Editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
Editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
Editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Agrupamento</strong> Vertical <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> <strong>Barroselas</strong> ESCOLA VIVA 2007/2008<br />
Parlamento <strong>de</strong> Jovens<br />
Ensino Secundário<br />
PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO<br />
A União Europeia nasceu a 25 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> 1957 com a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong><br />
Económica Europeia. Formada inicialmente por seis<br />
países, a CEE era uma comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> objectivos<br />
mais ambiciosos do que as associações<br />
anteriormente formadas. Este projecto, inicialmente<br />
a seis, teve sucesso e sofreu vários alargamentos e<br />
actualmente conta com 27 estados – membros.<br />
Todos os cidadãos dos estados-membros participam,<br />
através do voto, nas <strong>de</strong>cisões da União Europeia.<br />
Cada alargamento constituiu um <strong>de</strong>safio. As<br />
instituições previstas para seis Estados já não<br />
funcionam com a mesma eficácia para os actuais<br />
vinte e sete. Daí a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociações e<br />
reformas constantes. Um dos objectivos do Tratado<br />
<strong>de</strong> Lisboa é tornar a União Europeia mais eficiente,<br />
dotando-a <strong>de</strong> instituições adaptadas a uma Europa<br />
alargada.<br />
Actualmente a União Europeia tem vários<br />
<strong>de</strong>safios nomeadamente ao nível da gestão do<br />
envelhecimento <strong>de</strong>mográfico. Este tem como<br />
causas o aumento da esperança média <strong>de</strong> vida e a<br />
diminuição da taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> e do índice <strong>de</strong><br />
fecundida<strong>de</strong>.<br />
Des<strong>de</strong> 1950 que a população com ida<strong>de</strong><br />
igual ou superior a 65 anos tem aumentado <strong>de</strong> forma<br />
regular na U. E., a uma média <strong>de</strong> 1% ao ano. Entre<br />
2005 e 2050 verificar-se-á um crescimento superior<br />
e a percentagem das pessoas com ida<strong>de</strong> igual ou<br />
superior a 65 anos po<strong>de</strong>rá variar entre 27% e 40%<br />
(consoante os países). A evolução <strong>de</strong>mográfica<br />
portuguesa, embora mais tardia do que nos restantes<br />
países europeus, segue basicamente os mesmos<br />
padrões.<br />
Este aumento da população com mais <strong>de</strong><br />
65 anos tem como causa o aumento da esperança<br />
média <strong>de</strong> vida. Este aumento da longevida<strong>de</strong> é o<br />
resultado <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> factores tais como:<br />
evolução ocorrida na medicina a vários níveis,<br />
melhoria da dieta alimentar, alteração <strong>de</strong> hábitos e<br />
das condições <strong>de</strong> higiene pessoal e melhoria nas<br />
condições <strong>de</strong> trabalho, entre outros. Este<br />
envelhecimento da população terá consequências<br />
diversas nomeadamente, um aumento nas <strong>de</strong>spesas<br />
com a saú<strong>de</strong> (medicamentos e assistência médica)<br />
e com o lazer que terá reflexos na própria activida<strong>de</strong><br />
económica.<br />
É necessário que cada governo, encare esta<br />
situação não como um fardo para a economia, mas<br />
sim como um sector da população cuja experiência<br />
e saber po<strong>de</strong>m contribuir para a formação das<br />
futuras gerações. Assim será um <strong>de</strong>safio resolver<br />
os problemas socioeconómicos resultantes <strong>de</strong>sta<br />
situação nomeadamente a ida<strong>de</strong> da reforma, meios<br />
<strong>de</strong> subsistência aos idosos, qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e<br />
financiamento <strong>de</strong> pensões. Preten<strong>de</strong>mos assim “<br />
mais vida para os anos e não apenas mais anos<br />
para a vida”. Além disso será também um <strong>de</strong>safio<br />
e ao mesmo tempo uma oportunida<strong>de</strong> para a<br />
investigação no domínio da medicina (geriatria), da<br />
indústria e dos serviços para a terceira ida<strong>de</strong>, na<br />
medida em que são necessários novos<br />
medicamentos, novos produtos e serviços para estas<br />
pessoas.<br />
A taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> e o índice <strong>de</strong><br />
fecundida<strong>de</strong> têm vindo a diminuir. A exemplo do<br />
que suce<strong>de</strong> na maior parte dos países da União<br />
Europeia, o número <strong>de</strong> nascimentos em Portugal<br />
não tem <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> diminuir. Esta situação <strong>de</strong>ve-se<br />
a vários factores, entre eles a uma maior<br />
participação da mulher no mercado <strong>de</strong> trabalho,<br />
tendo uma maior dificulda<strong>de</strong> em conciliar a vida<br />
profissional e familiar o que se traduz num aumento<br />
da ida<strong>de</strong> média da mulher relativamente ao<br />
nascimento do primeiro filho. No entanto as coisas<br />
não são assim tão fáceis. De facto o problema está<br />
relacionado com as condições económicas,<br />
nomeadamente a dificulda<strong>de</strong> em encontrar uma<br />
habitação condigna, sobretudo nos meios urbanos,<br />
a instabilida<strong>de</strong> no emprego e a insegurança no futuro.<br />
Os governantes europeus têm pela frente<br />
gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios: por um lado criar incentivos para<br />
