ANNO I —nC a» O DEFEKSOR DO POVO 3 de outubro de 189S Pelos venci<strong>do</strong>s Aquece-se de novo nos corações republicanos o principio da solidariedade cora os revolucionários
AlOO 1-1/ SS O BEFEIMR DO POVO 2 de outubro de 1 §93 os mais pacíficos aos mais violentos, mas que elles sejam vantajosos e decisivos. E' tempo dc despertar. E que to<strong>do</strong>s sigam o trilho que lhes está mais patente para a salvação da nossa querida Patria EM SURDINA Xisto. Vieram já os rapazes <strong>do</strong> Gymnasio. Na Figueira foram valentes, audazes; disse-me isto o nosso Meira. Vieram muito agrada<strong>do</strong>s e é tal sua gratidão por serem tão considera<strong>do</strong>s p'la briosa direcção, que, por unanimidade e proposta <strong>do</strong> Caldeira, vão mandar-lhe — que bondadeI — Metho<strong>do</strong> Civilidade <strong>do</strong> afama<strong>do</strong> Felix P'reira. PINTÀ-ROXA. NOTICIAS VARIAS Abertura ila Universidade—Juramento «los lentes Celebrou-se hontem, na cápella da Universidade, a annunciada missa ao Espirito Santo, com acompanhamento d-'orgão e cantochão. Terminada esta festividade, foi collocada no corpo da capella uma meza, junto da qual se sentou o novo reitor, sr. dr. Costa Simões. Ao la<strong>do</strong> estavam os Evangelhos. To<strong>do</strong>s os lentes, a começar ptflos mais antigos e por ordem de faculdades, fizeram, de joelhos, o respectivo juramento, depois <strong>do</strong> quê se retiraram com grandes apertos de mão e cordealissimas effusões— cada qual para sua casa. A concorrência era diminutíssima. Apenas umas duas ou tres dezenas de especta<strong>do</strong>res se notavam na capella. Como é de vêr, a cerimonia não foi, por fórma alguma, imponente ou solemne, ao contrario <strong>do</strong> que se diz officialmente e já por costume velho. Mas, em compensação, não teve ridículos, o que é estimável. Simples e séria, eis como se pôde qualificar a abertura <strong>do</strong> primeiro estabelecimento scientilico da paiz. De volta Nestes últimos dias têm chega<strong>do</strong> a esta cidade grande quantidade dc famílias de regresso das praias e campos onde foram passar em villegiatura o mez de setembro. A academia começa também a juntarse visto que as matriculas da universidade, lyceu e seminário a isso a obrigam. Emlim, Coimbra reanima-se, transforma-se completamente, reveste o caracter buliçoso <strong>do</strong>s centros trabalha<strong>do</strong>res; e os passeios habituaes vão perden<strong>do</strong> a monotonia estúpida <strong>do</strong>s últimos mezes para reentrar na sua vida animada e jovial. Aulas <strong>do</strong> liyceu Foi publica<strong>do</strong> um decreto que determina que as aulas <strong>do</strong>s Lyceus, e por consequência também <strong>do</strong> Lyceu de Coimbra, só comecem depois <strong>do</strong>s exames haverem termiua<strong>do</strong>, não poden<strong>do</strong>, porem, ser depois <strong>do</strong> dia 20 <strong>do</strong> corrente. Congresso universal de livrespensa<strong>do</strong>res O congresso universal <strong>do</strong>s livres-pensa<strong>do</strong>res, deve reunir-se no dia 12 a 19 <strong>do</strong> corrente mez. Ajunta organisa<strong>do</strong>ra d'esle congresso é assim composta: . »D. Antonio Macha<strong>do</strong>, professor na Universidade de Madrid; visconde de Torres-Solanot, publicista e proprietário; José Amores, engenheiro; O<strong>do</strong>n de Btien, professor na Universidade de Barcelona; Francisco Rispa, antigo deputa<strong>do</strong>; Francisco Ruiz, typographo ; Felix Navarro, architecto ; Antonio Roldan, medico; Fernandez Morales, conselheiro