Editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
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<strong>Agrupamento</strong> Vertical <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> <strong>Barroselas</strong> ESCOLA VIVA 2007/2008<br />
Visitas <strong>de</strong> Estudo<br />
Página 2<br />
8.º C EM BUSCA DAS SETE<br />
MARAVILHAS<br />
No dia 31 <strong>de</strong> Janeiro às 7:15h, os alunos<br />
do 8.º C e as professoras Elisabete Gonçalves,<br />
Elisabete Rodrigues e Celina Carvalho<br />
encontravam-se em frente ao portão da Escola<br />
EB 2,3/S <strong>de</strong> <strong>Barroselas</strong> para iniciarem a tão<br />
esperada visita <strong>de</strong> estudo.<br />
Cerca das 7:30 h, saímos <strong>de</strong> <strong>Barroselas</strong>.<br />
Pouco trânsito. O nervosismo por parte dos<br />
alunos levou a que estes enjoassem mas não<br />
permitiu vómitos. A brinca<strong>de</strong>ira e a cantoria<br />
pareciam predominar sobre a paisagem em volta.<br />
Por volta das 9:05h, parámos na área <strong>de</strong><br />
serviço Antuã-Estarreja para ‘’abastecer’’.<br />
Arrancámos para o Mosteiro <strong>de</strong><br />
Alcobaça, on<strong>de</strong> tivemos uma guia doce e meiga<br />
<strong>de</strong> nome Carina. Este mosteiro <strong>de</strong><br />
estilo gótico, on<strong>de</strong> residiram monges<br />
barristas da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cister,<br />
apaixonou a turma. O amor <strong>de</strong> Pedro<br />
e Inês está eternizado neste mosteiro,<br />
on<strong>de</strong> os túmulos dos apaixonados se<br />
encontram aos pés um do outro.<br />
De seguida almoçámos perto<br />
<strong>de</strong> Alcobaça . Todos tinham comida<br />
boa e as professoras insistiram na<br />
prova <strong>de</strong> todos os petiscos.<br />
Satisfeitos, dirigímo-nos então<br />
ao Mosteiro da Batalha. Aqui<br />
fomos conduzidos pela Tia Rita,<br />
exigente e atenta (era ribatejana).<br />
Esta guia explicou-nos que o<br />
mosteiro representa o gótico tardio e que é um<br />
marco da História do Reino <strong>de</strong> Portugal. Neste<br />
completíssimo mosteiro encontrámos as capelas<br />
imperfeitas. Aqui o arquitecto sonhador pretendia<br />
edificar a estrutura mais alta do mosteiro ali<br />
mesmo, e na realida<strong>de</strong> conseguiu, pois o mesmo<br />
encontra-se sem cobertura. Esta visita incluiu<br />
também momentos <strong>de</strong> divertimento<br />
proporcionados pelos nossos meninos,<br />
principalmente quando um <strong>de</strong>les quis mostrar a<br />
sua sabedoria dizendo que a árvore dadora <strong>de</strong><br />
bolotas era a “boloteira”…<br />
Uma hora e meia <strong>de</strong> conhecimentos sábios<br />
sobre monges fizeram com que a turma ficasse<br />
cansada e com fome.<br />
Prosseguimos <strong>de</strong> autocarro até ao centro<br />
comercial Vasco da Gama. Fomos jantar. Um<br />
jantar muito calmo e com poucas calorias que só<br />
incluía entradas na Pizza Hut e no McDonalds.<br />
Vimos uma actriz que era participante nos<br />
Morangos com Açúcar. Fez um estranho efeito<br />
num dos nossos rapazes pondo-o como os<br />
asiáticos, isto é, <strong>de</strong> olhos em bico. (Ficou<br />
comprovado: os ‘’Descobrimentos’’ andavamlhe<br />
a fazer mal!...). Esta visita foi tão estafante,<br />
que as raparigas, <strong>de</strong>ntro das lojas não resistiram<br />
a gastar uns trocos.<br />
Chegados uma vez à Pousada da Juventu<strong>de</strong><br />
em Almada, as raparigas <strong>de</strong> tão cansadinhas<br />
(coitadas!...), até ‘’<strong>de</strong>smaiavam’’ ao verem os<br />
moços <strong>de</strong> outra escola. Combinámos que a partir<br />
da meia noite estava tudo na cama e que era para<br />
estar na Sala <strong>de</strong> Convívio às 8:00h da manhã.<br />
Todos na cama, não significa todos a<br />
dormir… Pois aquilo que alguns fizeram foi não<br />
pregar olho a noite toda!<br />
Seis horas da manhã: era só olheiras,<br />
ninguém tinha fome… Às 7h da manhã, todos<br />
estavam na Sala <strong>de</strong> Convívio. As professoras<br />
chegaram à hora.<br />
Partimos para o Mosteiro dos<br />
Jerónimos. Percorremos este monumento<br />
<strong>de</strong> estilo manuelino, com uma localizaçao<br />
estratégica em relação ao Rio Tejo, outrora<br />
habitado por monges da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />
S.Jerónimo. Este monumento faz homenagem<br />
à literatura portuguesa nas pessoas <strong>de</strong> Luís<br />
<strong>de</strong> Camões e Fernando Pessoa e aos<br />
Descobrimentos.<br />
Cansados <strong>de</strong> ouvir, quisemos conversar e<br />
comer. Entrámos na lendária loja dos pastéis<br />
<strong>de</strong> Belém. Espreitámos o Centro Cultural <strong>de</strong><br />
Belém on<strong>de</strong> o Berardo tem a sua colecção.<br />
Torre <strong>de</strong> Belém. Caminhámos a pé até lá<br />
conduzidas pela Professora Elisabete Gonçalves<br />
que <strong>de</strong>u logo ali uma aula <strong>de</strong> História. Subimos<br />
até ao cimo da Torre e valeu a pena, apesar das<br />
tonturas, <strong>de</strong>vido às escadas em caracol.<br />
Deixámos Lisboa e já em Sintra almoçámos<br />
