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Um relato extraordinário a respeito da regressão através da hipnose ...

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CASO DE AFETIVIDADE MAL DIRECIONADA<br />

Laura era uma senhora beirando seus 50 anos,<br />

que colecionava relacionamentos com alcoólatras.<br />

Quando me procurou pela primeira vez, estava<br />

saindo de mais um relacionamento (o terceiro) com um<br />

alcoólatra.<br />

Na época eu ain<strong>da</strong> não trabalhava com <strong>hipnose</strong> e<br />

com <strong>regressão</strong>, sua psicoterapia foi to<strong>da</strong> calca<strong>da</strong> nos<br />

processos mais tradicionais, com ênfase na Gestalt e na<br />

Neurolingüística.<br />

Os resultados obtidos foram satisfatórios, ela<br />

conseguiu se libertar <strong>da</strong> dependência emocional que a<br />

envolvia com o último relacionamento, ficou bem, teve<br />

alta e fiquei sem vê-la durante vários anos.<br />

Cerca de onze anos depois ela me procurou,<br />

estava novamente vivendo com um homem dependente<br />

do alcoolismo.<br />

Revimos seus quatro relacionamentos anteriores,<br />

todos com alcoólatras e a pergunta que se tornava<br />

imperiosa era por que ela se envolvia com alcoólatras.<br />

Ela ria de si mesma quando isso era abor<strong>da</strong>do e<br />

dizia que após a terapia que fizera comigo, havia<br />

interrompido outros dois relacionamentos porque<br />

percebera, em tempo, que os rapazes com quem estava<br />

começando a se relacionar bebiam mais do que<br />

"socialmente".<br />

Usei o argumento <strong>da</strong> Neurolingüística: se você<br />

faz mais do mesmo, acaba chegando outra vez ao<br />

mesmo lugar.<br />

A essa observação ela retrucou que quando<br />

começara o relacionamento com o homem com quem<br />

atualmente vivia, o conhecera numa igreja, que ele era<br />

crente e portanto não bebia, que começara a beber<br />

depois que passou a viver com ela - arrematou a<br />

história dizendo: “- Acho que sou eu que transformo os<br />

homens em bêbedos.”<br />

Como esse retorno dela se deu em época que já<br />

estava utilizando os recursos <strong>da</strong> <strong>hipnose</strong> e <strong>da</strong> <strong>regressão</strong>,<br />

fizemos <strong>hipnose</strong> regressiva durante várias sessões.<br />

“É difícil continuar<br />

mantendo preconceitos<br />

e intolerâncias depois<br />

de ter passado pela<br />

experiência de<br />

recor<strong>da</strong>r vi<strong>da</strong>s em<br />

outros corpos, em<br />

outras raças.”<br />

Florence Wagner<br />

McClain<br />

“A psicanálise vê<br />

recuar, ca<strong>da</strong> vez mais,<br />

as fronteiras <strong>da</strong><br />

<strong>regressão</strong>; começa-se a<br />

desconfiar que, atrás<br />

do que Freud chamava<br />

de “experiência<br />

oceânica”, encontra-se<br />

uma visão de uma<br />

reali<strong>da</strong>de talvez mais<br />

ampla do que a nossa;<br />

os efeitos terapêuticos<br />

desta cosmovisão são<br />

um dos aspectos que se<br />

tornam, para alguns, o<br />

objetivo mesmo de to<strong>da</strong><br />

psicoterapia.”<br />

Pierre Weil<br />

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