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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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Hidrologia Aplicada – CIV 226 Escoamento Superficial 18<br />

Segundo Linsley, Kohler & Paulhus (1975) não haverá grande diferença no estabelecimento<br />

da hidrógrafa unitária se as durações das chuvas não diferirem muito, podendo ser admitida como<br />

aceitável uma tolerância de 25% na duração estabelecida da chuva.<br />

Em projeto de drenagem, a duração da chuva a ser normalmente adotada seria igual à da<br />

chuva crítica para o cálculo da enchente, isto é, o mínimo valor para o qual toda a bacia contribui<br />

para o escoamento superficial. Entretanto, quando não se dispõe desta informação, pode ser adotado<br />

um tempo da ordem de 1/3 do tempo de pico do hidrograma.<br />

No Brasil, quase sempre dispõe-se apenas de registros de totais diários de chuva e vazão.<br />

Isto reduz o campo de aplicação do método do HU, pois condiciona um período unitário mínimo de<br />

24 horas. Neste caso, de acordo com indicação de Johnstone & Cross, o método do HU deve ser<br />

limitado a bacias hidrográficas com área superior a 2500km 2 .<br />

EXEMPLO 3: Aplicação do Método do HU - Estimativa das ordenadas do HU para um evento<br />

simples<br />

Considere os dados do exemplo 1 (página 11). Obter o hidrograma unitário para a chuva de 2 horas<br />

de duração.<br />

Solução:<br />

➧ Adotaremos os resultados dos cálculos efetuados na solução do exemplo 1. Transportamos a<br />

tabela já construída e a completaremos para a redução do hidrograma do escoamento superficial<br />

(coluna 4) ao hidrograma de “volume unitário” (coluna 5).<br />

➧ Para um evento simples (chuva de intensidade constante de 2 horas de duração)<br />

Qs () t Pef<br />

Qs<br />

() t<br />

= ⇒ Q u () t =<br />

Qu<br />

() t 1cm<br />

Pef<br />

( cm)<br />

onde Pef = 1,376 cm. Os valores de Qu(t) são calculados e lançados na coluna 5 da Tabela 7. Esses<br />

valores são convertidos em alturas e lançados na coluna (6).<br />

Tabela 7 – Redução do hidrograma do escoamento superficial ao hidrograma unitário<br />

( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5 ) ( 6 )<br />

t (h) Q(m 3 /s) Qb(m 3 /s) Qs(m 3 /s) Qu(m 3 /s) hu (cm)<br />

1 5 5,00 0,00 - -<br />

2 5 5,00 0,00 0 0<br />

3 30 6,33 23,67 17,20 0,1715<br />

4 50 7,67 42,33 30,76 0,3067<br />

5 47 9,00 38,00 27,62 0,2754<br />

6 35 10,33 24,67 17,93 0,1788<br />

7 21 11,67 9,33 6,78 0,0676<br />

8 13 13,00 0,00 0 0<br />

9 9 9,00 0,00 - -<br />

10 7 7,00 0,00 - -<br />

11 5 5,00 0,00 - -<br />

Σ = 138,00 100,29 1,00<br />

Uma verificação do resultado pode ser feita prontamente: o HU deve corresponder a um<br />

volume escoado unitário. Com efeito,<br />

∑ ( Q u ⋅ ∆t)<br />

∆t<br />

3600<br />

= ∑Q<br />

u = × 100,<br />

29 = 0,<br />

0100m<br />

= 1,<br />

00cm<br />

.<br />

6<br />

A A 36,<br />

1×<br />

10

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