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aulas de campo na zona costeira de pirambu/se - Grupo de Estudos ...

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está in<strong>se</strong>rido (ENGELMAN, 2009). E isto inclui as realizações <strong>de</strong> <strong>aulas</strong> <strong>de</strong> <strong>campo</strong> para<br />

visualização <strong>de</strong> perto das questões ambientais que envolvem a sua comunida<strong>de</strong>.<br />

Para Fre<strong>de</strong>rico (2011), as saídas a <strong>campo</strong> no ensino superior configuram-<strong>se</strong> como<br />

estratégias alter<strong>na</strong>tivas para a in<strong>se</strong>rção do estudante universitário nos problemas<br />

socioambientais nos quais estão in<strong>se</strong>ridos, e a partir <strong>de</strong> então pensar ações cabíveis para a<br />

melhora dos problemas encontrados. Fre<strong>de</strong>rico (2011) chama atenção que a nossa realida<strong>de</strong><br />

está composta por uma soma <strong>de</strong> fatores, e por isso sua interpretação não po<strong>de</strong> <strong>se</strong>r realizada<br />

ape<strong>na</strong>s através do olhar <strong>de</strong> uma discipli<strong>na</strong>, mas sim sob uma ótica interdiscipli<strong>na</strong>r.<br />

Visualizando essa importância, a visitação dos alunos a ambientes <strong>de</strong> zo<strong>na</strong> <strong>costeira</strong><br />

<strong>de</strong><strong>se</strong>nvolverá habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> questio<strong>na</strong>mento e visões da fragilida<strong>de</strong> que <strong>se</strong> encontram estes<br />

ambientes. Para Costa e Souza (2009), a Zo<strong>na</strong> Costeira encontra-<strong>se</strong> numa fa<strong>se</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação<br />

e fragilida<strong>de</strong> em que as pressões exercidas sobre os <strong>se</strong>us habitats litorâneos, além disso é<br />

i<strong>de</strong>ntificada como área crítica, por apre<strong>se</strong>ntar ecossistemas complexos (du<strong>na</strong>s, estuários,<br />

manguezais, pântanos, brejos, lagu<strong>na</strong>s, planícies <strong>de</strong> maré e recifes) que convivem lado a lado<br />

com o exercício <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s industriais, comerciais, produção <strong>de</strong> alimentos, recreação e<br />

turismo.<br />

3.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<br />

3.1 Área <strong>de</strong> estudo<br />

O município <strong>de</strong> Pirambu está localizado <strong>na</strong> porção norte do litoral <strong>se</strong>rgipano, mais<br />

precisamente <strong>na</strong> microrregião <strong>de</strong> Japaratuba. Decretado município pela Lei Estadual № 1.234<br />

<strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1963, é composto pelos povoados: Lagoa Redonda, Maribondo,<br />

Alagamar, Aguilhadas, Aningas, Baixa Gran<strong>de</strong>, Água Boa, Bebedouro e Lagoa Gran<strong>de</strong><br />

(SILVA e SANTOS, 2010).<br />

Segundo o censo <strong>de</strong>mográfico <strong>de</strong> 2010 (IBGE), Pirambu possui uma área territorial <strong>de</strong><br />

205.878 km² com 8.369 mil habitantes, <strong>se</strong>ndo que 58% <strong>de</strong>stes vivem <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> urba<strong>na</strong>. Neste<br />

município está a <strong>se</strong><strong>de</strong> da Re<strong>se</strong>rva Biológica (REBIO) <strong>de</strong> Santa Isabel que abriga o maior sítio<br />

reprodutivo, em território brasileiro, da tartaruga marinha Lepidochelys olivacea (tartaruga oliva).<br />

Esta categoria <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Con<strong>se</strong>rvação tem como objetivo, a pre<strong>se</strong>rvação integral da biota e<br />

<strong>de</strong>mais atributos <strong>na</strong>turais existentes em <strong>se</strong>us limites, <strong>se</strong>m interferência huma<strong>na</strong> direta ou<br />

modificações ambientais (SILVA e SANTOS, 2010).<br />

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