10.05.2013 Views

Modelo de Hubbard bidimensional: rede hexagonal desordenada e ...

Modelo de Hubbard bidimensional: rede hexagonal desordenada e ...

Modelo de Hubbard bidimensional: rede hexagonal desordenada e ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

4.1 O método 31<br />

on<strong>de</strong> A e B são operadores quaisquer não-comutantes e ∆τ é uma constante real.<br />

No caso em questão, <strong>de</strong>finindo β = ∆τM, a <strong>de</strong>composição nos leva a reescrever a<br />

função <strong>de</strong> partição gran<strong>de</strong>-canônica como:<br />

on<strong>de</strong>,<br />

e,<br />

K = −t <br />

,σ<br />

Z∆τ Tr<br />

(c †<br />

M<br />

l=1<br />

e −∆τK e −∆τV , (4.4)<br />

iσcjσ + c †<br />

jσciσ) − µ <br />

i<br />

(ni↑ + ni↓) , (4.5)<br />

V = <br />

Uini↑ni↓. (4.6)<br />

i<br />

Po<strong>de</strong>-se notar que a <strong>de</strong>composição se torna exata no limite em que ∆τ → 0. Numeri-<br />

camente, o tamanho <strong>de</strong> cada intervalo ∆τ <strong>de</strong>ve ser escolhido tal que tU(∆τ 2 ) < 1/10, a<br />

fim <strong>de</strong> minimizar os erros oriundos <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>composição. A introdução da discretização<br />

em β, nos sugere, em analogia com a formulação <strong>de</strong> integral <strong>de</strong> caminho na Mecânica<br />

Quântica, reescrever a função <strong>de</strong> partição da seguinte forma:<br />

Z∆τ = M<br />

〈i1|<br />

=<br />

i1<br />

<br />

i1,i2,...,iM<br />

l=1<br />

e −∆τK e −∆τV |i1〉<br />

〈i1|e −∆τK e −∆τV |i2〉〈i2|e −∆τK e −∆τV |i3〉 . . .<br />

. . . 〈iM|e −∆τK e −∆τV |i1〉, (4.7)<br />

on<strong>de</strong> na última passagem utilizamos a relação <strong>de</strong> fechamento dos estados no espaço <strong>de</strong><br />

Hilbert e |in〉 representam estados <strong>de</strong>ste espaço. Esse formalismo induz uma interpretação<br />

para ∆τ: ele representa intervalos <strong>de</strong> “tempo” (imaginário) discretos. Ou seja, para uma<br />

dada temperatura T (β = 1/kbT ), temos então M fatias “temporais”, M = β/∆τ.<br />

Logo, <strong>de</strong> acordo com a Eq. 4.7, o operador e −∆τH introduz uma correlação entre os<br />

estados na direção temporal, fazendo com que a dimensão efetiva do sistema seja d + 1.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!