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Revista 44 - Crea-RJ

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m dos fatores que pode<br />

contribuir para o bem estar<br />

das pessoas e também<br />

Upara a economia de energia elétrica,<br />

em um ambiente construído, é<br />

o aproveitamento da luz natural.<br />

A sensação de se estar em um ambiente<br />

que permita ter contato visual<br />

com o meio externo, além de ser<br />

agradável, possibilita em determinados<br />

horários e condições climáticas,<br />

o desligamento da luz artificial,<br />

economizando energia.<br />

Para isto, o arquiteto tem à sua<br />

disposição diversos elementos arquitetônicos<br />

para o implemento<br />

deste conceito, tendo o cuidado de<br />

se analisar diversos fatores para<br />

não transformar a construção em<br />

verdadeiras “estufas”, ocasionando<br />

um “aumento de carga térmica”<br />

e conseqüentemente um sistema<br />

de ar condicionado com maior<br />

consumo de energia.<br />

Uma opção muito utilizada em<br />

países do hemisfério Norte para o<br />

aproveitamento da luz natural, é a<br />

light shelf (prateleira de luz). Uma<br />

prateleira de luz é um elemento arquitetônico,<br />

quase sempre horizontal,<br />

incorporado às aberturas em<br />

forma de peitoris ou soleiras, que<br />

divide uma janela em duas partes:<br />

superior, destinada à iluminação;<br />

e inferior, destinada à visibilidade<br />

e ventilação.<br />

A light shelf tem dupla função:<br />

sombreamento e redirecionamento<br />

da luz difusa para as áreas mais<br />

profundas e distantes da janela,<br />

Por: Patricia Sales,<br />

Sabrina Cordeiro<br />

e Wânia Nascimento.<br />

Arquitetas especialistas<br />

em eficiência energética<br />

em edificações.<br />

minimizando a necessidade do uso<br />

extensivo de iluminação artificial.<br />

Podem ser construídas com diferentes<br />

materiais (alumínio, chapas<br />

de ferro ou outros materiais metálicos,<br />

de concreto armado, de<br />

material plástico e de madeira) e<br />

em diferentes cores.<br />

Devido às suas características<br />

atendem simultaneamente a: possibilidade<br />

de ser elemento dinâmico,<br />

variando o ângulo de inclinação<br />

de acordo com os horários,<br />

visando direcionar melhor a<br />

iluminação; execução possível de<br />

ser harmonizada com o projeto da<br />

edificação; custo de execução<br />

compensado pela redução na sua<br />

manutenção, durabilidade em relação<br />

a persianas e cortinas usadas<br />

para sombreamento; situada<br />

acima da linha de visão, permitindo<br />

contato com o exterior; consequente<br />

melhoria da qualidade<br />

visual do ambiente.<br />

Podem, ainda, ter formas planas<br />

ou curvas e estar posicionadas<br />

na horizontal ou inclinadas em relação<br />

às fachadas, além da possibilidade<br />

de ser exterior, interior ao<br />

ambiente ou ambas.<br />

Critérios para utilização<br />

A estratégia de utilização desses<br />

elementos numa composição<br />

arquitetônica leva em consideração<br />

os critérios a seguir: orientação solar<br />

da fachada; ângulo do fluxo luminoso<br />

incidente em relação a superfície<br />

das estantes, que muda con-<br />

em revista 31

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