Dominio da consciencia.pdf - Terapiasnativas.com.br
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almente a vontade. Não posso descrever <strong>com</strong>o isso é feito, mas<<strong>br</strong> />
nem você me pode descrever, por exemplo, <strong>com</strong>o é que ouve.<<strong>br</strong> />
Acontece que eu também sou capaz de ouvir, de modo que podemos<<strong>br</strong> />
falar so<strong>br</strong>e o que ouvimos, mas não so<strong>br</strong>e <strong>com</strong>o ouvimos. Um<<strong>br</strong> />
feiticeiro usa a sua vontade para perceber o mundo. Essa percepção,<<strong>br</strong> />
contudo, não é <strong>com</strong>o ouvir. Quando olhamos para o mundo, ou<<strong>br</strong> />
quando o ouvimos, temos a impressão de que já está lá e que é real.<<strong>br</strong> />
Quando percebemos o mundo <strong>com</strong> nossa vontade, sabemos que<<strong>br</strong> />
não está tão ali, ou que não é tão real quanto pensamos. 2:141<<strong>br</strong> />
A vontade é uma força, um poder. Ver não é uma força, e sim uma<<strong>br</strong> />
maneira de se penetrar nas coisas. Um feiticeiro pode ter uma<<strong>br</strong> />
vontade muito forte e, no entanto, pode não ver; o que significa<<strong>br</strong> />
que somente um homem de conhecimento percebe o mundo <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
seus sentidos e <strong>com</strong> sua vontade, e também vendo. 2:141<<strong>br</strong> />
Aquilo que o poderia aju<strong>da</strong>r a desenvolver sua vontade está no meio<<strong>br</strong> />
de to<strong>da</strong>s as pequeninas coisas que você faz. 2:141<<strong>br</strong> />
2.3 SONHAR<<strong>br</strong> />
O nosso primeiro círculo de poder aparece muito cedo em nossas vi<strong>da</strong>s e vivemos<<strong>br</strong> />
sob a impressão de que aquilo é só o que há em nós. O nosso segundo círculo de<<strong>br</strong> />
poder, a atenção do nagual, permanece oculto para a grande maioria de nós, e só no<<strong>br</strong> />
momento de nossa morte é que ele nos é revelado. Porém há um caminho para chegar<<strong>br</strong> />
a ele, que todos podemos seguir, mas que somente os feiticeiros seguem, e esse caminho<<strong>br</strong> />
é por meio de sonhar. 5:202<<strong>br</strong> />
Sonhar é, em essência, a transformação de sonhos <strong>com</strong>uns em assuntos que<<strong>br</strong> />
envolvem a vontade. Os sonhadores, aplicando a sua atenção do nagual [sua segun<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
atenção] e focalizando-a so<strong>br</strong>e os fatos e acontecimentos de seus sonhos normais,<<strong>br</strong> />
transformam esses sonhos em sonhar. 5:202<<strong>br</strong> />
O sonho é intrinsecamente o não fazer de dormir. 6:24<<strong>br</strong> />
Ca<strong>da</strong> guerreiro tem seu modo próprio de sonhar. Ca<strong>da</strong> modo é diferente.<<strong>br</strong> />
A única coisa que todos temos em <strong>com</strong>um é que fazemos<<strong>br</strong> />
truques para nos o<strong>br</strong>igar a abandonar a busca. O antídoto é insistir,<<strong>br</strong> />
apesar de todos os obstáculos e desapontamentos. 4:19<<strong>br</strong> />
Sonhar só pode ser experimentado. Sonhar não é apenas ter sonhos;<<strong>br</strong> />
nem devaneios ou desejos ou imaginação. Sonhando podemos<<strong>br</strong> />
perceber outros mundos, que certamente podemos descrever;<<strong>br</strong> />
mas não podemos descrever o que nos faz percebê-los. No entanto<<strong>br</strong> />
podemos sentir de que modo o sonhar a<strong>br</strong>e essas outras<<strong>br</strong> />
regiões. Sonhar parece uma sensação; um processo em nossos<<strong>br</strong> />
corpos, uma percepção em nossas mentes. 9:9<<strong>br</strong> />
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