUSÃO 

Ao concluir o projeto percebemos a necessidade de explorar mais o conhecimento dos 

alunos, valorizando seu ponto de vista e sua forma de visualizar as questões a eles propostas. 

É necessário conduzir o aluno a ter uma conciência crítica, permitir que eles possam 

expor suas experiências, valorizando seu potencial. Levando em conta que cada aluno tem 

uma forma e um tempo de aprendizagem diferente, é cabível ao professor considerar essas 

diferenças e obter resultados bons e de qualidade. 

Quando abordado o tema de Unidades de Sistema de Medidas eles mostraram que as 

informações que eles tinham faziam parte da aula e se sentiram a vontade para dar exemplos e 

participar. 

Abordar esse tema foi muito proveitoso pois se trata de conceitos que estão 

diretamente voltados ao cotidiano e que possue diversas formas de apresentar aos alunos. 

8- REFERÊNCIAS 

BONJORNO & AYRTON. Matemática: Fazendo a Matemática. São Paulo, FTD, 2006-1 

Edição. 

LITRO E AS MEDIDAS DE CAPACIDADE. Disponível em: www.cvps.g12.br [PDF] 

GIOVANNI & GIOVANNI JR. Matemática Pensar e Descobrir. Editora FTD. 1998. Rio de 

Janeiro. 

REVISTA ESCOLA. Disponível em: www.revistaescola.abril.com.br/. 

http://ccsantana.com/site/node/25 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_matem%C3%A1tica. 

http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0071. 

91

Isamara Ferreira de Oliveira - Uesb

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