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2º Simulado ENEM - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

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E) levou-o a pesquisar e a valorizar, criativamente, a força<br />

expressiva da língua falada pelos nativos.<br />

28. (UESPI) Sobre a prosa romântica no Brasil, representada pelo<br />

Romance Romântico, podemos afirmar que<br />

A) Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar são os<br />

únicos romancistas românticos brasileiros.<br />

B) As obras românticas faziam a análise crítica dos valores<br />

da sociedade da época.<br />

C) Os personagens eram apresentados através de uma<br />

elaborada análise psicológica.<br />

D) Apesar de oscilarem entre o folhetinesco e a percepção<br />

da realidade brasileira, as narrativas desmascaram as<br />

aparências da elite brasileira de então.<br />

E) Com uma estrutura de folhetim, o romance romântico<br />

sempre incluía no tema central um par jovem e<br />

apaixonado, que tinha dificuldades na realização desse<br />

amor.<br />

29. (AESPI/ADAPTADA) Sobre o romance romântico no Brasil,<br />

percebemos que:<br />

A) Suas características mais marcantes foram a profundidade<br />

psicológica e a análise crítica dos costumes da<br />

sociedade contemporânea.<br />

B) Não correspondeu, em grande parte, ao gosto da burguesia,<br />

a classe em ascensão no período, mais afeita às<br />

epopéias clássicas.<br />

C) Se desenvolveu frequentemente sob a forma do folhetim,<br />

texto publicado nos jornais em capítulos, baseado em<br />

enredos de complicação sentimental, aventuras e visão<br />

crítica dos costumes e valores de época.<br />

D) Teve nuances regionalistas, urbanas e passadistas, que,<br />

apoiadas no propósito de afirmação da nacionalidade, se<br />

exprimiram na exaltação da paisagem e dos costumes<br />

brasileiros.<br />

E) Inclui obras como A Moreninha, de Joaquim Manuel de<br />

Macedo, Inocência, de Visconde de Taunay, O Seminarista,<br />

de Bernardo Guimarães, e O Guarani, de Manuel<br />

Antônio d Almeida.<br />

30. (FUVEST-SP / ADAPTADA) O romance Memórias de um<br />

sargento de Milícias inovou significativamente na literatura<br />

romântica brasileira, onde percebemos, quanto ao seu<br />

protagonista que<br />

A) Ele é uma espécie de barro vital, ainda amorfo, a que o<br />

prazer e o medo vão mostrando os caminhos a seguir, até<br />

sua transformação final em símbolo sublimado.<br />

B) Enquanto cínico, calcula friamente o carreirismo<br />

matrimonial; mas o sujeito moral sempre emerge,<br />

condenando o próprio cinismo ao inferno da culpa, do<br />

remorso e da expiação.<br />

C) A personagem assumida de sátiro é a mascara de seu<br />

fundo lírico; genuinamente puro, a ilustrar a tese da<br />

“bondade natural”, adotada pelo autor.<br />

D) Este herói de folhetim se dá a conhecer sobretudo nos<br />

diálogos, nos quais revela ao mesmo tempo a malícia<br />

aprendida nas ruas e o idealismo romântico que busca<br />

ocultar.<br />

E) Nele, como também em personagens menores, há o<br />

contínuo e divertido esforço de driblar o acaso das<br />

condições adversas e a avidez de gozar os intervalos da<br />

boa sorte.<br />

www.colegioseculus.com.br<br />

31. (PUCCAMP/ADAPTADA) O romance romântico teve grande<br />

contribuição de José de Alencar. Pode-se afirmar, a respeito de<br />

José de Alencar, que:<br />

A) Seus romances de costumes, ambientados na Corte,<br />

transplantaram-se fielmente os modelos de romances<br />

europeus, tal como se dá, por exemplo, em A Moreninha.<br />

B) Sua ficção é sobretudo caracterizada por elementos<br />

satíricos e paródicos, por meio dos quais aponta o ridículo<br />

das teses nacionalistas então em voga.<br />

C) Sua importância vai além do valor propriamente literário de<br />

seus romances: está numa consciência de escritor que<br />

reflete sobre a cultura brasileira e desenvolve um projeto<br />

ambicioso.<br />

D) Sua ficção retrata expressivamente a sociedade brasileira<br />

do fim do século XIX, agitada pela Abolição e pela<br />

República, por cuja implantação, aliás, sempre lutou.<br />

E) Sua glória de escritor só se justifica se pensarmos que o<br />

público que consagrou se comprazia, ao ler seus romances,<br />

com o tom ameno em que se desenvolviam pálidas<br />

historietas sentimentais.<br />

32. (UNIFESP/ADAPTADA) O romance Senhora, de José de<br />

Alencar, inovou significativamente na ficção romântica. Leia o<br />

trecho a seguir desse romance:<br />

“Convencida de que todos os seus inúmeros apaixonados, sem<br />

exceção de um, a pretendiam unicamente pela riqueza, Aurélia<br />

reagia contra essa afronta, aplicando a esses indivíduos o<br />

mesmo estalão. Assim costumava ela indicar o merecimento<br />

relativo de cada um dos pretendentes, dando-lhes certo valor<br />

monetário. Em linguagem financeira, Aurélia contava os seus<br />

adoradores pelo preço que razoavelmente poderiam obter no<br />

mercado matrimonial.<br />

O romance Senhora, ilustrado pelo trecho acima,<br />

A) representa o romance urbano de Alencar. A reação de<br />

ironia e desprezo com que Aurélia trata seus pretendentes,<br />

vistos sob a ótica do mercado matrimonial, tematiza o<br />

casamento como forma de ascensão social.<br />

B) mescla o regionalismo e o indianismo, temas recorrentes na<br />

obra de Alencar. Nele, o escritor tematiza, com escárnio, as<br />

relações sentimentais entre pessoas de classes sociais<br />

distintas, em que o pretendente é considerado pelo seu<br />

valor monetário.<br />

C) é obra ilustrativa do regionalismo romântico brasileiro. A<br />

história de Aurélia e de seus pretendentes mostra a<br />

concepção do amor, em linguagem financeira, como forma<br />

de privilégio monetário, além de explorar as relações<br />

extraconjugais.<br />

D) denuncia as relações humanas, em especial as conjugais,<br />

como responsáveis por levar as pessoas à tristeza e à<br />

solidão dada a superficialidade e ao interesse com que elas<br />

se estabelecem. Trata-se de um romance urbano de<br />

Alencar.<br />

E) tematiza o adultério e a prostituição feminina, representados<br />

pelo interesse financeiro como forma de se ascender<br />

socialmente. Essa obra explora tanto aspectos do regionalismo<br />

nacional como os valores da vida urbana.<br />

“Porque o sucesso tem pressa”<br />

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