Relatório Parte 2 - Câmara Municipal de Porto Santo
Relatório Parte 2 - Câmara Municipal de Porto Santo
Relatório Parte 2 - Câmara Municipal de Porto Santo
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
7. Dadas as condições hidrogeológicas e a escassez dos recursos hídricos verificadas na Ilha da <strong>Porto</strong> <strong>Santo</strong>,<br />
que levaram a que o abastecimento fosse feito com recurso a uma central <strong>de</strong>ssalinizadora com capacida<strong>de</strong><br />
máxima actual <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> 6 000 m 3 /dia, e, face ao aumento do consumo <strong>de</strong> água previsto, recomenda-se<br />
o seguinte:<br />
101<br />
a) Interdição da utilização da água dos cerca <strong>de</strong> 20 poços e noras i<strong>de</strong>ntificados na área <strong>de</strong> intervenção do<br />
PU. A sua extracção só <strong>de</strong>verá ser autorizada após terem sido efectuados os ensaios necessários à<br />
<strong>de</strong>finição do regime <strong>de</strong> exploração a<strong>de</strong>quado, <strong>de</strong> modo a não potenciar a intrusão marinha;<br />
b) Que as noras, hoje praticamente em <strong>de</strong>suso, mas que fazem parte da história dos aproveitamentos<br />
hídricos do <strong>Porto</strong> <strong>Santo</strong>, venham a ser recuperadas e posteriormente tornadas visitáveis, dado o elevado<br />
interesse sócio-cultural, arquitectónico e turístico que possuem;<br />
c) Criação <strong>de</strong> novas áreas arborizadas a montante da área <strong>de</strong> intervenção, tendo em vista a protecção da<br />
área do plano aos riscos <strong>de</strong> inundação e ainda favorecer a recarga dos aquíferos;<br />
d) Desobstrução dos cursos <strong>de</strong> água, recuperação das infra-estruturas <strong>de</strong> correcção torrencial e<br />
reconstrução <strong>de</strong> margens e muros laterais <strong>de</strong> protecção nas áreas a edificar;<br />
e) Aproveitamento do caudal dos leitos dos ribeiros com escoamento subterrâneo para utilização na<br />
irrigação dos espaços ver<strong>de</strong>s e nas piscinas dos empreendimentos;<br />
f) Aproveitamento das águas da chuva para irrigação dos jardins;<br />
g) Eventual recarga artificial do aquífero <strong>de</strong> base do <strong>Porto</strong> <strong>Santo</strong> com a água residual tratada na ETAR.