aumentar a natalida<strong>de</strong> ou então abrir as portas à<br />
imigração.<br />
Assim propomos as seguintes medidas:<br />
1- Apoiar iniciativas que permitam um maior<br />
intercâmbio entre os jovens e os seniores,<br />
aproveitando assim a troca <strong>de</strong> experiências<br />
e saberes entre gerações. (Universida<strong>de</strong>s<br />
seniores, centros <strong>de</strong> formação profissional,<br />
escolas, centros <strong>de</strong> dia.)<br />
2- Diversificar a formação profissional no<br />
domínio da geriatria (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
especialização médica até à prestação <strong>de</strong><br />
cuidados básicos em centros <strong>de</strong> dia).<br />
3- Incentivar a natalida<strong>de</strong> através <strong>de</strong> medidas<br />
que permitam às famílias numerosas<br />
estabilida<strong>de</strong> no emprego ou, em<br />
contrapartida, a garantia <strong>de</strong> um or<strong>de</strong>nado<br />
(igual ao que usufruía no emprego para a<br />
mãe ou pai) por parte do Estado se preferir<br />
ficar em casa com os filhos.<br />
Prof Teresa Rego<br />
Parlamento <strong>de</strong> Jovens<br />
Ensino Básico<br />
Projecto <strong>de</strong> Recomendação da Escola E.B.<br />
2,3/S <strong>de</strong> <strong>Barroselas</strong><br />
Tendo em conta que o nosso planeta não<br />
está a “seguir” o caminho mais correcto, <strong>de</strong>vido à<br />
atitu<strong>de</strong> do Homem que opta sempre pela maneira<br />
mais fácil ou pela que lhe traz mais lucro e<br />
rendimentos, não questionando as consequências<br />
das suas acções para o planeta Terra, logo para o<br />
futuro <strong>de</strong> todos nós;<br />
Tendo em conta que neste mundo<br />
urbanizado, as pessoas tornaram-se “<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes”<br />
do seu automóvel para se <strong>de</strong>slocarem até aos<br />
respectivos locais <strong>de</strong> trabalho (atente-se no seguinte<br />
facto: em gran<strong>de</strong> parte dos lares portugueses existe<br />
mais do que um carro);<br />
Jovens ao Po<strong>de</strong>r<br />
Tendo em conta que, pelo facto <strong>de</strong><br />
libertarem fumos e gases tóxicos, os automóveis<br />
são uma das maiores fontes <strong>de</strong> poluição;<br />
Tendo em conta que a bicicleta é um<br />
meio <strong>de</strong> transporte prático, não poluente,<br />
saudável (se pensarmos, por exemplo, que<br />
andar <strong>de</strong> bicicleta é uma forma <strong>de</strong> combater a<br />
obesida<strong>de</strong>, um dos problemas que afecta a<br />
socieda<strong>de</strong> actual);<br />
Tendo em conta que a poluição tem<br />
consequências muito graves, como o aumento<br />
do efeito <strong>de</strong> estufa que leva ao <strong>de</strong>gelo dos pólos<br />
que, por sua vez, faz subir os níveis médios da<br />
água do mar, pondo em risco, por exemplo, as<br />
zonas habitacionais junto à costa;<br />
Tendo em conta que tudo isto<br />
compromete seriamente o futuro da vida à<br />
superfície da Terra;<br />
Tendo em conta que é absolutamente<br />
necessário e urgente um combate efectivo à<br />
poluição, a este flagelo da socieda<strong>de</strong> actual,<br />
através da aposta nas energias alternativas;<br />
Recomenda-se:<br />
1. UM INCENTIVO À UTILIZAÇÃO<br />
DE CARROS ELÉCTRICOS, através<br />
<strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> apoio do Estado,<br />
que permita uma mais fácil aquisição<br />
por parte dos cidadãos <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong><br />
veículos.<br />
2. A CONSTRUÇÃO E<br />
MANUTENÇÃO DE CICLOVIAS<br />
NAS ESTRADAS PORTUGUESAS,<br />
que permita que os ciclistas se sintam<br />
em segurança, utilizando assim um<br />
meio <strong>de</strong> transporte saudável, lúdico,<br />
prático e não poluente.<br />
3. INSTALAÇÃO DE PAINÉIS<br />
ESCOLARES NAS ESCOLAS<br />
PÚBLICAS PORTUGUESAS, que<br />
seriam, assim, uma referência nos<br />
esforços <strong>de</strong>senvolvidos para combater<br />
a poluição, permitindo, <strong>de</strong> uma forma<br />
não poluente, não só aquecer a água<br />
utilizada nos balneários, nas cantinas,<br />
como também iluminar as salas <strong>de</strong> aula<br />
e os restantes espaços da escola.<br />
Prof Ana Paula Parente<br />
Parlamento <strong>de</strong> Jovens<br />
Da Escola à Assembleia da<br />
República<br />
A nossa escola pelo segundo ano<br />
consecutivo participou neste projecto, no<br />
entanto o tema foi diferente. O tema proposto<br />
este ano para o ensino secundário foi “ União<br />
europeia: participação, <strong>de</strong>safios e<br />
oportunida<strong>de</strong>s”. Todos os alunos foram<br />
informados e convidados a participar.<br />
Posteriormente foram convocados pelas<br />
professoras responsáveis, Teresa Rego e Ana<br />
Silva, para uma reunião com o objectivo <strong>de</strong><br />
conhecer a dinâmica <strong>de</strong>ste programa e<br />
respectivo regimento. Foi <strong>de</strong>signada a<br />
Comissão Eleitoral e informada das suas<br />
competências e todos foram informados das<br />
várias fases do programa. Também nesta<br />
reunião, foi <strong>de</strong>cidida a calendarização da<br />
campanha eleitoral, eleições e Sessão Escolar,<br />
que a posteriori foi enviada para o IPJ e AR.<br />
No âmbito do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong>ste projecto, as professoras responsáveis<br />
endossaram um convite a um <strong>de</strong>putado, para<br />
dinamizar um <strong>de</strong>bate escolar sobre o tema.<br />
(Continua na página 16)<br />
Página 5