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Um relato extraordinário a respeito da regressão através da hipnose ...

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onde se supunha que a alma retornaria para novas<br />

vi<strong>da</strong>s, em novo convívio com a humani<strong>da</strong>de.<br />

Plotino já dizia em seus escritos (Enéa<strong>da</strong>s): "...se<br />

a alma comete faltas, é condena<strong>da</strong> a expiá-las, sendo<br />

depois admiti<strong>da</strong> a novos corpos, para recomeçar suas<br />

provas."<br />

Porfírio ensinava: "...já existimos numa vi<strong>da</strong><br />

anterior e para expiar faltas nela cometi<strong>da</strong>s, somos<br />

novamente revestidos de um corpo."<br />

Virgílio mesmo cita que as almas que passaram<br />

pelo Tártaro (local de penas) ou pelo Elísio (local de<br />

graças) depois de um período (que os gregos<br />

acreditavam estar em torno de mil anos) sentiam<br />

desejos de novas experiências e voltavam a ter corpos.<br />

Atribui-se a Pitágoras a seguinte citação: "Tanto<br />

na vi<strong>da</strong> como em to<strong>da</strong>s as mortes que sucessivamente<br />

temos, recebemos o tratamento que naturalmente<br />

merecemos."<br />

O Fédon, um dos maiores textos atribuidos a<br />

Platão cita: "...é de rigor que à morte suce<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong>, os<br />

seres que vemos morrer não podem evitar de voltar a<br />

viver."<br />

Em outra passagem cita: "Aprender é recor<strong>da</strong>r.<br />

Se nossa alma se recor<strong>da</strong> de já ter vivido antes de<br />

descer ao corpo, como podemos perceber pelas idéias<br />

inatas, porque não crer que, deixando este corpo,<br />

possa ela vir a animar muitos outros?"<br />

Comecei a perceber que as respostas que estava<br />

procurando envolviam muito mais que a terapia de<br />

Helena, envolvia to<strong>da</strong> a questão do sentido <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, <strong>da</strong><br />

ontologia, <strong>da</strong> filosofia perene de Huxley.<br />

Ao que parece, não há respostas, o que há, são<br />

níveis ca<strong>da</strong> vez mais profundos e perguntas ca<strong>da</strong> vez<br />

com menores possibili<strong>da</strong>des de resposta.<br />

Tenho a intenção de, em uma outra ocasião<br />

abor<strong>da</strong>r o tema em outro livro já que a matéria a ser<br />

abrangi<strong>da</strong> é extensa e foge ao escopo desta obra.<br />

“Morris Netherton<br />

contou-nos que numa<br />

viagem à Suiça<br />

procurou a filha de<br />

Jung. Ela mostrou-lhe<br />

uma série de páginas<br />

manuscritas pelo pai,<br />

nas quais afirmava, já<br />

no fim de sua longa<br />

vi<strong>da</strong>, que certas<br />

memórias que surgiam<br />

do inconsciente<br />

humano somente<br />

poderiam ser<br />

explica<strong>da</strong>s pela<br />

reencarnação. Essa<br />

afirmação foi tão<br />

malvista por seus<br />

editores, que, no livro<br />

impresso, frases<br />

inteiras haviam sido<br />

modifica<strong>da</strong>s. Onde<br />

nos originais se via a<br />

palavra<br />

“reencarnação” lia-se<br />

“memórias provin<strong>da</strong>s<br />

do inconsciente<br />

coletivo.”<br />

Livio Tulio Pincherle<br />

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