geral de Madrid; Saimun<strong>do</strong> F. Durand, proprietário ; Manoel Matoses, homem de letras; Nicolas Salmeron y Garcia, estudante; Enrique Cantalapiedra engenheiro; Ramos Chies, conselheiro municipal de Madrid; Fernan<strong>do</strong> Lozano (Demófilo), publicista em Madrid; e José Francos Rodriguez, medico. O directorio em Portugal é composto <strong>do</strong>s srs. dr. Theophito Braga, professor no Curso Superior de Letras, dr. Magalhães Lima, director <strong>do</strong> Século, o Teixeira Bastos, verea<strong>do</strong>r municipal <strong>do</strong> Lisboa. Entre as adhesões, conta-se a <strong>do</strong> Grande Oriente de Portugal. Exames da segunda epoclia Começam amanhã ou depois. Os jurys são quasi eguaes aos que funccionaram em julho. Parece que ha menos examinan<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que no anno passa<strong>do</strong>. De luto Pelo failecimento de seu tio, está de luto o nosso amigo sr. Joaquim da Silva e Sousa Júnior, da Figueira. Os nossos pezames. A querella da «Vanguarda» A'cerca da querella <strong>do</strong> nosso preza<strong>do</strong> collega da Vanguarda, a que nos referimos noutro logar encontramos nas Novidades, folha insuspeita, as seguintes palavras, que nos encheram <strong>do</strong> mais intimo jubilo: «Noticiam vários jornaes que a Vanguarda não foi querellada, ten<strong>do</strong> apenas si<strong>do</strong> intima<strong>do</strong> o seu editor para dar esclarecimentos sobre a matéria d'um artigo epigrapha<strong>do</strong> O ladrão <strong>do</strong> ministério da fazenda. «Mas acrescentam os mesmos jornaes como sen<strong>do</strong> a coisa mais natural <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que o respectivo agente <strong>do</strong> ministério publico requera para que sobre tal assumpto, fossem convida<strong>do</strong>s a depôr, juntamento com o director e editor da Vanguarda, o sr. presidente <strong>do</strong> conselho de ministros, e ministro da fazenda, que é, alem de outros ministros da fazenda, que foram! «Noutros tempos, se não estamos em erro, as coisas passavam-se de outro mo<strong>do</strong>. Isto d'um emprega<strong>do</strong> de confiança requerer, sem mais ceromonias, o depoimento da aucloridade superior de quem depende e em assumpto sobre que ella directamente superintende, talvez pareça um pouco estrambótico nos magistra<strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>s na velha escola. «E d'ahi, talvz não. Talvez sejamos nós que não vemos bem.* Vão-se os leitores entretento com o patriarcha da Monarchia e com o seu desespero em face d'um acto de justiça que nós, se a uoticia se confirmar, fatiaremos sobre ella mais de espaço. Julio de Vasconcellos Foi finalmente posto em liberdade o sr. Julio de Vasconcellos, preso no Porto desde a captura de João Chagas e conserva<strong>do</strong> incummunicavel durante muitos dias na cadeia <strong>do</strong> Aljube, sob pretexto de se averiguar se estaria ou não processa<strong>do</strong> em Angola, como implica<strong>do</strong> na evasão <strong>do</strong> capitão Leitão e Miguel Verdial. Roubo infame Tres homens arma<strong>do</strong>s de navalhas e pistolas assaltaram no extremo de Madrid a Ruperto Rubio, recebe<strong>do</strong>r das contribuições, exigin<strong>do</strong>-lhe 800:000 róis com ameaça de morte. O pobre homem, cheio de me<strong>do</strong>, leve de acceder ao pedi<strong>do</strong> e era seguida os ladrões amarraram-n'o a uma arvore safan<strong>do</strong>-se logo cora o dinheiro. A nova capital <strong>do</strong> Brazil Um telegramma <strong>do</strong> Rio de Janeiro diz que já saiu d'alli a commissão scientifica que vae procurar um logar apropria<strong>do</strong> para fundar a nova capital da Republica, segun<strong>do</strong> dispõe o artigo 3.