na Escola D. Fernando II. Almoço muito<br />
saboroso, alunos muito educados e escola muito<br />
disciplinada: é o exemplo das escolas que em<br />
Portugal são o orgulho da Ministra.<br />
Palácio Nacional da Pena. Desta vez as<br />
raparigas tiveram sorte: o guia era um moço<br />
jeitoso chamado Pedro Sequeira. Preocupado<br />
em conseguir explicar bem, pois não é todos os<br />
dias que aparecem alunos com ca<strong>de</strong>rnos e a tirar<br />
apontamentos! O Palácio da Pena foi um dos mais<br />
<strong>de</strong>slumbrantes monumentos que alguma vez<br />
visitámos, apesar da figura assustadora do Tritão.<br />
A mistura dos estilos neogótico, neomourisco,<br />
sugestões indianas e o manuelino conjugam-se<br />
nesta obra <strong>de</strong> arte <strong>de</strong> forma magnífica.<br />
Partida para <strong>Barroselas</strong>, toda a<br />
gente…Como sinal do cansaço que se fez sentir<br />
nestes dois dias, adormeceram todos com a<br />
excepção das professoras e o rapaz que ficou<br />
com trauma das boloteiras......<br />
Foi uma visita <strong>de</strong> estudo muito divertida.<br />
Deveríamos repetir, até porque ainda ficaram por<br />
ver os castelos <strong>de</strong> Guimarães e <strong>de</strong> Óbidos, que,<br />
pelo que estudámos, valerão bem a visita!<br />
Ana Inês - 8º C<br />
Teatro fora <strong>de</strong> portas...<br />
No dia 3 <strong>de</strong> Dezembro, os alunos das turmas<br />
B,C e D do 7º ano foram ao teatro. No<br />
“FESTAFIFE”, estava em cena a peça <strong>de</strong> teatro<br />
<strong>de</strong> marionetas “O Patinho Feio”. Os professores<br />
<strong>de</strong> Expressão Dramática organizaram esta<br />
activida<strong>de</strong> com o objectivo <strong>de</strong> mostrar aos alunos<br />
como se faz um teatro <strong>de</strong> marionetas.<br />
A história que <strong>de</strong>u origem à peça é um conto<br />
nosso conhecido - “O patinho feio”, mas a peça<br />
que mostraram era um pouco diferente:<br />
Era uma vez uma pata que teve dois ovos<br />
mas que não sabia contar e por isso confundiu um<br />
menino com um pato que não teve e o menino<br />
acreditou que era um pato! Era tudo tão estranho<br />
e o menino foi gozado e por isso foi-se embora,<br />
<strong>de</strong>sgraçado! Mas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> maltratado salvou a<br />
pata do assado!<br />
Após o espectáculo os alunos tiveram a<br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ir até ao palco ver as marionetas<br />
e tiveram uma pequena aula <strong>de</strong> como as po<strong>de</strong>mos<br />
manusiar.<br />
Parece que esta visita contribuiu muito para<br />
o enriquecimento da cultura dos alunos que<br />
gostaram muito <strong>de</strong>sta oportunida<strong>de</strong>!<br />
Clube do Jornal<br />
Visita <strong>de</strong> Estudo a Madrid<br />
Uma vez mais a tradição cumpriu-se<br />
Como já vem sendo hábito, realizou-se<br />
este ano a já clássica Visita <strong>de</strong> Estudo a Madrid<br />
dos alunos do 9º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>. Nas sessões<br />
<strong>de</strong> Área <strong>de</strong> Projecto foram <strong>de</strong>senvolvidas<br />
activida<strong>de</strong>s no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver nos alunos<br />
conhecimentos importantes para o<br />
acompanhamento do roteiro e aprofundamento<br />
das temáticas da Visita <strong>de</strong> Estudo. O percurso foi<br />
praticamente idêntico ao dos outros anos. Primeiro<br />
Tor<strong>de</strong>silhas, on<strong>de</strong> foi possível verificarem in loco<br />
o ambiente que serviu <strong>de</strong> pano <strong>de</strong> fundo ao Tratado<br />
<strong>de</strong> Tor<strong>de</strong>silhas, entre Castelhanos e Portugueses,<br />
tratado esse que dividiu o Mundo em dois. Depois,<br />
a linda cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Segóvia, com vestígios da<br />
passagem romana e arte mourisca muito<br />
importantes. E, no final do dia: Madrid.<br />
Nesta cida<strong>de</strong>, tiveram a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
visitar locais <strong>de</strong> interesse histórico, cultural e<br />
artístico, como o Museu Nacional <strong>de</strong> Arquelogia,<br />
o Museu do Prado, o Palácio dos Reis <strong>de</strong> Espanha,<br />
a Praça <strong>de</strong> Espanha com a estátua <strong>de</strong> D. Quixote<br />
<strong>de</strong> La Mancha e, nos arredores <strong>de</strong> Madrid, o<br />
Escorial e o Vale dos Caídos, entre outros.<br />
No regresso visitaram a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ávila<br />
com as suas imponentes muralhas e finalmente,<br />
Salamanca on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacam a Catedral gótica e<br />
a sua Plaza Mayor, uma das mais belas praças do<br />
mundo!<br />
Foi uma experiência positiva e seria ainda<br />
mais não fora o mau tempo <strong>de</strong>sses dias. Ficou a<br />
i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> querer voltar, que é o que acontece sempre<br />
quando se visita uma gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> com tanto para<br />
ver...<br />
Clube do Jornal