10.05.2013 Views

Modelo de Hubbard bidimensional: rede hexagonal desordenada e ...

Modelo de Hubbard bidimensional: rede hexagonal desordenada e ...

Modelo de Hubbard bidimensional: rede hexagonal desordenada e ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2.2 Transição metal-isolante 9<br />

que sob a transformação partícula-buraco se torna,<br />

˜H = −t <br />

(˜c †<br />

iσcjσ +H.c.)+U <br />

<br />

ñi↑ − 1<br />

<br />

ñi↓ −<br />

2<br />

1<br />

<br />

+µ<br />

2<br />

<br />

(ñi↑ + ñi↓)−2µNs,<br />

,σ<br />

i<br />

i<br />

(2.9)<br />

fazendo com que a condição <strong>de</strong> banda semi-cheia seja transferida para o ponto µ = 0.<br />

Assim <strong>de</strong> maneira mais precisa, o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>Hubbard</strong> com um dado µ mapeia o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

<strong>Hubbard</strong> com o sinal do potencial químico mudado, i.e., com µ trocado por −µ. De fato,<br />

isso implica que todo o diagrama <strong>de</strong> fase do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>Hubbard</strong> em uma re<strong>de</strong> bipartite é<br />

simétrico em torno da banda semi-cheia.<br />

2.2 Transição metal-isolante<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>Hubbard</strong> possui os ingredientes necessários (como, por exemplo, a<br />

interação eletrônica) capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver transições metal-isolante. A idéia é simples:<br />

imagine uma re<strong>de</strong> semi-preenchida na qual cada sítio possui um elétron. A fim <strong>de</strong> que um<br />

elétron se mova, ele terá <strong>de</strong> ir a um sítio que já está ocupado. Isto custará uma energia U.<br />

É plausível imaginar que se U for muito gran<strong>de</strong>, os elétrons não irão se mover na re<strong>de</strong> e<br />

nós teremos um isolante do tipo Mott.<br />

O isolante <strong>de</strong> Mott po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito em uma forma um pouco mais sutil, que, no<br />

entanto, conecta-se um pouco mais com o quadro <strong>de</strong> gaps <strong>de</strong> energia que dão origem<br />

a isolantes. Imagine uma re<strong>de</strong> quase vazia e façamo-nos a pergunta <strong>de</strong> quanto seria o<br />

custo <strong>de</strong> energia para adicionar um elétron. Este custo não envolverá U já que será fácil<br />

encontrar um sítio vazio. Quando chegarmos à banda semi-cheia, contudo, o custo <strong>de</strong><br />

adicionarmos um elétron aumenta por U, já que inevitavelmente um elétron adicionado<br />

<strong>de</strong>verá ficar em um sítio junto <strong>de</strong> um outro elétron já presente. Este aumento súbito no<br />

custo <strong>de</strong> adicionarmos uma partícula é <strong>de</strong>scrito como o gap <strong>de</strong> Mott e explica o fato <strong>de</strong><br />

que o custo <strong>de</strong> adicionarmos um elétron aumenta <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada quantida<strong>de</strong> se existe<br />

um gap nas bandas <strong>de</strong> energia. Isto po<strong>de</strong> ser também facilmente visto esquematizando o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!