Um relato extraordinário a respeito da regressão através da hipnose ...
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eparado que ela se referia a si mesma no masculino<br />
(...eu estava distraído), nem havia porque percebê-lo já<br />
que tudo aconteceu muito rápido e na ocasião uma<br />
<strong>regressão</strong> a vi<strong>da</strong>s passa<strong>da</strong>s estava totalmente fora de<br />
questão.<br />
Sem saber muito bem por onde começar,<br />
perguntei:<br />
- Onde você está<br />
- Estou dentro <strong>da</strong> velha mina, meu nariz está<br />
doendo muito e estou sentindo gosto de sangue. Eles<br />
me amarraram muito apertado e quase não estou<br />
sentindo as minhas mãos, meu corpo inteiro dói e<br />
estou com um saco enfiado na cabeça que está me<br />
sufocando.<br />
- Volte um pouco mais no tempo e me conte o<br />
que aconteceu.<br />
- Eles me pegaram na rua de trás <strong>da</strong> taverna, eu<br />
não deveria ter ido por ali mas resolvi cortar caminho<br />
pelos campos dos Schmidt (a grafia é por minha conta,<br />
já que nos diálogos a seguir descobri que o caso se<br />
passara na Alemanha)...<br />
- Quem eram eles? Quem pegou você?<br />
- Eles estavam em três, um deles não consegui<br />
ver quem era, me agarrou por trás, pelos cabelos e<br />
bateu meu rosto contra a pilha de lenhas. Depois veio<br />
o Karl e me chutou o saco, cai no chão quase<br />
desmaiado e ain<strong>da</strong> pude ouvir a voz do Schroeder<br />
enquanto me amarrava.<br />
Aqui cabem dois comentários: 1 - A expressão<br />
...me chutou o saco... é uma expressão chula,<br />
tipicamente masculina, uma moça distinta como<br />
Helena, teria usado "testículos" ou algo do gênero; 2 -<br />
O nome Schroeder não sei se está correto pois nem eu<br />
nem Helena temos familiari<strong>da</strong>de com o idioma ou com<br />
nomes alemães. Grafei mais ou menos como foi<br />
pronunciado - esta observação é váli<strong>da</strong> para todos os<br />
outros nomes narrados na história dela. A essa<br />
altura eu estava totalmente perdido e tentei me<br />
localizar melhor com algumas perguntas:<br />
"Os pais precisam<br />
saber como identificar<br />
as lembranças de vi<strong>da</strong>s<br />
passa<strong>da</strong>s de seus<br />
filhos. É necessário<br />
que saibam que essas<br />
lembranças são<br />
normais e não devem<br />
ser motivo de<br />
preocupação ou objeto<br />
de tratamento<br />
psiquiátrico. E é<br />
também fun<strong>da</strong>mental<br />
que apren<strong>da</strong>m a li<strong>da</strong>r<br />
com essas lembranças<br />
de seus filhos, para<br />
transformá-las em<br />
instrumentos de cura."<br />
Dr. Brian Weiss<br />
"A Terapia de Vi<strong>da</strong><br />
Passa<strong>da</strong>, cria<strong>da</strong> por<br />
Morris Netherton com<br />
o nome em inglês de<br />
past life therapy, deve<br />
ser considera<strong>da</strong> uma<br />
forma de terapia<br />
transpessoal<br />
tecnicamente orienta<strong>da</strong><br />
para a cura de<br />
inúmeros problemas<br />
psíquicos e<br />
psicossomáticos."<br />
Livio Tulio Pincherle<br />
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