° da constituição <strong>do</strong> Brazil. A commissão vae sob as ordens <strong>do</strong> director <strong>do</strong> Observatório <strong>do</strong> Rio. Tem que explorár a região central <strong>do</strong> paiz e proceder á demarcação de uma zona de 14:400 kilometros quadra<strong>do</strong>s. O projecto <strong>do</strong> director <strong>do</strong> observatorio é situar a nova capital numa das regiões mais sãs <strong>do</strong> paiz, a mil metros acima <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> mar, e proximo ao nascimento <strong>do</strong>s tres maiores rios que desembocam no Atlântico: o S. Francisco, o Paraná e o Tocanti. Unia victima de Pasteur Traduzimos <strong>do</strong> lntransigeant: Ja se sabia que o tratamento da raiva pelas inoculações de Pasteur tinha da<strong>do</strong> logar a effeitos desgraça<strong>do</strong>s. Alguns jornaes estrangeiros noticiaram a morte das victimas <strong>do</strong> charlatão, mas ainda não era sabi<strong>do</strong> que os infelizes que tinham confiança no seu tratamento, e que, por acaso, não morriam, estavam expostos a desarranjos cerebraes. Tal foi, com eflfeito, o que succedeu a um pobre homem que foi trata<strong>do</strong> no anno passa<strong>do</strong> no «Instituto da Mortei. Ante-hontem um cocheiro gritava no Boulevard Saint-Germain: «quem quer ir ao Bois de Bologne? Dois francos, ida e volta 1» Mas havia poucos que se decidissem, apezar da grande modicidade <strong>do</strong> preço. No entanto, tres sujeitos entraram na carruagem, a fim de serem leva<strong>do</strong>s ao boulevard des Capucines. No caminho, o cocheiro quebrou o chicote ao bater com elle no cavallo, o qual caiu, quebran<strong>do</strong> uma lança. Foi diante <strong>do</strong> Grande Café. O cocheiro esperava que os seus clientes sahissem da carruagem. E estava accenden<strong>do</strong> o seu cigarro na lanterna da carruagem, quan<strong>do</strong> duas pessoas o prenderam. A carruagem e o cavallo não lhe pertenciam; tinha-os elle acha<strong>do</strong> na" rua. Levaram-no para o posto policial da Opera, onde elle fez a seguinte declaração : «Fui ha tempo mordi<strong>do</strong> por um cão damna<strong>do</strong>; aqui está o certifica<strong>do</strong> assigna<strong>do</strong> por Pasteur. To<strong>do</strong>s os annos por esta occasião perco a cabeça.D Averiguou-se que essas declarações eram verdadeiras, e roais que o pobre padecente era um homem muito honesto. matricula geral . Começa hoje e termina no dia 4 <strong>do</strong> corrente o prazo para a assignalura <strong>do</strong> termo da matricula geral para os estudantes que até até ao dia 23 de setembro não entregaram o sello de propina e recibo de livros. Geral <strong>do</strong>s jesuitas Um telegramma de Roma para o Daily Chronicle noticia que foi eleito geral da companhia de Jesus o padre Luiz Martin, jesuíta hespanhol. A Ordem, não sabemos com que foros, declara falso este telegramma. Santos Car<strong>do</strong>so Participam das Caldas de Mole<strong>do</strong> que fóra effectuada uma diligencia policial em casa <strong>do</strong> genro de Santos Cardso, situada proximo d'aquella localidade, por se suspeitar que aquelle individuo alli estivesse. A hydra a rabiar 1 Evidentemente Santos Car<strong>do</strong>so não foi encontra<strong>do</strong>. Posse <strong>do</strong> reitor O sr. dr. Costa Simões tomou na sexta feira ultima posse <strong>do</strong> seu logar de reitor da