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327 ANEXO A ENTREVISTA COM O PROFESSOR ADIR BOTELHO

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340<br />

é composto por professores que foram seus discípulos, ou seja, não apenas alunos, mas<br />

seguidores. Cada um com sua identidade e sua inclinação técnica dentro da gravura,<br />

numa fraternidade rara de acontecer no mundo contemporâneo em que vivemos. 330<br />

Além de professor e Coordenador do Curso de Gravura, Adir Botelho assumiu a<br />

importante função de Coordenador do Departamento Artes Base. E sob sua coordenação<br />

o atelier de gravura passou por uma grande reformulação em 1969, vindo a se tornar,<br />

em 1970, o atuante curso de graduação que conhecemos. Na atualidade o Curso de<br />

Gravura da EBA tem como professores Marcos Varela, Kazuo Hia e Pedro Sanchez,<br />

seguindo firme a trilha aberta lá nos anos 50 por Cela, continuada por Goeldi e<br />

solidificada por Adir Botelho. Agora, estando aposentado como Professor Adjunto, o<br />

mestre dedica-se a escrever tanto sobre sua própria produção quanto a respeito da<br />

imensa produção gráfica brasileira. Como ensaísta escreveu Raimundo Cela pioneiro<br />

da gravura no Brasil para o livro Raimundo Cela (1890-1954). 330 Sobre sua própria<br />

obra produziu Canudos xilogravuras e Canudos: agonia e morte de Antonio<br />

Conselheiro (ambas editadas pela EBA/UFRJ em 2002 e 2006), estando em fase de<br />

produção um trabalho a respeito das outras 3 séries de suas xilogravuras (Caldeirão,<br />

Pedra Bonita e Catumbi), conjuntamente intituladas Adir Botelho: xilogravuras.<br />

Sobre a obra de Goeldi está praticamente finalizado o livro Romance de Goeldi,<br />

contendo comentários em forma de ensaios e contos sobre desenhos e gravuras do seu<br />

antigo professor. E sobre a história da gravura brasileira, também em fase final de<br />

produção, termina Teatro da Gravura no Brasil, um diálogo teatral sobre a história da<br />

nossa gravura, mas contendo inúmeras referências a gravadores estrangeiros e à arte em<br />

geral. Na apresentação desta obra, a professora Angela Ancora afirma que:<br />

Adir Botelho nos contempla com mais uma de suas obras, desta vez trazendo uma<br />

contribuição que nos permite compreender a história da gravura brasileira em<br />

profundidade, com informações que só encontramos neste texto o que, a priori, já o<br />

torna uma referência para artistas e pesquisadores interessados nos assunto. Contudo, se<br />

a significação deste trabalho não motivasse o leitor por seu próprio objeto, “Teatro da<br />

Gravura no Brasil” é uma grande encenação em tempo atual, cuja ação é brasileira. É o<br />

drama, como ação que imita os comportamentos humanos. [...] Ao tomar o drama como<br />

ferramenta com o qual vai gravar a sua história do teatro, Adir escolhe o método<br />

dialético para desenvolver a narrativa. 330

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