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CARTOGRAFIA TEMÁTICA Programa MARIA HELENA DIAS

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MMaar rri iiaa HHeel lleennaa DDi iiaass<br />

9.2.1. ESCOLHA DO NÚMERO DE CLASSES (do ponto de vista cartográfico)<br />

a) Princípio geral: quanto mais elevado for o número de classes mais a repartição espacial se<br />

aproxima dos dados originais (logo, melhor simplificação).<br />

b) Limites de aplicação do princípio.<br />

− Limites lógicos, em função das ocorrências da variável.<br />

• A um maior número de ocorrências deve corresponder um maior número de classes.<br />

• As fórmulas geralmente utilizadas nos tratamentos estatísticos, que relacionam o<br />

número de classes com as ocorrências da variável, têm reduzido interesse<br />

cartográfico, visto que na maioria dos casos o número de classes é demasiado<br />

elevado.<br />

− Limites técnicos, ligados à produção do documento.<br />

• Sobretudo na produção manual, tradicional: dificuldade em produzir mais do que 7 a<br />

10 símbolos ordenados, percebidos como diferentes; maiores dificuldades se os<br />

símbolos são fabricados à mão.<br />

• Reduzidos na produção automática: possibilidade de construir sequências de valor<br />

com elevado número de símbolos escalonados e proporcionais aos dados.<br />

− Limites visuais, ligados à leitura do mapa.<br />

• Dificuldade na identificação visual de mais de 6 a 7 níveis.<br />

• Necessidade de acentuar os contrastes visuais entre símbolos ordenados para<br />

facilitar a transferência mapa/legenda e impedir os efeitos do contraste simultâneo,<br />

sobretudo quando se exige leitura elementar do mapa.<br />

c) Escolha do número de classes: conclusão.<br />

− Não há regras universais.<br />

− O número de classes de um mapa deve situar-se, em geral, entre 4 (sendo as<br />

distribuições cartográficas grosseiras abaixo deste limiar) e 6-7 (havendo dificuldades de<br />

identificação visual dos símbolos acima deste limiar).<br />

− Necessidade de atender na escolha do número de classes aos objectivos dos mapas e à<br />

experiência cartográfica dos utilizadores. Exemplos: mesmo número em mapas<br />

destinados a comparações; número mais baixo para pessoas menos treinadas e em<br />

mapas destinados à apreensão global da distribuição; número mais elevado para leitores<br />

treinados e quando se torna importante uma imagem da repartição espacial o mais<br />

próxima possível da realidade.<br />

d) Relação entre o número de classes e a complexidade do mapa coropleto resultante (fig.<br />

9.2).<br />

− Para pequeno número de classes (variável conforme os casos), o incremento de uma<br />

classe traduz-se num aumento acentuado de complexidade: não deve haver escolha de<br />

um número reduzido de classes por não estar correctamente definido o padrão da<br />

repartição espacial da variável.<br />

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