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P O R A N G A B A - S U A H I S T Ó R I A - MiniWeb Educação

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louvou os tropeiros, carreiros, carroceiros, as festas<br />

tradicionais, as alegrias e tristezas, os aspectos<br />

urbanos e rurais e, especialmente, a beleza da<br />

mulher porangabense. Nostálgico, mostrou com<br />

brilhantismo inigualável o romantismo do nosso<br />

povo. As duas obras que publicou constituem um<br />

extraordinário legado cultural. Casado com<br />

Eugênia Correa da Silva, faleceu em Tatuí no dia<br />

18/07/1996; deixou filhos. Obras: “Orvalhos e<br />

Granizos de Minh’ Alma” (1979), e “Enquanto um<br />

Poeta existir, o amor não morrerá” (1991).<br />

Antônio Valêncio de Oliveira – (Padre)<br />

Filho de Marcílio José de Oliveira e Olímpia da<br />

Silva Oliveira, nasceu em 11/08/1935. Fez os seus<br />

primeiros estudos na terra natal e, ainda menino,<br />

em 1950, ingressou no Seminário Menor São Carlos<br />

Borromeu de Sorocaba. Estudou filosofia em<br />

Viamão (RS) e concluiu seus estudos em São Paulo.<br />

Ordenou-se sacerdote em 08/12/1963 e, no início de<br />

1964, assumiu como coadjutor na paróquia de<br />

Angatuba. Trabalhou como pároco até 1969, época<br />

em que construiu o Salão Paroquial, hoje Centro<br />

Comunitário, com a participação e trabalho<br />

voluntário do povo. Em 1969 deixou o sacerdócio e<br />

constituiu sua família, mas, como leigo, jamais<br />

abandonou o espírito de cristão, sua inabalável fé<br />

em Deus e o amor ao próximo. Continuou seus<br />

estudos e se dedicou ao magistério secundário.<br />

Lecionou filosofia e literatura nas faculdades de<br />

Itapetininga e Tatuí. Foi vereador na Câmara<br />

Municipal de Angatuba de 1977/82, sendo o<br />

presidente da edilidade por duas vezes. Fundou o<br />

jornal “A Verdade” naquela cidade, fechado<br />

durante a ditadura militar. Dotado de grande<br />

cultura pela sua formação humanista, sobretudo em<br />

filosofia, tinha o dom da oratória, sendo<br />

considerado pela eloquência, fluência e clareza, um<br />

destacável orador. Faleceu em 18/02/1997, com 61<br />

anos de idade, na cidade de Sorocaba, sendo<br />

sepultado no cemitério de Angatuba.<br />

Iracema Isabel Biagioni - (Professora)<br />

Filha de Luiz Biagioni e Maria Bechelli Biagioni,<br />

foi a professora municipal que mais se destacou em<br />

toda história educacional do município. Trabalhou<br />

por mais de trinta anos na zona rural. Mostrou<br />

vocação inata, precoce, para ensinar, e aos treze<br />

anos, incentivada pelo professor Nicanor de Arruda,<br />

diretor das Escolas Agrupadas de Porangaba,<br />

montou uma sala de aula na casa de seus pais, onde<br />

brincava de “dar aula” com as crianças mais<br />

jovens. Desenhava-se aí uma brilhante carreira,<br />

exercida com dedicação e amor. Lecionou, no<br />

início, na escola do bairro da Serrinha, como<br />

substituta. Foi, depois, estudar na Escola Normal de<br />

a história de porangaba<br />

www.porangabasuahistoria.cjb.net/<br />

Tietê, mas, por motivo de saúde, não concluiu o<br />

curso. Autodidata, iniciou, então a carreira de<br />

educadora na área municipal, trabalho onde<br />

ganhou o respeito de todos pela dedicação e<br />

competência. Na gestão do prefeito Joaquim da<br />

Costa Machado (1934) trabalhou na escola do<br />

bairro dos Generoso. Transferiu-se, em seguida, no<br />

ano de 1935, para a escola do bairro da Serrinha;<br />

ali permaneceu por sete anos. Trabalhou, depois,<br />

nas seguintes escolas: Fazenda São Martinho,<br />

Fogaça, na escola municipal da cidade, no bairro<br />

do Rio Bonito, retornando, daí, novamente para a<br />

Serrinha, onde permaneceu até sua aposentadoria.<br />

É tida como uma das melhores mestras na história<br />

escolar local, com métodos pedagógicos bastante<br />

avançados à época, introduzidos nas unidades<br />

rurais por onde passou, praticamente sem recursos,<br />

mostrando a sua criatividade e iniciativa. Gostava<br />

de alfabetizar, optando pelo 1º, 2º e 3º anos e,<br />

dentre as atividades paralelas, mantinha, com a<br />

ativa participação dos alunos, jornal semanal, horta<br />

e até uma pequena farmácia. Solteira, faleceu em<br />

Porangaba no dia 04/09/1998.<br />

Madre Angélica Maria da Sagrada Face<br />

Maria Luzia Rachel Pescatori, filha de João<br />

Pescatori e Ercília Lunardi, italianos, nasceu em<br />

Porangaba no dia 11/11/1898. Com 10 anos de<br />

idade, na companhia dos pais, esteve na Itália e, ao<br />

retornar ao Brasil, a Família Pescatori fixou-se em<br />

Botucatu. Ali, completou seus estudos. Ingressou na<br />

Congregação das Irmâs Franciscanas, sendo por 18<br />

anos consecutivos Superiora Geral da<br />

Congregação e retomou o cargo, por mais 4 anos,<br />

no Capítulo Geral de 1969. Graças aos seus<br />

ingentes esforços junto à Sagrada Congregação<br />

para os Religiosos e Institutos Seculares, em Roma,<br />

durante os dois primeiros sexênios, conseguiu o<br />

Decreto de Louvor da Congregação e sete anos<br />

depois, a Aprovação Definitiva, nas datas de<br />

02/12/1945 e 06/12/1956, respectivamente. Por<br />

todos esses benefícios, toda a Congregação lhe é<br />

muito grata. Faleceu em Campinas, na Betânia<br />

Franciscana, em 15/12/1988, sendo sepultada<br />

naquela cidade. Contava 90 anos de idade e 67 de<br />

vida religiosa, vividos intensamente.<br />

(Extraído do Comunicado de Falecimento feito pela Irmã<br />

Armanda Franco Gomes de Camargo, Superiora Geral, em<br />

29/12/1988)<br />

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