Universidade, para que foi nomea<strong>do</strong> por decreto de 4. a feira ultima, por espaço de tres annos. Viagem <strong>do</strong>s reis a Hespanha Não custará cinco réis ao thesouro, diz o Tempo. Resta saber de que thesouro se trata. Se é <strong>do</strong> thesouro particular d'esse jornal, acreditamos. Reformas das obras publicas Diz-se que são 14 os decretos que o sr. Pedro Victor vae apresentar á assignatura regia num <strong>do</strong>s proximos dias. Já estão impressos e revistos, diz o Tempo, isto é, a assignatura <strong>do</strong> monarcha será, como de costume, uma mera chancella. Os principaes occupara-se de modificações nas leis e nos impostos de minas; da regulamentação das aguas mineraes; da reorganisação <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> central <strong>do</strong>s productos agrícolas; da plantação e replantação das vinhas; da orgauisação <strong>do</strong> credito agrícola; e <strong>do</strong> estabelecimento d'uma commissão promotora <strong>do</strong> commercio de vinhos, — commissão a que já se referiu o nosso estima<strong>do</strong> correspondente <strong>do</strong> Porto. Aos viticultores Ura viticultor diz que se podem obter uvas brancas ou pretas das mesma cepa, empregan<strong>do</strong> o processo seguinte : Tomam-se <strong>do</strong>is sarmentos, um que dê uva preta e outro uva branca, esmigalhera-se as suas duas extremidades justapostas, e antes de os plantar liguerase ligeiramente com um fio. Quan<strong>do</strong> se opera com muito cuida<strong>do</strong>, a expe.iencia dá sempre bom resulta<strong>do</strong>; obtêm-se assim cepas que apresentam ao mesmo tempo uvas pretas e brancas, e até uvas meio pretas e meio brancas, cuja qualidade não é por fórma alguma inferior á das cepas ordinarias. Experimentem. Inspecção Terminou ante-hontem a inspecção de recrutas. Crime Ne logir de Covello, fregueziã de Paranhas, <strong>do</strong> Porto, Martinho Antonio de Sá, ex-sargento da guarda municipal de Lisboa e depois de infantería 18, d'onde ha um anno teve baixa por mau comportamento, assassinou, disparan<strong>do</strong> lfie tres tiros de revolver, Albertina Rosa <strong>do</strong> Carmo, sua amante. A origem <strong>do</strong> crime foi devida a desintelligencias entre os <strong>do</strong>is. Martinho, no interrogatório que lhe foi feito pelo commissario de policia da 3. a divisão, confessou, sem a menor perturbução, ser o auctor <strong>do</strong> crime. A idade das senhoras Algumas vezes as senhoras que comparecem nos tribunaes estrangeiros alteram a verdade ao dizerem a idade que têem. Conhece-se a historia d'uma comediante que, interrogada pelo juiz com respeito á sua idade, respondeu apenas—tantos annos, pronuncian<strong>do</strong> a primeira palavra de mo<strong>do</strong> que mal se entendia. Na França, isto não tem consequências, visto que quasi sempre os magistra<strong>do</strong>s se contentam em sorrir, por mais improvável que pareça a declaração da testemunha. Na Allemanha já não acontece o mesmo. Uma dama, que linha já sete lustros cumpri<strong>do</strong>s, foi chamada aos tribunaes por juramento falso, em Berlin, por haver declara<strong>do</strong> num processo que tinha apenas vinte e <strong>do</strong>is annos! O riso Quantas maneiras não ha de rir! Temos o riso <strong>do</strong>s tolos, o riso simplesmente alegre, o riso malicioso, o riso mau, o riso amargo, o riso <strong>do</strong> desespero; isto não contan<strong>do</strong> o riso força<strong>do</strong>, o riso amarello, o riso sar<strong>do</strong>nico, diabolico. Rir! O riso é um <strong>do</strong>s diagnósticos mais seguros <strong>do</strong> caracter de uma pessoa ; é com effeito muito diflicil mudar a cada um o seu mo<strong>do</strong> de rir, sen<strong>do</strong> éllc como é quasi sempre espontâneo. Tem-se repara<strong>do</strong> que os homens riem quasi sempre em lia! ha! e lio! lio! e as mulheres e as creanças em hé! hé! e em hi! hi! Existem lambem o riso da intelligencia e o da sensibilidade. Festas em Maiorca Sr. redactor Desde tempos muito remotos que nesta minha boa e pacata terra de Maiorca se celebra a festividade <strong>do</strong> Senhor da Paciência, que em geral é muito concorrida, attenta a devoção que to<strong>do</strong> este povo tem cora a veneranda Imagem. Este anno, porém, essa festividade promette supplantar todas quantas se lêm feito; e já porque alguns jornaes da Figueira tém da<strong>do</strong> noticia d'ella, já porque a veneranda Imagem <strong>do</strong> Senhor da Paciência é conhecida e a<strong>do</strong>rada por muitas pessoas que se acham nessa cidade, e que não desestimarão ter noticia da festividade, e ainda porque d'ahi lhe vem um bom contigente para o brilhantismo d'ella, é a razão, sr. redactor, porque lhe peço um cantinho <strong>do</strong> seu jornal para estas mal alinhavadas linhas. Consta pois a funeção de missa cantada a grande instrumental pela orchestra d'essa cidade, regida pelo ill. mo sr. Ricar<strong>do</strong> Diniz, que, em obsequio a ura <strong>do</strong>s influentes da festividade, o sr. José Uorta da Silva, se presta a vir aqui gratuitamente, haven<strong>do</strong> em seguida a procissão. De tarde, leilão de fogaças com a assistência da philarmonica Maiorquense, e á noute sermão de penitencia, sen<strong>do</strong> ora<strong>do</strong>r o revd. 0 Manoel Lopes Vicente. O ora<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Evangelho é um filho d'esta terra, o revd. 0 José Augusto de Esteves de Carvalho, que ha perto de <strong>do</strong>is annos se ordenou, e que, se quizer cultivar os explendi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>tes com que a natureza o <strong>do</strong>tou, e corrigir-se de um pequeno defeito que não deixa por vezes o auditorio apreciar bem a belleza da sua linguagem, pela volubilidade da expressão, ha de vir a ser um ora<strong>do</strong>r dislincto, o que nós, como seu patrício e amigo, lhe desejamos. Direi por fim que são promotores da festividade o revd." parocho d'esta fregueziã, e, como já disse, o sr. José Horta da Silva. Maiorca, 29 de setembro. #** Regulamento <strong>do</strong>s parti<strong>do</strong>s de facultativos e da botica da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra CAPITULO III Da botiea ( CONTINUAÇÃO ) | único. Com o <strong>do</strong>cumento assim auclorisa<strong>do</strong> o fornece<strong>do</strong>r recebe <strong>do</strong> thesoureiro a sua^importancia mediante o competente recibo na mesma conta. Art. 30.° — Quan<strong>do</strong> os objectos forem compra<strong>do</strong>s fóra de Coimbra, seguirse-lia, quanto poseivel, o processo prescripto nos artigos antecedentes. Art. 31.° — Independentemente da escripturação official da secretaria, deve o administra<strong>do</strong>r da botica, como precaução particular e <strong>do</strong> seu interesse, registar lambem as requisições e lançar-lhes a nota de conferencia com os objectos entra<strong>do</strong>s. Art. 32.