a análise biomecânica em natação - Aquabarra
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Este tipo de resistência pode quantificar-se mediante a equação 3<br />
(formulada por Newton no s.XVIII), e que relaciona as diferentes variáveis que<br />
intervêm.<br />
Onde:<br />
S = superfície frontal de contato<br />
Cx = coeficiente de forma ou penetrabilidade<br />
V 2 = velocidade, elevada ao quadrado.<br />
p = densidade<br />
Ec. 3: Rde forma = ½ S Cx V 2 p<br />
Esta equação é adequada para medir a resistência passiva, isto é,<br />
quando o nadador mantém uma posição fixa e é arrastado por algum mecanismo.<br />
No entanto, durante o nado os nadadores continuamente mudam o alinhamento<br />
de seu corpo e as posições de seus m<strong>em</strong>bros inferiores e inferiores. Por isso,<br />
para medir a resistência ativa há que mudar “S” pela chamada área superficial<br />
corporal “A .”Com isto, o “Cx”se transforma no coeficiente de resistência ativa,<br />
“CDa” (este coeficiente se calcula a partir do denominado número de Froude. Em<br />
general, a maior número de Froude menor resistência ativa e vice-versa):<br />
Ec. 4: Ractiva = ½ S CDa V 2 p<br />
Dado que a densidade não pode modificar-se (só um pouco com a<br />
t<strong>em</strong>peratura) e a velocidade não interessa diminuí-la, senão tudo o contrário, para<br />
diminuir a resistência de forma há que tentar diminuir o coeficiente de resistência<br />
e a superfície frontal. Isto se consegue, basicamente, com um bom alinhamento<br />
do corpo, tal e como mostra a figura 5. Ad<strong>em</strong>ais, os nadadores pod<strong>em</strong><br />
experimentar certo nível de elevação “hidrodinámica”, o que diminui a superfície<br />
de choque com o água (TAKAGI & SANDERS, 2000). Do mesmo modo, um<br />
incr<strong>em</strong>ento da flutuação devido ao uso de trajes de neopreno pode diminuir a<br />
resistência nuns 15% (TOUSSAINT e cols. 1988). No dado oposto, um excessivo<br />
volume muscular pode ser contraproducente, já que aumenta a citada superfície<br />
frontal efetiva. Isto pode justificar o fato de que muitos nadadores pioram suas<br />
marcas depois de períodos de treinamento da força <strong>em</strong> seco: os ganhos <strong>em</strong> força<br />
não compensam o aumento de resistência associado ao incr<strong>em</strong>ento de volume<br />
muscular.<br />
Figura 5.