Reunião de abertura: “Herdeiras de um grande passado - Jufem Brasil
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<strong>de</strong> Maria, lá em Santiago, no último ano, no ano número 12, último ano<br />
antes do vestibular. E eu já estava no segundo ano da universida<strong>de</strong>, eu<br />
achava que meninas do colégio ainda... (Risos) muito pequenas.<br />
A única que já estava na universida<strong>de</strong> era minha amiga, da escola, e todo<br />
resto eram do colégio das Irmãs <strong>de</strong> Maria, eram quatro do colégio, nos<br />
duas e mais <strong>um</strong>a. Mas elas quatro já se conheciam, eram colegas <strong>de</strong><br />
turma, e ainda todas no grupo da juventu<strong>de</strong>. Eu não queria, mas ela me<br />
convidou e eu achei algo nela, assim que (pausa) daí eu não dizia nada <strong>de</strong><br />
nada.<br />
Santuário, porque Santuário? Se todas as igrejas são iguais, se estando<br />
o Santíssimo <strong>de</strong>ntro, pra que vai ser <strong>um</strong> Santuário? E ainda tão pequeno<br />
que nem cabe toda gente <strong>de</strong>ntro. (Risos)<br />
Eu estava <strong>um</strong> pouco distante do grupo <strong>de</strong> Schoenstatt, e pobre Irmã,<br />
não estava conosco para enten<strong>de</strong>rmos algo <strong>de</strong> Schoenstatt. Quando<br />
começou a amiza<strong>de</strong> com a Bárbara, amiza<strong>de</strong> mais próxima, mais<br />
concreta, ela morava mais ou menos perto <strong>de</strong> mim, quando começamos a<br />
sair para dançar sábado <strong>de</strong> noite. (Risos)<br />
Ela era muito bonita, ela ia na minha casa primeiro, para arr<strong>um</strong>armos o<br />
cabelo. Daí começou a amiza<strong>de</strong>, e comecei a gostar mais <strong>de</strong> Schoenstatt<br />
por causa <strong>de</strong>la, e daquelas preparações para sair dias <strong>de</strong> sábado (Risos).<br />
Que bonito! Eu comecei a conhecer ela e me <strong>de</strong>i conta que ela como <strong>um</strong>a<br />
jovem <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito, ainda tinha <strong>de</strong>zessete naquela altura, ela carregava<br />
muita peso, porque ela era a maior <strong>de</strong> oito irmãos, e ela era a primeira<br />
menina, tinha irmãos mais velhos, mas era a primeira menina.<br />
E os pais <strong>de</strong>la eram alemães, e ela também nasceu na Alemanha, tinham<br />
<strong>um</strong> fábrica <strong>de</strong> frios, <strong>de</strong> presunto, essas coisas. Eles moravam mais ou<br />
menos <strong>um</strong>a hora e meia da cida<strong>de</strong>, no campo, on<strong>de</strong> tinha todos aqueles<br />
porquinhos e a fábrica <strong>de</strong> frios.<br />
Todos os irmãos moravam, em Santiago, na casa <strong>de</strong> <strong>um</strong>a senhora alemã,<br />
que cuidava <strong>de</strong>sses oito meninos. Eles iam para casa dos pais <strong>de</strong> sextafeira<br />
<strong>de</strong> tar<strong>de</strong> até domingo <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>, tinham que voltar porque todo<br />
mundo estava na escola.<br />
E eram muitas ligações para os pais, que <strong>um</strong> irmãozinho ficou doente,<br />
que a outra tinha más notas na escola, que as tarefas eram muitas, que a<br />
comida... e a senhora que cuidava <strong>de</strong>les era velhinha, então Bárbara era<br />
praticamente a mãe nessa casa, e ela só tinha, quando eu conheci<br />
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