RESUMO NAO TECNICO -VILA ESPERANÇA - SIA

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Plano de Operação urbanístico de loteamento Vila Esperança ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL – <strong>RESUMO</strong> NÃO TÉCNICO __________________________________________________________________________________ Qualidade do ar Na área de implantação do projecto não existe nenhum foco poluente do ar. As actividades comerciais, industriais e armazenagem, instaladas nas proximidades do porto e aeroporto da Praia, não constituem emissores de poluentes capazes de alterar a composição do ar, até porque a topografia da Achada Grande e a regularidade dos ventos alísios favorecem uma permanente renovação do ar. Os factores perturbadores são de âmbito natural como o levantamento de partículas de solo, durante os dias de forte vento na Estação seca. Também a bruma seca, nos dias de harmatão, pode diminuir a qualidade do ar, pela grande quantidade de aerossóis em suspensão, a ponto de perturbar a respiração e diminuir a navegação aérea no aeroporto. Ambiente sonoro e ruídos Na área de implantação do projecto não existem focos emissores de ruídos. A sonoridade ambiente é de ordem natural, ligada ao vento, avefauna e pouca circulação humana. No entanto, a localização, a jusante do aeroporto internacional, pode favorecer a ocorrência de sons perturbadores nas horas de maior tráfico aeroportuário, sobretudo durante a noite. 4.2. Meio Biológico Cobertura vegetal e flora À semelhança do que acontece em todo o arquipélago, a vegetação da ilha de Santiago é constituída, em grande parte, por espécies introduzidas pelo homem, e por outros vectores, como as aves, as correntes marinhas e os ventos. Aproximadamente um terço das fanerogâmicas existentes é constituído por espécies ruderais, ubiquistas e cosmopolitas perfeitamente naturalizadas, encontrando-se até nos locais mais inacessíveis, formando pseudo-associações nos regadios, sequeiros, pastagens, escarpas, ao longo dos caminhos e junto das habitações. 12
Plano de Operação urbanístico de loteamento Vila Esperança ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL – <strong>RESUMO</strong> NÃO TÉCNICO __________________________________________________________________________________ A ilha de Santiago apresenta notáveis variações na cobertura vegetal devido a factores como altitude, exposição aos ventos dominantes e refúgios de ribeiras e barrancos. As vertentes e achadas expostas a N e a NE são sensivelmente mais revestidas que as viradas a S e SW. As altitudes acima dos 400 m beneficiam da humidade transportada pelos ventos alísios, pelo que apresentam, vegetação mais verdejante e um cortejo florístico mais rico. A área de implantação do projecto está inserida no andar árido costeiro da ilha de Santiago. Neste andar as formações vegetais predominantes têm características nitidamente estépicas, dominadas por ervas de ciclo efémero. Nas linhas de água crescem arbustos e árvores raquíticas. Na vegetação espontânea denotam-se as seguintes espécies: Cleome, Indogofera, Mullugo, Polygala, Aristida, Eragrostis, Calatropis, Ipomoea, Prosopis juliflora em porte raquítico. Realça-se que a vegetação natural está numa fase de degradação antrópica, associada à elevada carga pecuária e à seca persistente. Verifica-se um fenómeno de sobrepastoreio com a diminuição das ervas e limitação do crescimento dos arbustos e árvores. Fauna Na área de implantação do projecto a fauna terrestre é constituída principalmente por aves, insectos e pequenos répteis. Na superfície da achada a fauna é relativamente pobre mas é frequente a circulação de bandos de pardais (Passer iagoensis), pombos bravos (Columba livia), corredeira (Cursorius cursor); o Pastor (Erempterix nigreceps). Sobrevoa a área, exemplares de Falco tinnunculus, Sula leucogaster e Corvus ruficolis. Os répteis dominantes são as lagartixas (Mabuya stangueri) e osgas de campo (Hemidactylos boovieri). 13
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