° — Todas as receitas aviadas para o publico serão transcriptas no Copia<strong>do</strong>r, com sujeição a um numero de ordem segun<strong>do</strong> a entrada, e com a indicação <strong>do</strong> dia, mez e anno, nome <strong>do</strong> facultativo que assignar a receita <strong>do</strong> <strong>do</strong>ente e da pessoa que fôr responsável pelo pagamento, quau<strong>do</strong> não fôr á vista, preço, pagamento e data d'este. | único. A venda ao balcão de medicamentos ou objectos, que podem vender-se independentemente de receita, só pode fazer-se a pagamento á vista, excepto quan<strong>do</strong> o pedi<strong>do</strong> fôr por escripto e assigna<strong>do</strong> por pessa que possoa responsilisar-se pelo seu pagamento, caso em que tambem será transcripto no Copia<strong>do</strong>r. Art. 33.° — Mencionar-se ha no Diário da receita toda a quantia recebida e a sua provenioncia, isto é, as substancias ou objectos vendi<strong>do</strong>s sem receita e a prompto pagamento e as recitas ou requisições por escripto aviadas para o publico, escripturan<strong>do</strong>-se aquellas por extenso, e indican<strong>do</strong>-se estas apenas pelo n.° de ordem que tiverem no Copia<strong>do</strong>r. § 1.° Antes de encerrar-se a conta diaria da receita cobrada indicar-se-ha em seguida o receituário avia<strong>do</strong> gratuitrmente para as pessoas da classe 6. a , designan<strong>do</strong>-se apenas a primeira e a ultima receita d'esse dia, mas em numeração seguida para to<strong>do</strong> o mez, e a sua importancia total segun<strong>do</strong> os preços <strong>do</strong> regimento, mas em columna separada da receita cobrada. | 2.° Antes de se encerrar a conta mensal lançar se haemseguidaáconta diaria <strong>do</strong> ultimo dia a indicação <strong>do</strong> receituário, que tiver si<strong>do</strong> avia<strong>do</strong> durante to<strong>do</strong> o mez para cada uma das classes de pessoas referidas no artigo 1.°, menos a ultima, indican<strong>do</strong>-se o numero de receitas, e o seu preço total, que será lança<strong>do</strong> na columna <strong>do</strong> receituário gratuito. Art. 34.° — As receitas aviadas gratuitamente em cada mez, depois de avaliadas, rubricadas, numeradas e emmassadas segun<strong>do</strong> as classes de pessoas referidas no artigo 1.°, serão remettidas pelo administra<strong>do</strong>r para a secretaria no primeiro dia util <strong>do</strong> mez immediato, juntamente com o Diário da receita, com a importancia por elle cobrada e com os recibos das despezas feitas e pagas. § único. Os <strong>do</strong>cumentos relativos ao mez de junho serão remetti<strong>do</strong>s para a secretaria até ás 12 horas da manhã <strong>do</strong> dia 30 <strong>do</strong> mesmo mez. Art. 35.° —Em face <strong>do</strong> livro e <strong>do</strong>cumentos menciona<strong>do</strong>s no artigo anterior, e <strong>do</strong>s mais <strong>do</strong>cumentos de despeza que existam na secretaria, escripturar-se-ha o livro <strong>do</strong> «Resumo da receita e despeza», indican<strong>do</strong>-se o total de cada dia, tanto de receita como de despeza, fazen<strong>do</strong>-se referencia, quanto áquella, ao Diário da receita, e, quanto a esta, ás respectivas requisições indicadas apenas pelo numero de ordem que tiverem no registo competente, somman<strong>do</strong> se no fira <strong>do</strong> mez todas as verbas e deixan<strong>do</strong>-se o espaço sufficiente para se lançar o termo de approvação mensal. | 1.° Na pagina de receita, mas em columna separada, indicar-se-ha também o numero de receitas aviadas gratuitamente e a sua importancia total. § 2.° A conta da receita será extrahida com toda a brevidade <strong>do</strong> respectivo Diário, a fim de este ser remetti<strong>do</strong> para a botica para nelle se continuar a escripturação.
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