[Só Textos] Halfway to the Grave - CloudMe
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Capítulo Dois<br />
Alguma coisa parecia estar escavando o meu cérebro. Com agonizante lentidão eu abri meus olhos, vendo<br />
uma luz brilhante nas proximidades. Ela fez o sol parecer pálido em comparação. Minhas mãos estavam acima<br />
de mim, meus pulsos doíam, e a dor na minha cabeça me fez imediatamente me inclinar para frente e<br />
vomitar.<br />
―Eu acho que eu vi um gatinho.‖<br />
A zombateira voz fez com que minha dor se dissipasse em uma onda de terror. Quando eu vi o vampiro per<strong>to</strong><br />
de mim, eu tremi.<br />
―Eu vi, eu vi sim!‖<br />
Terminada com a sua imitação do Piu-piu, ele sorriu desagradavelmente para mim. Eu tentei fugir me<br />
afastando, mas percebi que minhas mãos estavam acorrentas à parede. Meus pés também estavam<br />
algemados jun<strong>to</strong>s. Minha camiseta e calça tinham indo embora, me deixando apenas de sutiã e calcinha. Até<br />
mesmo minhas luvas de marca tinham ido. Oh Deus.<br />
―Agora, então, amor, vamos aos negócios.‖ A provocação deixou seu <strong>to</strong>m e seus olhos em endurecidas<br />
piscinas de um escuro grani<strong>to</strong>. ―Para quem você trabalha?‖<br />
Isso me surpreendeu tan<strong>to</strong> que me levou um momen<strong>to</strong> para respondê-lo. ―Eu não trabalho para ninguém.‖<br />
―Porra*.‖ Ele cuspiu a palavra de forma precisa, e eu não tinha que saber o que isso significava para adivinhar<br />
que ele não acreditava em mim. Eu me curvei quando ele se aproximou.<br />
*Aqui ele fala 'Bollocks' que não é mui<strong>to</strong> usado, por isso que ela não conhece a palavra... mas tem o mesmo<br />
sentido da que eu coloquei :)<br />
―Para quem você trabalha?‖ Com mais ameaça.<br />
―Ninguém.‖<br />
Bati minha cabeça contra a parede assim que ele me deu um tapa. Lágrimas vieram aos meus olhos, mas eu<br />
as segurei. Eu iria morrer, mas não tinha que me rebaixar.<br />
―Vá para o inferno.‖<br />
Imediatamente um outro barulho soou nos meus ouvidos. Desta vez eu pude sentir o gos<strong>to</strong> de sangue.<br />
―Mais uma vez, para quem você trabalha?‖<br />
Eu cuspi, e o encarei desafiadoramente. ―Ninguém, seu idiota-comedor!‖<br />
Ele piscou em surpresa, e então balançou sobre os calcanhares e riu tão al<strong>to</strong> que meus ouvidos ressoaram.<br />
Re<strong>to</strong>mando o controle, ele se inclinou até que sua boca estava a centímetros do meu ros<strong>to</strong>. Suas presas<br />
brilhavam na luz.<br />
―Eu sei que você está mentindo.‖<br />
Sua voz era um sussurro. Ele abaixou sua cabeça até que sua boca roçou no meu pescoço. Eu me mantive<br />
rígida, rezando para a força não requisitar pela minha vida.<br />
Delicioso háli<strong>to</strong> passou pela minha pele. ―Eu sei que você está mentindo,‖ ele continuou.<br />
―Porque ontem a noite eu estava procurando por um homem. Quando eu o vi, eu via a mesma adorável<br />
garota de cabelos vermelhos que tinha estado se esfregando em mim, saindo com ele. Eu segui, pensando<br />
que eu teria que o investigar enquan<strong>to</strong> ele estivesse ocupado. Em vez disso, eu vejo você enfiar uma estaca<br />
em seu coração, e que estaca!‖ Em frente aos meu olhos imóveis, ele balançava a minha modificada arma<br />
triunfantemente.